Ver a nós mesmos e aqueles que estão no governo como realmente todos somos, ou seja, expressões espirituais da Mente que é Deus, estabelece um alto padrão e constitui uma parte vital da salvação universal que Deus efetuará devido à Sua própria bondade e amor
infinitos.
Em sua carta aos cristãos de Roma, Paulo escreve que eles deveriam estar sujeitos às autoridades, não apenas para evitar a ira dos governantes, mas para fazer o que é certo (13:1–7). De acordo com Paulo, aqueles que estão no poder são servos de Deus. Essa declaração surpreendente mostra uma firme confiança em Deus, se levarmos em conta que as autoridades adoravam ídolos, perseguiam os cristãos e permitiam que outros fizessem o mesmo. Segundo a maioria dos estudiosos, Paulo escreveu a epístola aos Romanos por volta do ano 56 da Era Cristã, quando Nero, não lembrado exatamente pela excelência de sua administração, era o imperador. No entanto, assim como Jesus pagou o imposto do Templo (ver Mateus 17:24–27), e recomendou dar “a César o que é de César” (Mateus 22:21), Paulo aconselha a respeitar as autoridades e a pagar os impostos.
Provavelmente, Paulo e Jesus não deviam estar defendendo algum governo em particular nem dando sua aprovação a alguma ação específica, mas sim consideravam o governo humano como um servo para os propósitos de paz e de harmonia de Deus.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!