Quando ingressei na faculdade, mudei bastante meu modo de ser: deixei de ser uma pessoa triste e infeliz, e tornei-me muito mais alegre e amorosa. Não foi fácil, mas a mudança ocorreu naturalmente, por meio do que eu havia começado a aprender na Ciência Cristã. Compreendi que Deus é o Amor, que criou cada um de nós à Sua própria imagem. Com essa compreensão, passei a amar de forma mais plena, tanto a Deus e ao meu semelhante, quanto a mim mesma.
Esse desejo de expressar o amor de Deus para com os outros, me motivou mais tarde a tornar-me professora de crianças especiais. Nem sempre era fácil manter a turma harmoniosa e feliz, mas eu tivera a oportunidade de constatar, nos tempos de faculdade, como a compreensão da verdadeira natureza de Deus e do homem pode fazer uma diferença significativa.
Por isso, todos os dias eu entrava na sala de aula com a compreensão de que meus alunos eram dotados de uma individualidade mais profunda do que aquela que aparecia à primeira vista, e eu me recusava a aceitar um mau comportamento como uma característica real da identidade dos alunos. Em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy, a Descobridora da Ciência Cristã, explica: “Jesus reconhecia na Ciência o homem perfeito, que lhe era visível ali mesmo onde os mortais veem o homem mortal e pecador. Nesse homem perfeito o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver o homem curava os doentes” (pp. 476–477). Já que todos são, em sua verdadeira identidade, feitos à imagem e semelhança de Deus, um comportamento anormal e inapropriado não faz parte da verdadeira natureza espiritual de ninguém.
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