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Original para a Internet

Que mensagem poderia vir, ou não vir, de Deus?

Da edição de novembro de 2017 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 4 de setembro de 2017.


Para deduzir a resposta a essa pergunta, é necessário primeiro reconhecer que Ele sempre manda mensagens espirituais ao coração necessitado. Às vezes parece que as mensagens vindas de Deus não são adequadas aos desafios que enfrentamos, e nos perguntamos como algo espiritual poderia fazer mais do que apenas aliviar o estresse causado pelos problemas. Contudo, podemos fazer mais do que apenas nos acomodar no reconhecimento esperançoso de que Deus ama incondicionalmente Sua criação e está sempre presente com Sua ajuda e apoio. Aquele algo mais que podemos saber é que Deus não só está presente e transmite Sua bondade a todos nós, Suas ideias espirituais, mas faz isso de uma maneira que pode ser compreendida de forma prática para solucionar problemas de toda espécie.

Por exemplo, os patriarcas da Bíblia esperavam ouvir a direção divina e obter resultados que eram contrários ao que parecia possível à perspectiva humana. Como consequência do que eles entendiam ser a promessa de Deus, tiveram notáveis experiências que de fato resolveram problemas. Cada um de nós também tem a capacidade de vivenciar individualmente nossa própria proximidade com Deus, porque Ele está sempre presente, cuidando de nós com amor consciente e nos comunicando a verdade a respeito de nossa relação com Ele.

Mary Baker Eddy claramente comprovou isso em sua vida. Em seus escritos, ela faz muitas menções a sentir a presença do Espírito, Deus, e discernir a direção vinda da ideia divina de Deus, o Cristo. Alguns de seus poemas têm versos como estes: “O Verbo ouviste?”, “Tua voz escutarei / Para não errar”, e também “Avisto... / O Cristo andar / E com ternura a mim chegar, / E me falar” (Mary Baker Eddy, Hinário da Ciência Cristã, 298, 253, 304, tradução © CSBD).

Reconhecer que Deus não apenas está presente, mas também está se comunicando com nossa consciência, faz com que nossa experiência seja melhor, isto é, vemos a natureza de Deus se manifestar.

Portanto, quando Deus se comunica conosco, o que é que Ele diz? Os pensamentos que vêm de Deus, não estariam necessariamente refletindo a natureza da Mente divina que os transmite? As mensagens de Deus têm de expressar Seu amor, Sua bondade, Sua atuação ordenada, Sua terna orientação e Seu abrangente cuidado. Elas inspiram soluções, um senso de paz e segurança, e a clara orientação que atende às necessidades humanas.

A Bíblia tem este versículo muito conhecido: “Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra ...” (Isaías 30:21). Quando vivemos de maneira cristã e ansiamos ter a profunda consciência espiritual de que a essência da Mente divina e de sua criação é o bem, nos tornamos cada vez mais receptivos à mensagem do Cristo, ou seja, a comunicação de Deus à consciência humana, e confiamos nela. Então, constatamos que somos capazes de curar como Jesus ensinou a seus seguidores.

Ceder ao fato de que a natureza de Deus é infinitamente boa, infinitamente amorosa, nos habilita a discernir a orientação de Deus. Compreender que o Cristo está ativo e atuante em nós, e volver nosso pensamento à Mente divina, nosso Pai, é um salto em direção à compreensão, salto esse que todos podemos dar. Desse modo, humildemente atribuímos a Deus somente aquilo que realmente vem dEle. Mas também precisamos entender quando um pensamento é errôneo ou enganador e temos de nos recusar a aceitar aquilo que Deus não está nos dizendo.

Aos catorze anos, um dos nossos filhos se deu conta de que compreender o que Deus não diz a Seu filho pode conduzir à cura. Ele estava praticando salto em altura, quando caiu e a evidência óbvia era de que tinha quebrado o braço. Um treinador correu para prestar socorro e lhe disse para ficar imóvel, enquanto procurava um veículo para transportá-lo.

Ali, deitado no chão, o garoto fechou os olhos e se voltou a Deus em oração. Ele disse que sua oração começou com algo assim: “Deus, o que eu preciso pensar?” Imediatamente veio a mensagem: “Você sabe que Eu não fiz isso”.

Para nosso filho essa foi uma resposta à oração. Então, ele raciocinou: “Se Deus nunca diria que eu estou machucado, nem Ele poderia causar um acidente, o que é que Deus diz”? A resposta foi: "você jamais pode estar separado daquela perfeição espiritual que deve refletir, como criatura de Deus".

No dia seguinte, a radiografia mostrou que, apesar de dois ossos no braço de nosso filho terem sido seriamente fraturados em vários lugares, eles estavam perfeitamente ajustados em todos os pontos e estavam se regenerando rapidamente. Não foi necessária nenhuma cirurgia. O médico comentou que não conhecia ninguém que pudesse ter ajustado todos os fragmentos daquele jeito.

Três dias depois dessa queda, nosso filho participou de uma competição de atletismo, que incluía salto em altura! Depois disso, ele teve uma carreira dinâmica em esportes. Aquela cura física foi o principal fator que levou a uma correta avaliação do que Deus jamais diz a Seu filho, e do que Ele, sim, diz.

Para alcançar a cura, nossa e de outros, tal como fez Jesus, o pensamento precisa ceder a Deus, a Mente. Então, seremos capazes de “... seguir as diretrizes da verdade” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 151, de Mary Baker Eddy), ficar mentalmente alerta e distinguir entre o que Deus comunica e o que, de fato, é uma mentira a respeito da realidade espiritual.

Por exemplo, podemos constatar que estamos menos inclinados a criticar os outros de modo destrutivo, a minar o senso que eles têm do que é correto, e a falar negativamente sobre eles. Em vez disso, simplesmente amaremos nosso próximo de forma mais profunda, em obediência ao Decálogo e aos ensinamentos de Jesus. Também, cederemos humildemente ao fato de que a Mente é capaz de guiar sua própria criação.

A cura se realiza quando desafiamos profundamente os pensamentos que nunca vieram de Deus, negando-lhes autoridade, e somos receptivos às ideias que, sim, vêm de Deus, pois essas são uma poderosa fonte do bem, com a qual podemos contar. Saber que Deus está sempre se comunicando conosco traz-nos conforto e cura.

O Apóstolo Paulo escreveu aos Coríntios: “...nós, porém, temos a mente de Cristo” (1 Coríntios 2:16), O Cristo, a ideia divina de Deus sempre comunica a verdade que emana da natureza de Deus, e Ele é confiável, sábio e eternamente presente. Nós expressamos essa natureza, pois somos a própria semelhança espiritual de Deus, a Mente divina.

Viver de maneira a ouvir aquilo que Deus está nos comunicando é ter a Mente que havia também em Cristo. Isso conduz à cura.

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 4 de setembro de 2017.

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