Durante este período de mudanças nos regulamentos e protocolos sociais, muitas pessoas se perguntam: “Quando poderemos voltar ao normal?” É natural querermos voltar à rotina e aos hábitos de sempre, sem medo nem trauma, e é importante que assim aconteça. Mas talvez a questão ainda mais importante seja: Queremos realmente voltar ao antigo conceito do que é “normal”? Ou poderíamos aprimorá-lo, cultivando em nós os melhores traços de caráter e, ao mesmo tempo, deixando de lado os que são menos desejáveis?
Como seria se, de agora em diante, todos nos comprometêssemos a ser mais voltados para as coisas do Espírito (ver Romanos 8:6), o que inevitavelmente acarreta mais honestidade, compaixão e alegria, e menos julgamento crítico, condenação ou ódio? Coletivamente, isso geraria mais cooperação e harmonia entre familiares, vizinhos, órgãos públicos, empresas e até partidos políticos opostos. Claro que teríamos de abandonar algumas normas que nos são caras — antigas formas de pensar e de agir que se revelariam pouco satisfatórias.
Há inúmeros exemplos, na Bíblia, nos quais indivíduos encontraram uma vida mais gratificante. Lembro-me de quando os discípulos, depois da crucificação e ressurreição de Jesus, decidiram voltar ao antigo “normal” deles, a pesca. Havendo passado toda a noite sem conseguir apanhar nada, ouviram uma voz vinda da praia a dizer-lhes para lançar as redes “à direita do barco”; assim fizeram, e “já não podiam puxar a rede, tão grande era a quantidade de peixes” (João 21:6).
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