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Confiança no governo de Deus

Da edição de junho de 2017 dO Arauto da Ciência Cristã

Tradução do original em inglês publicado no jornal The Christian Science Monitor em 19 de janeiro de 2017.


O mundo de hoje certamente precisa da confiança que o escritor dos Salmos da Bíblia demonstrou, ao cantar: “Pois do Senhor é o reino, é ele quem governa as nações” (Salmos 22:28). Claramente, esse homem tinha tanta fé no fato de que Deus, a Mente onisciente e onipotente, estava no controle e satisfazendo tanto às nossas necessidades como às da humanidade, que ele se alegrava por meio de cânticos. Que exemplo! Foi o que muito me ajudou, diversos anos atrás. 

Em minha profissão anterior, eu ocupava um cargo de gerência em uma empresa onde a ética, a integridade, a justiça e a bondade eram frequentemente ofuscadas pela ganância e pela presunção e orgulho. Minha inclinação natural de obedecer aos princípios éticos e expressar alegria muitas vezes criava atritos com a liderança da empresa. Embora eu fizesse um bom trabalho, tivesse contribuído de forma significativa para a margem de lucro, e chefiasse uma equipe leal, com frequência eu era duramente criticada.

Por bastante tempo, as críticas pareciam ser muito pessoais. Não conseguia compreender a razão disso e muitas vezes me queixava desse tratamento injusto com colegas, quando nos encontrávamos nos intervalos, e com familiares e amigos. Repetir minhas insatisfações só piorava as coisas.

Então, finalmente, um dia voltei minha atenção para o Salmo mencionado acima. Comecei a compreender que eu também podia confiar no fato de que Deus, e somente Deus, estava governando, protegendo e estimulando a todos, naquela organização. Independentemente do cargo, nós todos éramos filhos de Deus igualmente amados e valorizados, criados para a glória dEle. Pude substituir as frustrações e a raiva com minhas próprias canções de gratidão pela oportunidade de apoiar aquelas pessoas, reconhecendo que elas, e eu mesma, éramos todos filhos de Deus, puros e retos por natureza. Foi necessária muita persistência para manter e realmente fazer uso dessa linha mais elevada de pensamento, mas valeu o esforço. Tornei-me uma pessoa mais feliz e, consequentemente, a relação com meus superiores tornou-se mais harmoniosa.

Quando relembro essa experiência, ao longo dos anos, três lições fundamentais se destacam. A primeira, é que aprendi que o problema nunca havia sido eu ou os meus superiores. O mal nunca é pessoal. A desarmonia entre nós era o resultado de uma visão falsa acerca da nossa verdadeira natureza espiritual. Como filhos de Deus, governados por Ele, nós todos éramos inocentes. A oração eliminou essa falsa maneira de ver e trouxe harmonia à situação.

A segunda, foi que aprendi a não cair na tentação de participar das proverbiais conversas entre colegas na hora do café. Sentir o controle de Deus e usar meu tempo e energia para ver o bem em meu próximo, em vez de ficar comentando sobre personalidades e opiniões, provou ser muito mais benéfico, tanto para mim mesma como para os outros.

A terceira lição que aprendi, de suma importância, foi compreender que se eu desejo ver a harmonia manifestada de forma mais constante, tenho de amar da maneira que Cristo Jesus ensinou: “Que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros” (João 13:34). Além disso, ele também ordenou: “Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão” (Mateus 7:5).

Falando sobre essa exigência, a Descobridora da Ciência Cristã escreveu: “Ele [Jesus] insistia na regra e demonstração da Ciência divina: isto é, que primeiro lançasses fora tua própria aversão e ódio pela ideia de Deus — a trave em teu próprio olho, que te impede de ver claramente para tirar o argueiro do mal dos olhos dos outros” (Mary Baker Eddy, Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883–1896, p. 336). 

Quer seja nas empresas ou no governo, se desejamos ver a Deus, o bem, como o único poder verdadeiro, nós podemos. Precisamos apenas recorrer à ajuda do Pai que temos em comum com todos e estar dispostos a fazer nossa parte, praticando a fraternidade e a bondade para com todos. À medida que fizermos isso, tal como o Salmista, sentiremos a confiança no controle do Amor divino. Também podemos encontrar aquela paz de que fala outro hino inspirador:

Vivamos sem temor,
Bem perto Deus está;
É escudo, fé, canção,
Vigor e salvação.
Seu reino é eterno.
(Frederic W. Root, Hinário da Ciência Cristã, 10, tradução © CSBD)

Tradução do original em inglês publicado no jornal The Christian Science Monitor em 19 de janeiro de 2017.

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