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Aceitar toda a verdade

Da edição de junho de 2017 dO Arauto da Ciência Cristã

Tradução do original em inglês publicado na edição de 16 de fevereiro de 2017 do Christian Science Sentinel.


Quando eu estava na escola, eu não gostava muito de matemática. Mas depois, passei a apreciar a ciência absoluta da matemática por causa de algumas ideias que ela me deu com relação à Ciência do Cristianismo. 

Na matemática existem princípios que não podem ser mudados, pois isso tornaria inválida a ciência da matemática. Se, por exemplo, você tentar fazer com que a soma de dois mais dois seja cinco, talvez porque você pessoalmente goste mais dessa resposta ou porque ela se encaixe melhor às suas necessidades pessoais, então, praticamente todas as outras operações dentro do sistema matemático, seriam invalidadas. Se dois mais dois for igual a cinco, então dois mais três não poderia ser igual a cinco, e cinco menos dois não poderia ser igual a três.

A fim de praticar a ciência da matemática de forma que dê resultados certos, você tem de ser absolutamente correto em todos os cálculos que fizer. Você não pode simplesmente escolher os cálculos que você gosta. Para entender a matemática é preciso aceitar o sistema e aplicá-lo da melhor forma possível, mesmo se você só entender uma pequena parte das leis da matemática.

 Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, revelou a Ciência divina do Cristianismo e demonstrou como essa Ciência pode ser posta em prática. Por meio do estudo dos ensinamentos e das obras de Cristo Jesus, e das verdades espirituais que se encontram em toda a Bíblia, ela descobriu as leis espirituais absolutas e científicas subjacentes às obras de Jesus.

Jesus disse: “...Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). Ele estava indicando a natureza absoluta de suas palavras, de suas obras e dos resultados de cura. Embora a Ciência divina demonstrável que estava por trás de suas palavras e obras de cura ainda não tivesse sido descoberta, Jesus, ao profetizar a vinda do Consolador, do Confortador, que ele disse que “vos ensinará todas as coisas” (João 14:26), deu a entender que essa Ciência seria revelada mais tarde.

Ao revelar esse Confortador, a Ciência divina, à humanidade, e sua capacidade para curar, a Sra. Eddy provou que a obediência à Ciência do Cristianismo, às suas regras e leis, oferece a salvação de todos os males do mundo material. Ela escreveu que o sistema de cura da Ciência Cristã “foi testado a fundo, não lhe tendo sido encontrada nenhuma insuficiência; mas para alcançar as alturas da Ciência Cristã, o homem tem de viver em obediência ao Princípio divino dessa Ciência” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. viii).

Qualquer sugestão de que as leis reveladas da Ciência divina e seu sistema científico de cura não sejam completas ou definitivas seria uma proposta sorrateira de prejudicar a Ciência Cristã e impedir que ela seja posta em prática com êxito. As leis da Ciência divina não mudam. A Sra. Eddy declara: “Nesta época, é preciso aceitar a Ciência Cristã por indução. Admitimos o todo, porque uma parte está provada e essa parte demonstra e prova o Princípio inteiro” (Ciência e Saúde, p. 461).

Não é necessário que compreendamos ou pratiquemos a Ciência do Cristianismo no mesmo grau em que Jesus o fez, a fim de aceitar a Ciência em sua totalidade e nos esforçarmos para aplicá-la da melhor forma possível em nossa vida diária. Podemos conhecer os resultados práticos dessa Ciência porque Jesus os demonstrou em seu ministério de cura e por causa do excepcional histórico de curas da Sra. Eddy. 

À medida que começamos a provar o Princípio divino dessa Ciência de maneiras modestas, de acordo com nossa atual compreensão e obediência às suas regras, estaremos preparados para continuar demonstrando a Ciência em um grau ainda maior em nossa vida. Mas lembremo-nos de que é o poder de Deus que cura, portanto um pensamento receptivo, inocente, pode produzir a cura.

Uma jovem que conheço compreendeu a liberdade que provém de aceitar a verdade absoluta da Ciência Cristã, conforme revelada em Ciência e Saúde. Ela estava lutando com um desafio físico persistente, e também com um relacionamento de namoro muito desarmonioso. Ela se deu conta bem claramente de que seu crescimento espiritual precisava ser uma consideração primordial em suas orações, no tocante à harmonia em seu relacionamento de namoro.

