Há cerca de uns dez anos eu estava dando aula à tarde e comecei a sentir tonturas. Outra professora que estava passando por ali perguntou se eu estava bem. Respondi alguma coisa incompreensível, e ela imediatamente chamou outras pessoas para ajudar. Vieram paramédicos, e começaram a monitorar minha respiração e batidas cardíacas. Senti-me invadido por receios como estes: Estava tudo bem comigo? Quem estava no controle nesse momento? Poderia eu corrigir a situação por meio da oração?
Raciocinando a partir de um senso espiritual de minha identidade, comecei a pensar especificamente em cada um dos meus receios. Entendi que sou nada menos que uma ideia espiritual de Deus. O Amor divino se reflete nas ações amorosas, a Mente divina se reflete na solução dos problemas e a Verdade divina se reflete em pensamentos bem ordenados e corretos. Minha verdadeira identidade não é um corpo físico que age sem controle e fica sujeito a condições variadas.
Apesar de me sentir mentalmente confuso, eu sabia que minha relação com Deus é ininterrupta. Não sou um ser separado de Deus, mas sim a constante manifestação do existir, do amar e do saber de Deus, sou a expressão ativa de Deus. Isso não poderia mudar, estivesse eu sozinho, com algumas outras pessoas, ou numa sala cheia de estranhos. A presença de Deus está aqui exatamente agora e para sempre.
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