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“A vastidão da Ciência Cristã”*

Da edição de junho de 2017 dO Arauto da Ciência Cristã

Tradução do original em inglês publicado na edição de julho de 2016 do The Christian Science Journal.


Se você estiver na beira da praia, perto de mim, poderemos ambos sentir o frescor da água do mar que molha nossos pés descalços. Ou podemos observar as ondas suaves desfazerem lentamente o que restou de um castelo de areia. Em um dia claro, talvez possamos ver alguns quilômetros de azul ondulante que vai ao encontro do horizonte. E acreditaremos ter obtido uma boa ideia do que é o mar.

Mas esse cenário mostra tão pouco da imensidão real do oceano! Milhares e milhares de milhas náuticas se estendem muito além de onde nós estamos, ligando as costas de todos os continentes. Abismos gigantescos se escondem debaixo de sua superfície. E a atividade incessante das poderosas correntezas causa impacto no clima de todo o planeta.

É fácil perder de vista esse nível de magnitude, porque o padrão da mente humana é pensar pequeno demais... e contentar-se com isso.

Será que temos consciência de como essa tendência mental para a pequenez pode sutilmente causar erosão na nossa habilidade de praticar a Ciência Cristã com eficácia? Se não for contestado, esse tipo de pensamento reduz nossas expectativas e minimiza a nossa compreensão do poder da Ciência Cristã. Como? Talvez dizendo que ela teve início em 1866. Que é uma denominação restrita. Que nossa filial é apenas uma das muitas instituições religiosas da cidade. Que é apenas uma das tantas opções para cuidar da saúde. Que poderia dar certo para alguns, mas não para outros.

Declarações errôneas e depreciativas como essas requerem correção para restabelecer nosso senso de maravilha diante do poder ilimitado da Ciência Cristã e perante sua habilidade inigualável de levar a cura e a redenção a todo problema humano. Considere, por exemplo:

  • Mary Baker Eddy descobriu esta Ciência há 150 anos, mas ela ficou maravilhada por sua existência eterna. Em um título marginal, em seu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, ela escreve: “A Ciência Cristã, tão antiga como Deus” (p. 146). Ela não é meramente um derivado do Cristianismo. Ela é a essência do Cristianismo, tendo Cristo Jesus como o praticista ideal destas leis atemporais de Deus que abrangem todo o universo.
  • Por ser Deus, o Princípio divino desta Ciência, “universal; não limitado a nenhum lugar, nem definido por nenhum dogma, nem propriedade de nenhuma seita” (Mary Baker Eddy, Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883–1896, p. 150), a Ciência Cristã pertence a todos. “As duas maiores palavras no vocabulário do pensamento”, escreve Mary Baker Eddy, “são ‘Cristão’ e ‘Ciência’ ” (Não e Sim, p. 10). É impossível pensar em algo maior ou mais inclusivo.
  • Com base no êxito de sua própria prática e da de seus alunos, Mary Baker Eddy provou que a Ciência Cristã é capaz de atingir todo o espectro das necessidades quanto à saúde. Ela afirma: “Há vários métodos de tratar as doenças, os quais não estão incluídos nos sistemas geralmente aceitos; mas existe um só que deveria ser apresentado ao mundo inteiro, e esse é a Ciência que é Cristã, e que Jesus pregava e praticava, a qual ele nos deixou como seu precioso legado” (Ciência e Saúde, p. 344).
  • E a Igreja de Cristo, Cientista, que é mundial, dedica-se a fazer exatamente isto: apresentar esta Ciência a toda a humanidade. Ninguém é deixado de fora da circunferência dessas leis espirituais.

É importante reconhecer que assim como uma única onda a desmanchar um castelo de areia pertence a algo muito maior, tendo por trás um poder imenso, assim cada manifestação da Ciência Cristã na experiência humana revela algo da onipotência — do fato de que Deus tem todo o poder. E não há nada de pequeno nisso.

