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Original para a Internet

“Quando orares...”

Da edição de dezembro de 2018 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 15 de outubro de 2018.


Os discípulos de Jesus certa vez pediram que ele lhes ensinasse a orar. O que o Mestre pensava sobre como orar com acerto está no Sermão do Monte. Na ocasião, também explicou a maneira errada de orar e mostrou as consequências de cada escolha. A recomendação aos seus discípulos, registrada nas Escrituras, merece profunda reflexão e tem de ser colocada em prática. Jesus disse: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”(Mateus 6:6).

O Mestre primeiramente chama a atenção da pessoa que vai orar. E podemos responder com a mente e o coração abertos, dispostos a dedicar momentos preciosos a essa comunicação celestial. Não é uma opção frívola ou interesseira. É o desejo profundo e sincero de conhecer nossa unidade com Deus de maneira consciente.

O que significa entrar no “quarto”, quando oramos? Literalmente, essa palavra talvez estivesse se referindo a uma espécie de recinto fechado que existia bem no interior das casas daquela época. Ficava no centro das moradias e geralmente era a única peça da casa que tinha porta. Isso sugere algo com relação à nossa disposição espiritual, isto é, um recolhimento ao interior, ao íntimo do ser humano; uma porta fechada a interrupções. Significa ficar a sós com Deus. É nesse recinto que devemos entrar para orar.

O que signi ca entrar no “quarto”, quando oramos? Signi ca car a sós com Deus. É nesse recinto que devemos entrar para orar.

Por que entrar nesse lugar onde se guardavam coisas importantes? Era o lugar onde se guardavam artigos de valor e de uso da família. Simboliza um ambiente onde se guardam os bens, os valores. Não era um ambiente vazio. O que é esse recinto, para nós? É nossa consciência. É lá que guardamos aquilo que mais almejamos e nossos mais elevados ideais espirituais. E é nesse espaço que temos de buscar nosso Pai-Mãe Deus. Os padrões e interesses materialistas que pertencem ao ego humano serão deixados de fora. A influência dos desejos materialistas será silenciada.

Deixem para trás as lembranças ou preocupações do viver humano ou mundano. Mary Baker Eddy mostra claramente a importância dessa abordagem em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Os lábios têm de estar mudos e o materialismo calado, para que o homem possa ter audiência com o Espírito...” (p. 15).

Nesse lugar sagrado estamos em contato com Deus, que nos dá as ideias espirituais que trazem soluções. Esse é o tipo de recolhimento que devemos praticar. Isso é possível, pois levamos nosso “recinto especial” conosco, para onde quer que possamos ir.

Agora ponderemos sobre o trecho: “...orarás a teu Pai, que está em secreto...” O ambiente mental sagrado dessa comunhão é espiritual. A Mente, ou seja, a consciência divina, sabe tudo o de que necessitamos, e conhece nossos pensamentos, antes mesmo que os expressemos em palavras.

Ao considerarmos o trecho “...e teu Pai... te recompensará”, vemos o resultado da oração, segundo a instrução de Cristo Jesus. O Pai tem conhecimento das necessidades de Seus filhos e as satisfaz. Ciência e Saúde faz eco a essa ideia: “O Amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana”(p. 494).

Há versões de traduções da Bíblia, em diversos idiomas, em que o modo divino de recompensar é indicado pela utilização da palavra “abertamente” depois de “te recompensará”. O amor de Deus satisfaz a toda necessidade humana, abertamente, para que todos vejam.

Logo após essa introdução de Jesus a respeito de como devemos orar, ele ofereceu o que ficou conhecido como a Oração do Senhor. Há muito o que aprender nos versos da Oração do Senhor (Mateus 6:9–13).

É de grande ajuda compreender essa oração que Jesus proporcionou, assim como seu significado espiritual, que consta de Ciência e Saúde (ver pp. 16–17). Além disso, percebi que essa oração pode se tornar espiritualmente mais substanciosa para o leitor, se ele pensar em Deus como seu Pai, com ternura, com sentimento como de família. Se entramos no “quarto” da oração com humildade e confiança, é inevitável que cresçamos espiritualmente.

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