Sempre que oro por um problema mundial, o que ajuda a me sentir menos abstrata em minhas orações é descobrir como purificar, nem que seja minimamente, meu próprio coração a respeito daquele problema em particular. Cristo Jesus encorajou seus seguidores assim: “Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão” (Mateus 7:5). Mary Baker Eddy dá seguimento a esse tema quando ela orienta o sanador cristão desta maneira: “Reconhece e lança fora de tua própria consciência aquilo que é dessemelhante do ‘ungido’, então discernirás o erro que, na mente de teu paciente, faz com que seu corpo esteja enfermo, e removerás esse erro, para então descansar como a pomba após o dilúvio” (Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883–1896, p. 355).
Portanto, com a corrupção predominando em todos os noticiários, recentemente, comecei a orar sobre esse tópico e a considerar de que forma eu poderia eliminar a corrupção dos meus próprios pensamentos. A primeira inspiração que tive foi uma declaração de Paulo: “Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo” (2 Coríntios 11:3). Bem, isso foi direto ao alvo. Superficialmente, já pude perceber quantas vezes os atropelos da vida humana fazem com que as coisas pareçam tudo menos simples, e percebi também como às vezes eu me deixava ficar mais absorvida nos detalhes humanos, ao invés de pensar de forma espiritual, aquele pendor do Espírito que a Bíblia diz ser “vida e paz” (Romanos 8:6).
Mas, com um olhar ainda mais profundo, pude ver como eu precisava estar alerta para não ser tentada a “sacrificar meus princípios” e aceitar a evidência dos sentidos físicos, isto é, me curvar diante dos argumentos de dor, fadiga e medo, ao invés de confiar na Palavra de Deus, confiar no fato simples e poderoso de que Deus é Tudo-em-tudo. Eu sabia que se alguém me oferecesse todo o dinheiro do mundo para eu abandonar a prática da Ciência Cristã, a prática de dar testemunho da totalidade de Deus, eu rejeitaria categoricamente a oferta. No entanto, pude ver que, às vezes, eu ainda estava sendo sutilmente corrompida a aceitar “subornos” da mente mortal, assimilando pensamentos furtivos de que talvez alguma outra coisa pudesse cuidar melhor de mim do que Deus e de que eu devesse obediência às leis materiais da saúde, medicina, dietas e exercícios.
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