Pense em como os tratamentos de saúde hoje permanecem presos dentro dos limites da matéria, ou da mente humana, ou de ambos. Mas o tratamento da Ciência Cristã tem por base a natureza infinita de Deus para estabelecer na consciência humana a expressão total da saúde, vigor, atividade e vivacidade. O fato de que Deus é tudo, todo o bem, é o fundamento desse tratamento. As realidades espirituais e a lógica divina, iluminadas pela oração, não deixam lugar para nenhum desvio de tudo o que é bom. E isso alinha o pensamento e a ação com a divina imagem e semelhança que é nossa verdadeira identidade, uma identidade que nunca é tocada pelo pensamento mesquinho da doença, da lesão ou do envelhecimento. A cura é a consequência natural.

Como suporte a essa forma singular de tratamento, a Enfermagem da Ciência Cristã transcende até mesmo os cuidados humanos mais compassivos para os que estão em busca da saúde. Livre do modelo que procura simplesmente consertar um mecanismo material, a Enfermagem da Ciência Cristã mantém no pensamento a perfeição de Deus e a perfeição do homem — e de todos nós — como o modelo mental. A natureza espiritual de cada pessoa que está sendo cuidada, é valorizada e evidenciada enquanto estes enfermeiros da Ciência Cristã atendem às necessidades humanas e continuamente têm a expectativa da cura.

Há inúmeras palestras disponíveis, presenciais ou on-line. Mas somente uma conferência da Ciência Cristã apresenta ao público as verdades universais da Vida eterna, enfrenta a mesquinhez dos tópicos que condenam este sistema espiritual de cura e apresenta ao público a extraordinária mulher que o descobriu. E para continuar a alimentar o pensamento daqueles que são tocados pelas conferências, os sólidos recursos espirituais da Sala de Leitura da Ciência Cristã são diferentes de tudo o que é oferecido à comunidade.

A Sociedade Editora da Ciência Cristã provê para as Salas de Leitura e os assinantes as Lições Bíblicas da Ciência Cristã, bem como os periódicos com recentes exemplos da relevância e eficácia contínuas desta descoberta espiritual. Registrar, preservar, proclamar ao mundo: estes são os papéis específicos de The Christian Science Journal, Sentinel e dO Arauto (ver Mary Baker Eddy, The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany [A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Vários Escritos], p. 353).

Mas foi no último presente de Mary Baker Eddy à humanidade, uma publicação de notícias diárias, cujo objetivo é “não prejudicar ninguém, mas sim abençoar toda a humanidade” (Miscellany, p. 353), que houve grande resistência em colocar os termos Ciência Cristã no nome, até mesmo por parte dos membros da igreja que tinham a tarefa de implantar esse jornal. Contudo, ela não cedeu. A única maneira eficaz de monitorar as tendências do pensamento no mundo, e para o mundo, é através das lentes desta Ciência universal. Assim, de todos os meios de comunicação de massa, The Christian Science Monitor é o que está incomparável e poderosamente equipado para pôr a descoberto o que está impedindo o progresso da humanidade e para inspirar com sólidos exemplos de bom êxito em alguns dos problemas mais graves e difíceis da condição humana.

“O poder da Ciência Cristã e do Amor divino é onipotente”, escreveu esta pioneira espiritual. “É realmente capaz de romper as amarras e destruir a doença, o pecado e a morte” (Ciência e Saúde, p. 412). Que lembrete do impacto sem limites da Ciência Cristã onde quer que ela é aplicada! Aquilo que é infinito no escopo, nos impele a pensar grande continuamente, a viver com maior amplidão e a compartilhar esta Ciência com largueza e alegria naturais, na confiança de que ela abençoa a todos.

Robin Hoagland

*Ciência e Saúde, p. 330

Tradução do original em inglês publicado na edição de julho de 2016 do The Christian Science Journal.

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