Há aproximadamente cinco anos eu estava tendo alguns problemas físicos devido à menopausa. Embora durante cerca de um ano esses problemas não tivessem interferido em nenhum aspecto da minha vida, chegou o momento em que isso mudou. Às vezes eu ficava apreensiva e preocupada com o meu bem-estar e almejava me sentir próxima de Deus, saber que Ele estava cuidando de mim, e sentir Seu amor.
Encontrei conforto nos escritos de Mary Baker Eddy, a Descobridora da Ciência Cristã, nos quais ela descreve a Deus como nossa Mãe, assim como nosso Pai. Também achei conforto nas definições de homem, ou seja, o termo genérico para homens, mulheres e crianças, encontrado no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy. Por exemplo, o título marginal de um dos parágrafos do capítulo intitulado “Gênesis” é “O homem e a mulher ideais”. Esse parágrafo explica que o homem é espiritual e que “Os gêneros masculino, feminino e neutro são conceitos humanos” (p. 516). Percebi que era importante compreender que “o homem e a mulher ideais” são espirituais e concentrar menos atenção nos conceitos humanos de masculino e feminino.
Esta ideia me impressionou profundamente: “A mulher ideal corresponde à Vida e ao Amor” (Ciência e Saúde, p. 517). Eu me apoiei nessas definições espirituais e desafiei todo pensamento que surgisse, dizendo que eu deveria sofrer simplesmente por ser mulher. Também apreciei muito saber que Jesus curou muitas mulheres, de toda espécie de males, bem como homens, provando que ele dava valor igual a ambos os sexos.
Certa noite, senti tremendas cólicas menstruais. Tive certo alívio, entrando em uma banheira com água quentíssima, mas esse alívio foi rápido e durou apenas alguns minutos.
Fiquei na dúvida se deveria ir a um pronto-socorro. No entanto, eu havia estudado a Ciência Cristã durante a maior parte da minha vida, e confiara exclusivamente nessa Ciência para a cura de problemas físicos. Eu vivenciara várias curas por meio da oração, como a aprendemos na Ciência Cristã, curas de problemas de saúde, bem como de muitos outros tipos de situações difíceis. Por isso eu sabia que, desta vez, também podia confiar nela. Então, liguei para uma Praticista da Ciência Cristã para me ajudar por meio da oração. Ela disse que imediatamente oraria por mim, e desligamos o telefone.
Embora eu me sentisse confortada por nossa breve conversa, houve um momento em que percebi que não poderia mais suportar a dor. Portanto, fui para a banheira e comecei de novo a enchê-la de água quente. Enquanto observava a água que saía pela torneira, ocorreu-me que eu não podia confiar plenamente em Deus, o Espírito, esperando que um recurso material aliviasse a dor. Eu sabia que tinha de ser completamente honesta comigo mesma e decidir se iria confiar em Deus, ou não. Nesse exato momento, veio-me este pensamento: “Você buscou a ajuda de Deus, então deixe que Ele a ajude”.
Portanto, fiz minha escolha: fechei a torneira, fui até a sala e me sentei no chão. Dentro de poucos minutos a dor desapareceu.
Depois de alguns minutos, liguei para a praticista para informar que a dor desaparecera. Ela me disse que, enquanto estava orando a Deus, veio-lhe uma clara mensagem de que, apesar de o ciclo menstrual ser considerado uma espécie de limpeza do organismo, espiritualmente eu já era pura. Ao refletir sobre isso, compreendi que Deus já me fizera limpa e pura como Seu reflexo. Antes de desligarmos o telefone, ficamos alguns minutos nos regozijando, agradecendo e louvando a Deus.
Dormi bem naquela noite e no dia seguinte fui trabalhar. No entanto, no caminho para meu trabalho de jardinagem, comecei a sentir uma leve cólica. Ao invés de pensar na dor ou me concentrar nela, imediatamente comecei a afirmar em voz alta as ideias e verdades sanadoras que a praticista compartilhara comigo um dia antes, junto com o que aprendera no ano anterior. Dentro de alguns instantes a dor cessou.
Todavia, alguns minutos depois de começar a trabalhar, o fluxo menstrual tornou-se alarmantemente intenso. Apesar de não estar sentindo nenhuma dor, fiquei com medo de que minha vida pudesse estar em perigo. Mas, toda vez que vinha um pensamento amedrontador, eu me apegava a todas as verdades que estivera aprendendo.
Isso continuou por algum tempo, até que finalmente fiquei bem quieta, olhei para o céu e perguntei em voz alta: “Do que eu tenho medo?” Então, tive um reconhecimento muito claro de que Deus é minha Vida e de que Ele estava cuidando de mim. Imediatamente me veio ao pensamento este versículo da Bíblia: “...Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1 João 1:5) e logo em seguida veio a ideia de que não há falta de entendimento. Em poucos segundos, percebi que somente o que Deus sabe pode de fato ser real; visto que Deus é tudo e não criou a doença, não há nenhum lugar para ela existir. Com essa convicção, o medo desapareceu.
Então, fui ao banheiro, e expeli um coágulo de sangue. Não senti nenhuma curiosidade, mas eu sabia claramente que não fazia parte de mim. Desse momento em diante o fluxo de sangue diminuiu, e voltei ao trabalho sem nenhum medo nem desconforto.
Logo a seguir, o sangramento parou e eu nunca mais sofri de nenhum problema no ciclo menstrual nem de menopausa.
Eileen Stoecklin
Mount Morris, Michigan, EUA
