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UMA IGREJA VIVA

Acalentar a verdadeira igreja

Da edição de setembro de 2011 dO Arauto da Ciência Cristã


Antes de viajar, sempre oro para ver e expressar a atividade sanadora do Cristo.

Essa foi minha oração, enquanto viajava pelo Brasil, um país de excepcional beleza, durante a primavera do ano de 2006. Foi a luz do Cristo que iluminou a viagem com harmonia e cura.

O propósito da viagem foi o de ajudar uma amiga da família, a qual vive no Rio de Janeiro, e precisava de apoio pois enfrentava um problema no emprego.

Logo no dia seguinte após chegar, caí, sofri uma grave torção no tornozelo e não conseguia apoiar meu peso naquele pé para caminhar. Senti que precisava ficar em quietude para orar e foi o que fiz durante toda a tarde seguinte. Naqueles momentos de oração inspirada, discernindo mais claramente minha identidade como o reflexo da Alma, intocado por qualquer dano, veio-me à mente o pensamento nítido e pacífico de Igreja. Era como se uma luz inundasse meus pensamentos. Senti-me também divinamente impelida a ir à igreja da Ciência Cristã para a reunião de testemunhos daquela quarta-feira. Sabia que aquele era o único lugar onde queria estar; o turismo deixou de ser prioridade.

A partir do momento que minha amiga e eu chegamos à igreja, sentimos um imenso amor. Fomos acolhidas com muito carinho e ternura. Senti-me realmente como se estivesse em casa, mesmo em um país estrangeiro. Uma sensação de radiante alegria e de estar sendo envolvida na afeição espiritual que tem sua fonte no Amor divino preencheu meu coração.

A reunião foi conduzida em português e embora eu não entendesse o idioma, senti-me elevada pela linguagem da Alma, pela terna presença do Cristo, e pela serenidade e alegria que permeava o culto. Percebi verdadeiramente que não havia nada além da presença divina cingindo toda a igreja, a cidade, e o universo. Fiquei comovida com o quanto Deus me amava, e esse amor inundou minha consciência durante toda a reunião.

Levantei-me do banco sem problemas. Meu tornozelo estava completamente curado, e podia caminhar livremente.

Enquanto minha amiga e eu conversávamos com os membros (alguns se comunicaram conosco em inglês), continuamos a sentir um amor muito envolvente. Disseram-nos quão afortunadas éramos por ter estudado a Ciência Cristã durante toda nossa vida. Explicamos que eles eram ainda mais abençoados porque tinham encontrado a verdade da Vida por meio de uma busca profunda e sincera. Eles estavam vibrantes com a compreensão recém encontrada sobre Deus, conforme revelado na Ciência Cristã. Havia três praticistas da Ciência Cristã na igreja, e que haviam se tornado praticistas registrados no Journal, mais ou menos cinco anos após terem encontrado a verdade.

Mal podia esperar para que meu marido me acompanhasse ao culto no domingo seguinte. Por intermédio da humildade sincera daqueles membros queridos, eu havia discernido uma visão mais elevada, mais grandiosa, da Igreja universal, jubilosa e todaabrangente, onde a compaixão, a ternura e o altruísmo brilham como raios de luz. Sento a Igreja Viva com a presença de Deus!

Quando meu marido e eu participamos do Culto Dominical, ele também sentiu o calor genuíno e o amor dos membros que, ao invés de falarem sobre a igreja ou negócios pessoais, procuravam alcançar os visitantes e novos frequentadores com o desejo de abençoá-los. Eles realmente desejavam nos incluir e nos fazer sentir o verdadeiro senso de uma igreja que é como um lar.

Vivenciar essa atmosfera inspiradora abriu meu coração e meus olhos para ver toda a cidade repleta da bondade de Deus. Nós havíamos sido alertados para não usar qualquer tipo de jóias, devido à grande preocupação de sermos assaltados. Entretanto, agora a nossa perspectiva era a de abranger todos no amor e na compaixão do Cristo, ao invés de andar pelas ruas com medo.

Na manhã da segunda-feira seguinte, saí muito cedo para fotografar o nascer do sol sobre o majestoso oceano. Logo ao chegar, vi algumas crianças da região de uma das favelas do Rio. Senti por elas aquele mesmo amor todo-abrangente que havia sentido durante o culto na igreja. Não demorou muito e as crianças já estavam ao meu lado correndo e pulando com muita alegria pela praia. Senti um profundo senso do Cristo em cada uma delas, todas em segurança e cuidadas pelo Pai-Mãe Deus.

Certa tarde, próximo ao fim da viagem, visitei o belo Jardim Botânico da cidade. Enquanto estava lá, comecei a orar pela próxima conferência da Ciência Cristã que a igreja iria patrocinar. Uma mulher se aproximou com um grande sorriso e parou ao meu lado. Ela apontou para cima e ficou falando Deus em seu próprio idioma. Senti-me verdadeiramente unida a essa pessoa, como também unida a toda família humana.

Mais tarde, perguntei a um membro da igreja como eles demonstravam um amor tão puro e abnegado.

Sua resposta foi: "O que desejamos e procuramos expressar em nossa igreja é o Amor e a simplicidade do Cristo. Sabemos que cada pessoa que chega à nossa igreja é atraída por esse amor, e é esse mesmo amor espiritual em cada membro que recebe, abraça e acolhe a todos".

De volta ao meu país, esse senso renovado de uma Igreja repleta de Amor me inspirou a me tornar mais ativa na igreja filial local, para onde levamos as crianças do centro da cidade, e ajudamos suas famílias de muitas maneiras. A jornada de descobrir o espírito do Cristo e da verdadeira igreja e suas bênçãos sem limites fechou o círculo no despertar que promoveu em mim, no sentido de viver mais esse amor, da forma como Jesus o viveu.

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