Certo domingo, após assistir ao culto em uma Igreja de Cristo, Cientista, dirigi de volta para casa conversando sobre o culto com minha família. Estávamos muito felizes com todas as ideias apresentadas na Lição-Sermão daquela semana, constante do Livrete Trimestral da Ciência Cristã.
Ao chegar em casa, senti uma leve dor nas costas. Imediatamente comecei a colocar em prática o que estava aprendendo pelo estudo da Ciência Cristã, isto é, que Deus é o Espírito e que eu, por ser Sua imagem e semelhança, sou espiritual. Também pensei em como a Mente, Deus, é perfeita, e o homem é a ideia perfeita dessa una e única Mente. Raciocinei que Deus, o bem, o único Criador, nunca criou a dor e que, portanto, Ele não tem conhecimento da dor.
Todavia, a tarde foi passando e a dor foi aumentando cada vez mais. Durante a noite, fui com minha esposa visitar seus pais, que moram em um bairro próximo (a cerca de 15 minutos de nossa casa). Entramos no carro, e a dor se intensificou a ponto de eu não conseguir mais dirigir. Durante a madrugada, eu não conseguia me mover nem levantar da cama.
Na manhã seguinte, minha esposa foi trabalhar, e eu fiquei em casa devido ao problema nas costas. Ao ficar sozinho, tentei orar em busca da cura, mas não consegui, devido à dor imensa que eu sentia. Então, lembrei-me de um amigo que havia acabado de concluir o Curso Primário da Ciência Cristã. Enviei uma mensagem a ele, relatando o fato, e lhe pedi apoio por meio da oração. Ele se propôs imediatamente a orar.
Alguns minutos depois, a dor havia desaparecido. Fiquei muito grato e liguei para meu amigo, relatando o ocorrido. Ele me disse que continuaria a orar por mim durante todo o dia.
Por volta das 11 horas da manhã, contudo, senti novamente uma fisgada leve no mesmo local, e a dor foi aumentando gradativamente, até voltar a ficar lancinante. Minha esposa ficou muito assustada e sugeriu que fôssemos ao médico ou, pelo menos, a uma farmácia, para alguém ver o que estava acontecendo. Apesar de relutar muito, achei sábio não contrariar minha esposa e, assim, fomos à farmácia que fica ao lado de nossa empresa. O farmacêutico me examinou e disse que, mesmo que eu tomasse remédios, a dor seria mascarada e não passaria definitivamente. Ele me recomendou um bom fisioterapeuta para fazer um tratamento mais intenso.
No entanto, visto que eu estava orando junto com meu amigo para vencer aquele problema, decidi não fazer fisioterapia nem tomar nenhum remédio.
À noite eu ainda sentia dor, mas consegui dormir bem melhor. Pela manhã, a dificuldade para levantar da cama era grande. Mas então peguei meu celular e percebi que havia recebido uma mensagem do amigo que estava me ajudando por meio da oração. Entendi com a mensagem que eu deveria estudar o primeiro capítulo do Gênesis, e continuar a reconhecer a verdade de que o homem é feito à imagem de Deus e tem domínio sobre toda a terra (ver Gênesis 1:26–27).
Lemos na Bíblia: “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis” (Mateus 7:15–16). Entendo, sob a luz da Ciência Cristã, que qualquer crença ou pensamento que não esteja de acordo com a verdade sobre nosso existir — de que somos a imagem e semelhança de nosso Criador, Deus — constitui uma falsa profecia. As alegações de qualquer desarmonia são falsas profecias. Mas nossa compreensão a respeito de Deus, a Verdade divina, expulsa a sugestão de que a dor seja real e possa nos causar sofrimento.
Em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy escreve: “O Amor divino abençoa suas próprias ideias e faz com que se multipliquem — com que manifestem o poder de Deus. O homem não é feito para lavrar a terra. Seu direito inato é domínio, não servidão. Ele tem domínio sobre a crença em terra e céu — sendo que ele mesmo está subordinado unicamente a seu Criador. Essa é a Ciência do existir” (pp. 517–518). Após estudar esse trecho e ler mais atentamente a mensagem de texto de meu amigo, compreendi que, por ser filho de Deus, eu possuía domínio espiritual e não estava sujeito a crenças materiais de desarmonia e dor. Fiquei refletindo sobre toda a bondade de Deus, e sobre a liberdade e habilidade que Ele nos dá. Ao fazer isso, realmente entendi que Deus outorgou ao homem domínio sobre a terra. Compreendi que esse domínio inclui o domínio sobre o meu corpo. Naquele momento, a dor passou por completo e definitivamente, sem remédios e sem fisioterapia. Aliás, faz mais de um ano que essa cura ocorreu, e a dor não retornou mais.
Sou muito grato a Deus e à Ciência Cristã por essa cura, que foi muito significativa para mim.
Douglas Figueiredo
São Paulo, Brasil