Ela se identificava como Cientista Cristã, mas achava que havia certos ensinamentos em Ciência e Saúde que estavam desatualizados e não faziam parte da experiência moderna. Um desses ensinamentos é a santidade e a pureza na aliança matrimonial. Ciência e Saúde declara: “A castidade é o cimento da civilização e do progresso. Sem ela não há estabilidade na sociedade, e sem ela não se pode alcançar a Ciência da Vida” (p. 57). 

É o poder de Deus que cura, portanto um pensamento receptivo, inocente, pode produzir a cura.

Esse jovem casal achava que eles se amavam o suficiente para ter relações sexuais antes do casamento e que essas relações eram aceitáveis devido ao amor que sentiam um pelo outro. À medida que a jovem orava sobre o conceito de pôr em prática a verdade espiritual cientificamente, de acordo com as leis divinas descobertas pela Sra. Eddy, ficou claro para ela que, para alguém continuar a crescer espiritualmente, e para curar, a Ciência Cristã deve ser inteiramente aceita, inclusive sob o ponto de vista moral. Provavelmente nenhum de nós pratica essa Ciência de forma perfeita todos os momentos, mas nossa plena aceitação da Ciência e nossos melhores esforços para aceitar seus preceitos básicos são fundamentais para o progresso na demonstração da Ciência divina.

Depois de profundo estudo e oração baseados no capítulo intitulado “O matrimônio” em Ciência e Saúde, ela compreendeu que, para ter um relacionamento que resultasse em crescimento espiritual e que apoiasse sua capacidade de demonstrar, com bons resultados, as leis divinas da cura, ela precisava seguir os padrões morais da Ciência Cristã.

Assim que ela tomou a decisão de ajustar suas ações para ser obediente aos requisitos da Ciência divina, ela obteve a liberdade completa. O problema físico foi rapidamente curado e, embora o relacionamento com o namorado tenha terminado, ela logo começou outro namoro maravilhoso, que floresceu em um belo casamento. Esse novo relacionamento foi construído sobre o desejo de ambos os parceiros de pôr em prática toda a verdade da Ciência Cristã. O estudo e a prática da Ciência Cristã por parte da jovem cresceram imensamente desde aquela época e ela tem conseguido ajudar os outros a crescer espiritualmente e a vivenciar a cura.

Pode ser tentador aceitar algumas verdades da Ciência Cristã, em especial as verdades aparentemente “mais fáceis” ou mais convenientes que têm a ver com o fato de Deus ser um Deus amoroso, que perdoa e está sempre presente, e, ao mesmo tempo, questionar ou rejeitar declarações que são mais difíceis de compreender ou que vão contra a essência do pensamento e do modo de agir aceitos popularmente. No entanto, mais cedo ou mais tarde, temos de deixar tudo pelo Cristo, isto é, deixar para trás concepções, pressões e crenças meramente materiais, a fim de praticar honestamente a Ciência do Cristo.

Isso pode não ser fácil, e pode exigir vigilância e oração diárias para sermos obedientes. Mas se aceitarmos que dois mais dois são quatro, então devemos também aceitar que duzentos bilhões mais duzentos bilhões são igual a quatrocentos bilhões, mesmo se não pudermos conceitualizar o escopo total dessa operação.

Na Ciência Cristã, se devemos aceitar uma das leis de Deus como verdadeira, então temos de aceitar todas as aplicações dessa lei, bem como a verdade de todas as outras leis de Deus. Quando trabalhamos diligentemente para fazer isso, estamos no caminho da salvação, de ficar livres da dor, do medo, da violência, da opressão, da carência, do terror e de todos os outros males do mundo material. Aceitar toda a Ciência do Cristo não pode ser algo que nos restringe ou que seja ultrapassado. A Ciência não pode nos impedir de ter relacionamentos corretos, atividades corretas, segurança ou suprimento. Ao contrário, ela traz liberdade, realização, segurança, paz e cura a todos os aspectos da vida.

Tradução do original em inglês publicado na edição de 16 de fevereiro de 2017 do Christian Science Sentinel.

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