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Original para a Internet

Cura de deficiência visual

Da edição de dezembro de 2018 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 8 de outubro de 2018.


Na adolescência, eu usava óculos. Com o passar do tempo, o grau das lentes aumentou, e eu precisava pôr os óculos para ver de perto e tirá-los para ver de longe. Nessa época, também usava lentes de contato com frequência, e isso fazia com que tirar as lentes fosse algo ainda mais incômodo. Um amigo sugeriu que eu usasse uma lente somente em um dos olhos. O oftalmologista concordou com a recomendação dele e acrescentou que “o cérebro” se ajustaria e permitiria que eu enxergasse de longe com um olho e de perto com o outro. Mas isso logo ficou difícil. 

Resolvi orar a respeito da dificuldade que enfrentava ao usar só uma lente. Foi aí que percebi a tolice de pensar dessa maneira. Como poderia orar para fazer com que a lente de contato funcionasse em um olho e para que o outro enxergasse sem a lente? 

Mary Baker Eddy escreveu em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras:“Para curares por meio de argumentos, descobre o tipo da doença, encontra seu nome, e alinha tua defesa mental contra o físico” (p. 412). Decidi que eu tinha de enfrentar especificamente a sugestão de que a vista poderia ser menos do que perfeita. 

Ao pensar sobre a alegação de que os olhos possam ter uma capacidade de foco deficiente ou um formato irregular, ocorreu como que um estalo em meu pensamento. Vi claramente como esse conceito era falso, tanto a meu respeito quanto a respeito de qualquer outra pessoa. Deus criou o homem perfeito, com um foco espiritual, pleno e divinamente vigoroso. Depois disso, guardei as duas lentes de contato no estojo e segui adiante. Como já estava acostumada a ter às vezes a visão embaçada, não me preocupei quando, de início, não conseguia enxergar com clareza. Eu já havia vivenciado suficientemente o poder da cura divina em minha vida, por isso tive a plena expectativa de que essa limitação seria superada através da oração, ainda que não fosse imediatamente.

Lembrei-me da definição espiritual de olhos no Glossário de Ciência e Saúde, que diz, em parte: “Discernimento espiritual — não material, mas mental” (p. 586). Sempre que a sugestão de vista embaçada chamava minha atenção, eu a contradizia, afirmando a visão mais clara — a verdadeira visão da realidade divina e da criação perfeita de Deus. Dizia para mim mesma: “Não! Deus me criou de modo perfeito. Eu tenho discernimento espiritual!” Afinal, como a Sra. Eddy escreveu emUnidade do Bem: “O Espírito é o único Criador, e o homem, incluindo o universo, é Seu conceito espiritual” (p. 32). O resultado foi que minha vista melhorou, à medida que meu pensamento melhorava. Tempos depois, achei o estojo com as lentes, abandonado no fundo da minha bolsa e joguei-o fora. Mas não joguei fora a lição que havia aprendido. Isso foi há mais de dez anos e ainda desfruto de uma visão excelente.

No entanto, outro desafio, vez ou outra, causava-me incômodo na vista. Pontos pretos flutuavam e se moviam dentro do meu campo de visão. Quando fiquei sabendo que esse problema é supostamente causado pela idade avançada, fiquei firme no fato de que tal alegação era falsa. Como poderia a quantidade de vezes em que a terra girou em volta do sol, comigo junto, afetar meu discernimento espiritual? Não poderia. Expulsei os sintomas de meu pensamento, mas não ignorei a mentira. Contradisse a crença, a mentira, de que exista substância e inteligência na matéria, compreendendo que tudo é Espírito e espiritual. A medida que me firmei na convicção de que não sou mortal mas sou, na verdade, espiritual, os pontos escuros desapareceram e não retornaram. 

Ao estudarmos esta Ciência, aprendemos que, a todo instante, o cuidado do Amor para com sua própria expressão está sustentando toda a nossa experiência. Quando compreendemos que a fonte e a substância de todo o existir é o Espírito, não a matéria, deixamos de acreditar que uma causa material externa possa afetar nossa vida de alguma maneira. Sou muito grata pelo privilégio de ser uma estudante da Ciência Cristã. 

Carol Coykendall Raner
Forest Ranch, Califórnia, EUA

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