Há alguns anos, passei por uma mudança drástica no que se refere aos meus parentes mais próximos. Minha mãe e seis de seus irmãos e irmãs, e respectivos maridos e esposas, faleceram no curto período de dois anos e meio.
Eu havia compartilhado momentos importantes de minha vida com essas pessoas, a quem eu admirava. Haviam vivido uma vida honrada e cheia de amor. Por isso mesmo, foi notável que eu tenha me sentido livre do pesar. A profunda consciência de que a vida eterna de todos está em Deus me trouxe alívio do sentimento de total separação. Percebi que o pesar não é o plano de Deus nem para mim nem para ninguém. A Bíblia nos promete que “conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento,” nos permite ser “tomados de toda a plenitude de Deus” (Efésios 3:19). Essa plenitude não inclui o sofrimento.
No Salmo 30:5 lemos: “...Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã”. Penso no “anoitecer” mencionado nesse salmo como se fosse o mal que tenta obscurecer a bondade de Deus. Pode fazer com que uma situação pareça sem esperança e imutável. Mas, na segunda parte dessa afirmação está a promessa de que “a alegria vem pela manhã”.
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