É interessante notar que a igreja cristã, em seus primórdios, teve de fazer esforços para se manter unida. Parece que os líderes da igreja dos primeiros tempos se deram conta de que as discórdias e as divisões, mais do que qualquer outro fator, poderiam minar a expansão do cristianismo genuíno. O Apóstolo Paulo põe a “discórdia“ na lista das “obras da carne” (ver Gálatas 5:19–21) e continuamente incentiva a união e a harmonia entre os primeiros seguidores de Jesus. De maneira semelhante, Mary Baker Eddy enfatiza, em todos os seus escritos, a necessidade da união na igreja.
Hoje, como outrora, um senso de obstinação mantém o pensamento mais concentrado no ponto de vista pessoal do que no objetivo de viver os dois grandes mandamentos (ver Mateus 12: 29–31). Mas, orar para reconhecer e expressar o amor e a inteligência do Amor divino, Deus, conduz o pensamento para além do ego e abre a porta à união e à harmonia.
As obras sanadoras de Cristo Jesus mostraram que compreender e viver a unidade do homem com Deus é da máxima importância para trazer a cura e a harmonia à esfera humana. Além disso, há o conceito radical sobre o fato de que Deus é a Mente e de que o homem, a semelhança espiritual de Deus, é inseparável dEle e só expressa essa Mente única. Essa verdade é uma realidade absoluta, portanto, o fato espiritual do existir é que a harmonia é real. O único lugar em que a desarmonia e a dissensão parecem existir é em uma consciência falsa, que se baseia na matéria. Crer que alguém possa realmente estar separado da Mente única é aceitar uma identidade separada de Deus.
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