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Original para a Internet

Vitória sobre o medo e cura de um inchaço doloroso

Da edição de julho de 2020 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 11 de maio de 2020.


Há mais de dois anos, eu me mudei para outro estado do país. Por mais que essa mudança tivesse sido fruto da orientação divina, surgiram diversos desafios, um atrás do outro. Um dia, cerca de um ano após a mudança, eu estava me sentindo grata pela cura recente de um calombo duro e dolorido que me havia aparecido no corpo. O calombo havia drenado e se dissolvido por meio daquilo que Mary Baker Eddy denomina “o solvente universal do Amor” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 242). Mas, enquanto sentia gratidão por essa cura, outro calombo, duro e dolorido, começou a aparecer em meu braço e rapidamente cresceu em tamanho e desconforto. Eu o cobri para não chamar minha atenção e para que eu pudesse voltar o pensamento em oração a Deus. Uma manhã, porém, apesar das minhas orações, a dor ficou tão intensa que liguei para uma Praticista da Ciência Cristã, pedindo ajuda em oração.

Durante nossa conversa, a praticista me indicou o hino Nº 53 do Christian Science Hymnal:

Braços do eterno Amor
Ao redor de tudo estão,
Deus a salvo me conduz,
Firme apoio Deus me dá.
(John R. Macduff, adaptação, trad. © CSBD)

Conversamos sobre o amor de Deus, que envolve a mim e a tudo mais, e ela disse que eu podia me apoiar nEle para me orientar. Ela também me indicou esta linha do hino Nº 278 que, em inglês, diz: “Curada foi tua dureza, o amor divino a dissolveu” (P. M., adaptação). Desliguei o telefone, sentindo-me mais tranquila, e a dor diminuiu.   

Na semana seguinte, enquanto continuava a orar, eu me dei conta de que havia aceito um falso senso de responsabilidade por muitas coisas e muitos encargos, além de guardar ressentimentos e arrependimentos relacionados com a mudança de casa. Sentia que havia cometido muitos erros na procura da casa certa, mesmo antes de me mudar. Mas então compreendi que Deus não comete erros e que, em todas as vezes, eu havia seguido Sua orientação o melhor que podia. Compreendi também que eu não devia considerar a família, a igreja, a carreira, e outras escolhas como um fardo pessoal. Eu não estava realizando nada nem sustentando nada pessoalmente. É Deus que provê o amor e o apoio. Meu papel é ouvir com amor, obedecer de bom grado, e deixar que Deus faça o trabalho de me guiar.

Veio-me ao pensamento outra coisa que precisava ser corrigida: “Deixa de ser tão dura contigo mesma. Para de te castigar mentalmente por erros que achas ter cometido”. Deus não é duro conosco. Seu amor por nós é inabalável. Eu precisava confiar no cuidado amoroso de Deus e sentir Seu amor por mim e por todos.

Durante todo esse tempo, mantive o braço coberto, pois tinha muito medo da aparência do caroço e da sensação que ela me causava. Liguei para a praticista mais algumas vezes, durante a semana seguinte, e ouvi dela algumas verdades maravilhosas e tranquilizadoras, com as quais pude orar a respeito do meu existir espiritual. Ela me lembrou do amor constante de Deus e da Sua presença amorosa a me envolver. Continuamos orando com a verdade sobre meu existir como a imagem e semelhança totalmente espiritual de Deus, perfeita agora mesmo. Como Ciência e Saúde declara: “A compreensão como a de Cristo a respeito do existir científico e da cura divina inclui o Princípio perfeito e a ideia perfeita — Deus perfeito e homem perfeito — como base do pensamento e da demonstração” (p. 259). 

 Uma manhã, quando o braço estava particularmente dolorido e sem movimento, a praticista novamente orou diligentemente comigo, lembrando-me de começar com Deus como o Tudo-em-tudo, e ver que a matéria, o oposto de Deus, é o nada. De novo a dor diminuiu e o entorpecimento desapareceu completamente. Quando desliguei o telefone, compreendi que nós havíamos acabado de dar um tratamento completo pela Ciência Cristã. Isso foi para mim um lembrete útil de que eu deveria dar a mim mesma um tratamento pela Ciência Cristã, todos os dias. Continuei, então, nessa linha de tratamento para mim mesma, em espírito de oração.

