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Original para a Internet

Nunca é tarde demais para praticar a honestidade

Da edição de junho de 2018 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 2 de abril de 2018.


Nem sempre é fácil dizer a verdade. Às vezes é difícil. Outras vezes pode parecer inconveniente. E algumas vezes pode causar constrangimento. Mas dizer a verdade é o que estabelece e mantém relacionamentos honestos, e relacionamentos honestos trazem liberdade à nossa vida.

A boa-nova é que, por mais difícil que às vezes pareça, todos têm o que é necessário para praticar a honestidade. Por exemplo, no evangelho de Lucas temos a história de Zaqueu, um cobrador de impostos com a reputação de cometer fraudes contra o povo local (ver 19:1–10). Zaqueu tinha ouvido falar de Cristo Jesus e queria saber quem era, quando soube que ele passaria pela cidade; então subiu em uma árvore para poder ver por cima da multidão. Para surpresa de Zaqueu, Jesus parou embaixo da árvore e lhe disse para descer, porque iria ficar em sua casa naquele dia.

Zaqueu deve ter se sentido inspirado espiritualmente, durante esse encontro, porque declarou: “Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma cousa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais”. Existem diversas interpretações dos estudiosos sobre o que teria acontecido na ocasião, mas parece não haver dúvida de que Jesus percebeu uma mudança fundamental em Zaqueu, já que respondeu: “Hoje, houve salvação nesta casa”.

O homem espiritual criado por Deus – o que inclui a todos nós – não é propenso a fraudes ou logros.

Apesar de algum comportamento anterior não ter sido talvez muito exemplar, Zaqueu foi atraído para o Cristo, a Verdade, que Jesus exemplificava. Isso indica que a verdadeira natureza espiritual do homem é o reflexo de Deus, que é a própria Verdade divina — e a integridade é a essência de nosso verdadeiro caráter. A qualquer momento, quando abrimos nosso coração a Deus, podemos encontrar um novo senso de honestidade que faz diferença, não apenas para nós mesmos mas também para os que nos são próximos. Esse é o estado natural de todos nós, porque refletimos os atributos do Princípio divino, outro nome para Deus. As qualidades provenientes de Deus, inatas em todos, incluem idoneidade e incorruptibilidade.

Um amigo meu viu a demonstração da autoridade do Princípio, Deus, em seu local de trabalho, após a gerência ter resolvido aceitar vários pedidos a serem pagos em dinheiro, para os quais não emitiriam nota fiscal, o que significava que haveria sonegação de impostos. Meu amigo se recusou a participar desse tipo de transação e, apesar de sua contestação ter sido aceita, a companhia não alterou o procedimento, o que o deixou incomodado. Em meio a essa dificuldade, ele se voltou para Deus em oração, e se sentiu inspirado a refletir sobre a natureza de Deus como Princípio divino, governando toda a Sua criação, e assim pôde encontrar paz de espírito e clareza de pensamento. Deixou de ficar impressionado com o que via e confiou na realidade e influência daquilo que era espiritualmente verdadeiro. Justamente no dia seguinte, sem nenhuma referência à contestação do meu amigo, a gerência decidiu parar com o procedimento ilegal e passou a realizar todas as transações dentro da legalidade.

Isso mostra que mesmo quando, em dado momento, alguém não está agindo conforme o ideal espiritual, nós ainda podemos afirmar que o homem espiritual criado por Deus — o que inclui a todos nós — não é propenso a fraudes ou logros. Nosso reconhecimento, de todo o coração, desse fato espiritual leveda o pensamento da humanidade em geral, ajudando aqueles que precisam ser mais retos a encontrarem a disposição e a força moral para mudar o próprio comportamento.

Dizer a verdade é a inclinação natural em todos. Nossa natureza divina e caráter divino são puros e estabelecidos por Deus, o Princípio divino. Quando cada um de nós põe em prática a honestidade e a integridade, da forma mais elevada que nossa compreensão permite, buscando ver e esperando encontrar essa mesma atitude e comportamento nos outros — reconhecendo que Deus, a Verdade, não exclui ninguém — então essa natureza elevada se torna mais e mais prevalente e evidente, trazendo a cura.

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