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Original para a Internet

Liberte-se de um hábito e abençoe o mundo

Da edição de abril de 2020 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 30 de dezembro de 2019.


Mesmo a menor das vitórias espirituais faz diferença. Somos abençoados toda vez que uma dependência nociva é superada por meio do infinito poder do Espírito, Deus. E o mundo também é abençoado, porque aqueles que estão enfrentando problemas semelhantes aproximam-se mais da percepção de sua liberdade e de sua natureza espiritual de filhos de Deus. Como cidadãos do mundo, é nosso dever tomar individualmente uma posição firme para vencer a escravidão da mente humana aos prazeres, hábitos e indulgências materiais, por mais triviais que pareçam ser.  

Certa vez, eu tive uma cura que me fez progredir de uma forma que verdadeiramente abençoou a mim e, tenho certeza, também ao mundo. Tudo começou quando minha atenção se voltou para algo escrito por Mary Baker Eddy em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “A Mente divina exige do homem, a justo título, toda obediência, afeto e força. Não admite reservas para nenhuma lealdade menor. A obediência à Verdade dá ao homem poder e força. A submissão ao erro resulta em perda de poder” (p. 183).

Ponderar sobre essa declaração me ajudou a perceber que minha lealdade estava dividida entre o Espírito e a matéria. Como? Naquela época, todos os dias eu necessitava tomar bebidas que continham cafeína para ter energia. Eu tentava justificar aquela dependência, considerando que ela era tão insignificante que não poderia fazer diferença alguma. Mas o Cristo, a mensagem divina de amor à humanidade, não permitiria que ela continuasse, e comecei a me sentir impelida mentalmente a abandonar esse hábito. Mas, mesmo assim, eu continuava a consumir bebidas que continham cafeína. Eu ficava incomodada em fazer isso, mas aparentemente eu não conseguia parar. Com o passar do tempo, dei-me conta de que minha dependência da cafeína estava aumentando, e eu sentia efeitos colaterais se não seguisse meu ritual de beber uma xícara de café logo de manhã para me acordar, ou aquele chá à tarde para eu poder relaxar.   

Os desagradáveis efeitos colaterais não bastavam para me fazer parar. Para obter ajuda, eu necessitava me apoiar mais completamente em Deus, e não em esforço humano ou força de vontade. Orei nesse sentido. E então, um dia li estas palavras em Ciência e Saúde: “As poções espirituais curam, ao passo que as loções materiais interferem na verdade, assim como o ritualismo e o dogma são empecilhos para a espiritualidade. Se confiamos na matéria, não confiamos no Espírito” (p. 234). 

Ficou claro para mim que, ao superar a dependência da cafeína por meio da oração, eu estaria, na verdade, ajudando a humanidade na luta maior contra a dependência de drogas de todos os tipos.

Uau! Essas palavras realmente calaram fundo em mim pois, embora o texto se referisse a loções, eu não poderia deixar de aplicá-lo ao uso de qualquer apoio material, inclusive a cafeína. Eu não queria criar empecilho algum que pudesse interferir na verdade ou na minha prática da Ciência Cristã. Eu também percebi que, se eu confiasse na matéria para fazer algo por mim, isso abriria a porta para a crença de que a matéria poderia fazer algo contra mim. O Cristo estava me abrindo os olhos para a regra dupla à qual eu estava me agarrando.

Ainda assim, eu receava parar de consumir bebidas contendo cafeína. Eu realmente queria sentir a verdade que fundamentava esta afirmação em Ciência e Saúde: “Sintamos a energia divina do Espírito, que nos traz a uma vida nova e que não reconhece nenhum poder, mortal ou material, capaz de praticar destruição” (p. 249). Eu sabia que o Espírito era a única fonte genuína do meu vigor e da minha energia, porém, parecia que algo me impedia de prosseguir em meu intento. Contudo, eu confiava em que Deus conhecia meu desejo, e me mostraria o caminho rumo à obediência e à liberdade.

Também me senti encorajada a tomar uma atitude, devido ao vasto noticiário a respeito do consumo desenfreado de drogas. Ficou claro para mim que, ao superar a dependência da cafeína por meio da oração, eu estaria, na verdade, ajudando a humanidade na luta maior contra a dependência de drogas de todos os tipos.

Eu sabia que não era pessoalmente responsável por encontrar a libertação para os outros, mas uma analogia me ajudou a ver qual era a minha parte nesse contexto. Se um grupo de pessoas estivesse em uma sala completamente escura, e uma dessas pessoas encontrasse o interruptor e acendesse a luz, todos seriam beneficiados pelo influxo de luz. Percebi que isso se assemelhava ao que Cristo Jesus fazia. A luz do Cristo, da Verdade divina, brilhando na consciência dele, iluminava a experiência dos outros, e o resultado era a cura. A Verdade está sempre falando à consciência humana e tem a capacidade de levedá-la e libertá-la de todos os tipos de domínio tirânico. Toda vez que o pensamento de uma pessoa permite a entrada da Verdade e se liberta da dependência, percebemos que “tudo o que abençoa um, abençoa todos…” (Ciência e Saúde, p. 206).    

À medida que eu continuava a orar em busca de uma solução, encontrei este trecho nos escritos de Mary Baker Eddy: “O segredo da Ciência Cristã no pensamento e ação corretos está revelado à humanidade, mas, comparativamente, poucos o veem; ou, vendo-o, fecham os olhos e esperam por um tempo mais conveniente; ...” (Message to The Mother Church for 1900 [Mensagem À Igreja Mãe para 1900], p. 9).

Eu sabia que havia chegado a hora. Eu não havia fechado os olhos e não podia mais adiar a resolução do problema. Sendo dedicada a Deus, o Espírito, será que eu realmente queria uma muleta material chamada cafeína?

A justificativa espiritual para acabar com essa dependência era convincente demais e não podia continuar a ser ignorada e, sinceramente, eu sabia que esse era um pequeno elemento de materialidade do qual eu poderia me livrar para ser leal a Deus. Tomei a decisão e, então, eu me senti imediatamente livre e em paz. A luta para chegar a esse ponto não havia sido fácil, mas, daquele momento em diante, nunca mais tomei bebidas contendo cafeína, nem tive sintomas de abstinência dessa substância. Eu fiquei muito feliz! Obedecer ao padrão espiritual de vida me fazia sentir muito bem, e me dava muito mais energia do que o uso de bebidas contendo cafeína jamais havia me dado.   

Essa foi uma pequena gota de progresso, mas cada gota é importante, pois eleva mais o pensamento da humanidade. Pequenas vitórias fazem, sim, a diferença. Toda vez que buscamos cura para nós mesmos por meio do poder do Espírito, a matéria perde posição em nosso pensamento, e o mundo também se torna mais livre. 

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