Quando eu tinha uns vinte anos, comecei a me sentir mal toda vez que comia. Fui a um médico, e ele recomendou que eu evitasse glúten e laticínios. Parece que isso ajudou e, alguns anos depois, eu consegui, aos poucos, acrescentar lácteos à minha dieta novamente. Porém, ainda continuava a me sentir mal toda vez que comia alimentos que continham glúten.
Até que conheci a Ciência Cristã. Alguns meses depois de eu começar a estudar essa Ciência, um amigo que pertencia à igreja filial que eu frequentava me deu alguns exemplares da revista Christian Science Sentinel para ler. Um artigo de um deles me chamou a atenção: “No longer lactose intolerant” [Livre de intolerância à lactose], de Charlene Anne Miller (Sentinel de 14 de maio de 2018).
Até então, eu não tinha nem sequer pensado que a intolerância ao glúten pudesse ser curada. Eu vinha lidando havia tanto tempo com isso, que era como se fizesse parte de mim. Depois de ler esse artigo, porém, comecei a pensar sobre o assunto a partir de uma perspectiva espiritual.
Naquela época, eu estava lendo o capítulo “Os passos da Verdade”, de Ciência e Saúde com Chave das Escrituras, de autoria de Mary Baker Eddy, o qual inclui uma abordagem sobre a cura de problemas relacionados à alimentação (ver pp. 220–223). O trecho explica que não devemos ter medo que um alimento possa nos afetar, porque Deus governa todas as funções do homem.
Também me lembrei de uma história bíblica que um Cientista Cristão, meu amigo, havia contado, sobre alguns homens que fizeram um cozido e sem querer colocaram colocíntidas, uma erva venenosa, na panela. O profeta Eliseu disse a eles que adicionassem um pouco de farinha ao cozinhado, e então todos que o comeram ficaram bem (ver 2 Reis 4:38–41). O amigo que me contou essa história destacou que não eram os legumes nem a farinha que tinham poder, mas que todo poder verdadeiro pertence a Deus.
Eu havia sido criada em uma denominação cristã diferente, conhecia essa história bíblica, mas nunca havia pensado nela dessa maneira. À luz do que eu estava aprendendo na Ciência Cristã, orei por alguns dias sobre a intolerância ao glúten, até entender que nada, nem a comida, poderia me afetar, porque nunca estou ausente do cuidado e do amor onipotente de Deus; que tudo o que há de útil na minha vida é, na verdade, suprido por Ele. Então tentei comer alimentos que continham glúten e me senti bem. Desde essa época, venho comendo normalmente, inclusive pão, cereais e outros alimentos que contêm glúten, sem sentir nenhum dos sintomas que tinha antes.
Rose Borden
Knoxville, Tennessee, US
