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Original para a Internet

A mais rica forma de gratidão

Da edição de novembro de 2017 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 21 de setembro de 2017.


O Dia de Ação de Graças é uma tradição nos Estados Unidos e em alguns outros paises. É também, muitas vezes, uma ótima oportunidade para reunir a familia e os amigos. No entanto, a coisa mais importante é a riqueza de nossa gratidão. A forma mais rica de dar graças é a espiritual, é a gratidão pelo bem e pelo amor que Deus outorga a cada um e a todos os Seus amados filhos, em toda parte. Essa é a gratidão que qualquer um pode sentir no coração e expressar em sua vida, ela independe das circunstâncias humanas e, quando é sincera, traz cada vez mais plenamente a evidência do bem e do cuidado de Deus na vida da pessoa.

Em relação à gratidão, talvez o mais importante seja a medida de nossa sinceridade. Essa ideia chamou minha atenção, com bastante força, ao ler novamente o que Mary Baker Eddy diz a respeito da gratidão. Tomemos por exemplo esta afirmação em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Os atos expressam mais gratidão do que as palavras”(p. 3). Esse foi para mim um valioso lembrete de que, embora seja bom expressar verbalmente nossa gratidão pelas bênçãos divinas, talvez em um testemunho no culto de Ação de Graças em uma igreja da Ciência Cristã, a sinceridade da gratidão, contudo, só pode ser medida pelo tanto que a expressamos em nossa maneira de viver.

O que me veio à mente, ao pensar sobre isso, foi como Jesus reagiu, quando observou as pessoas dando suas contribuições em dinheiro.  Ele viu muitos ricos dando o que lhes sobrava, enquanto uma mulher pobre, viúva, deu tudo o que possuía: “duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante”. Jesus chamou seus discípulos e disse-lhes: “Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes. Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento” (ver Marcos 12:41–44).  Comecei a ver como isso se aplica à gratidão pelas valiosas bênçãos que recebemos mediante o estudo da Ciência Cristã. Não importa quão ricos ou pobres sejamos em nossa compreensão das verdades espirituais da Ciência Cristã, a sinceridade de nossa gratidão só pode ser medida pelo quanto estamos dando de nós mesmos por meio da prática dessa compreensão. Dar nosso tudo, na prática do que realmente compreendemos, é  gratidão verdadeira. Essa é a única maneira de ficarmos ainda mais ricos em nossa compreensão de Deus e de Sua criação espiritual. 

Digamos que, de algum modo, nos sintamos sobrecarregados e com falta de inspiração, pode parecer até que não tenhamos suficiente compreensão espiritual para orar a fim de curar algo em nossa vida. Em vez de pensarmos que nos falta compreensão espiritual, poderíamos começar com esta simples ideia: “Eu compreendo que Deus é bom, e que Ele vê e ama o bem em toda a Sua criação”. Então, nos pomos a agradecer a Deus pelo bem,  buscando oportunidades para expressar o bem e para reconhecê-lo nos outros. Talvez isso exija no começo muito empenho, mas ao persistirmos, começamos a perceber a evidência do bem onde antes não o víamos. Aquele aparente estado mental nublado começa a clarear. Com isso, compreendemos um pouco mais claramente como a manifestação do bem divino no homem tem o poder de curar. 

Também vem ao pensamento algo mais sobre o que compreendemos a respeito de Deus e Sua criação espiritual, e buscamos oportunidades para pôr isso em prática. Nossa compreensão sobre as verdades espirituais da Ciência Cristã torna-se mais rica, e nossa habilidade natural de pôr essa compreensão em prática também se revela. Logo nosso coração começa a se regozijar, porque percebemos o que significa viver a gratidão. Assim, não só percebemos que a cura é possível, mas ela começa a se manifestar em nossa experiência.

O Salmo 95 nos faz este convite: “Vinde, cantemos ao Senhor, com júbilo, celebremos o Rochedo da nossa salvação. Saiamos ao seu encontro, com ações de graças, vitoriemo-lo com salmos”  (versículos 1 e 2). Vamos nos propor, a partir de hoje e todos os dias, a fazer com que nossa vida cante de gratidão a Deus, pondo em prática, com todo nosso empenho, ainda que seja um pouco daquilo que compreendemos das verdades que vêm a nós mediante o Confortador, a Ciência Cristã. Aceitemos esse convite e também aquele que está na terceira estrofe do Hino 139 do Hinário da Ciência Cristã:

Com o amor seguindo vais;
Confiança plena deves ter.
Aos céus os olhos ergue já,
De coração, a todos dá.
De paz, a vida vais gozar;
Com o Amor, seguindo vem.
(Minny M. H. Ayers, adapt. © CSBD)

 "De coração, a todos dá", significa viver aquilo que compreendemos e temos no coração a respeito das verdades espirituais que, de forma tão abundante, nos são dadas por Deus por meio do Cristo e da Ciência Cristã. Viver assim é a maneira mais rica de dar graças. Ela traz grande riqueza de bênçãos, ou seja, uma compreensão cada vez maior da Ciência Cristã, a espiritualização e a cristianização de nosso caráter e toda espécie de cura em nossa vida e, quem sabe, na de muitos outros.

Barbara Vining

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 21 de setembro de 2017.

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