Alguns dias mais tarde, embora a dor tivesse diminuído significativamente, eu continuava a me sentir receosa. Veio-me então o pensamento: “Deixa de ficar impressionada pelo nada. Por que estás cobrindo o braço se, em primeiro lugar, não há nada aí? Encara o erro de frente! Olha-o ‘nos olhos’ e declara a verdade”. Pensei imediatamente na declaração da Sra. Eddy em Ciência e Saúde, sobre olhar destemidamente um tigre nos olhos. O trecho diz: “Sem a mente humana, assim chamada, não pode haver ação inflamatória nem entorpecimento do organismo. Quando suprimes o erro, destróis seus efeitos. Ao olhar destemidamente um tigre nos olhos, Sir Charles Napier fez com que ele retrocedesse amedrontado para a selva... O olhar de um homem, cravado sem medo em um animal feroz, muitas vezes faz com que o animal recue aterrorizado” (p. 378).

Para mim, o animal feroz era o medo, fazendo da matéria uma realidade, ficando impressionado por uma falsa imagem material que não tem nenhum poder para causar medo ou dano. Deus é o único poder e a única presença. Deus é inteiramente bom, amoroso, gentil, perfeito — e assim é Sua imagem e semelhança, o homem (genérico), eu inclusa.

Fui então impelida a enfrentar o erro mentalmente, sem medo, desmascarando-o como sendo o nada e declarando a irrealidade da matéria. Declarei também que Deus é o bem e é Tudo, e que a minha perfeição espiritual, como ideia de Deus, refletia todas as qualidades de Deus, e essa era a única realidade a meu respeito.

Outra ideia de grande ajuda que me veio à mente, nessa ocasião, foi a de que “o mal, posto a descoberto, se autodestrói” (Mary Baker Eddy, Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883–1896, p. 210).

Ao longo dos dias seguintes, continuei a declarar a verdade sempre que o medo começava a surgir em minha mente. Eu deixava que Deus, o Amor, preenchesse minha consciência. Depois disso, o medo desaparecia e a minha atenção passava para outras coisas, e eu continuava a dar a mim mesma, diligentemente, um tratamento diário em oração. O caroço acabou por se dissolver naquilo que Mary Baker Eddy chama de o “nada inicial” da matéria (Miscellaneous Writings, p. 70).

Quando percebi que a cura havia ocorrido, senti uma enorme gratidão pela maneira como Deus nos transmite as mensagens de cura de que necessitamos. Eu sabia e sentia que a cura havia sido completa assim que o medo deixou de estar em meu pensamento. Eu parei de prestar atenção ao braço e, cerca de um mês depois, notei que todas as aparências do problema haviam desaparecido completamente.

Essa experiência foi muito significativa para mim. Ela me fez lembrar que devo estar sempre alerta para dar a mim mesma, diariamente, um amoroso tratamento pela Ciência Cristã, para ver mais espiritualmente tudo o que está acontecendo à minha volta, para agradecer a Deus por minha perfeição já no presente e para levar essa perfeição ao meu dia a dia. Esse tratamento tem me ajudado a vigiar e a corrigir o pensamento com mais frequência, o que requer constante oração e prática, prática, prática! — em reconhecer e amar esta verdade: Deus perfeito e homem perfeito.

Essa experiência também me ensinou a estar mais alerta para enfrentar qualquer medo, ou sugestão falsa, que surgir no pensamento, em vez de me acovardar diante dele. Ensinou-me a não fugir dele, a não deixá-lo infiltrar-se no pensamento, e a não me deixar impressionar. Isso exige oração diária constante, como também firmeza, momento a momento, na verdade a respeito de Deus perfeito e homem perfeito.

Sou muito grata pela Ciência Cristã e pelas ferramentas espirituais que ela nos proporciona, para que possamos ver por trás do quadro material, passo a passo, até à cura.

Julie Bell
Sutherlin, Oregon, EUA

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