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Original para a Internet

A família ficou livre do contágio

Da edição de julho de 2021 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 26 de abril de 2021.


Ao agravar-se a crise da Covid-19, eu me volvi a um pequeno artigo de Mary Baker Eddy, intitulado “Contágio” (ver Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 18831896, pp. 228–229) em busca de revelação e inspiração. Há alguns anos, durante mais de um ano, li esse artigo quase todos os dias. Estou compartilhando este testemunho na esperança de ajudar outras pessoas.

Quando minha filha começou a ser alfabetizada e ir para a pré-escola, ela e meu marido trouxeram para casa todo tipo de doença contagiosa que estava ocorrendo, e inconscientemente passaram tudo isso ao irmãozinho e a mim. Nós tombamos como peças de dominó. Fiquei desanimada diante do que parecia ser um enorme desafio.

Eu crescera em uma família de Cientistas Cristãos, éramos quatro filhos e não consigo me lembrar de alguma vez em que o contágio tenha sido um problema. Nessa ocasião ficou evidente para mim que, viver livre do contágio, como eu vivenciara quando criança, tinha sido o resultado das orações dos meus pais. Agora minha própria família precisava demonstrar a liberdade que nos é dada por Deus.

O primeiro passo foi ler o artigo que mencionei acima, o qual explica que o contágio é um fenômeno mental. O artigo afirma: “Flutuando na correnteza popular do pensamento mortal, sem questionar a confiabilidade de suas conclusões, nós fazemos o que os outros fazem, acreditamos no que os outros acreditam e dizemos o que os outros dizem. O consentimento geral é contagioso e torna contagiosa a doença”.

O artigo continua e diz: “Se pelo menos as pessoas acreditassem que o bem é mais contagioso do que o mal, visto que Deus é a onipresença, quão mais seguro seria o êxito do médico e quão mais garantida a conversão dos pecadores por parte do sacerdote!”

Essas declarações no início não pareciam profundas mas, ao estudar o artigo, a simplicidade elegante de sua verdade se tornou aparente. O contágio não era tão complicado como eu o estava vendo.

O artigo cita o Salmo 91, versículos 9 e 10, que dizem: “…Fizeste do Altíssimo a tua morada. Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda”. Esse trecho me reconfortou muito, e passou a fazer parte do meu estudo diário.

O modo como eu pensava a respeito das pessoas e das circunstâncias mudou, como resultado do que eu estava aprendendo. Ficou claro que Deus, o Amor divino, está em toda parte, portanto meu marido e minha filha não podiam sair do reino dos céus e entrar em um ambiente adverso e perigoso. Percebi a necessidade de incluir a todos em minhas orações, sabendo que nenhum mal poderia penetrar no coração repleto do amor que Deus nos dá.

Então, chegou a semana em que todos da família ficaram doentes, menos eu. No sábado, embora todos já estivessem bem, eu não estava. Veio o pensamento sinistro: “Agora chegou a sua vez”. Eu me rebelei contra a sugestão de que era inevitável que a doença se espalhasse. Havia semanas eu vinha estudando e orando profundamente para compreender melhor o terno e constante cuidado de Deus por Seus filhos. Além disso, tivéramos naquela semana três curas. Embora não me lembre de como orei, fiquei encorajada e grata por essa evidência de que a Verdade divina cura.

Afirmei que há um só Deus, um só poder, e que sou obediente ao Primeiro Mandamento, o de adorar o único Deus e ser governada somente pelo Princípio divino da harmonia. Percebi que não precisava passar por um processo material para me sentir melhor, pois Deus, o Espírito, a Vida, o Amor, a Verdade, é sempre perfeito. Eu me senti com poder para recusar consentimento ao contágio. A injustiça da alegação de que qualquer pessoa pode ser afetada aleatoriamente pela doença, a qualquer momento, me impeliu a protestar contra essa doença, reconhecendo a constante presença de Deus. Pensei em Jesus, cuja compaixão tocou um leproso e o curou (ver Mateus 8:2, 3).

A convicção de que Deus cuida de nós foi tão intensa, que meu pensamento e minha expectativa mudaram. Toda a sugestão de desconforto simplesmente se dissipou. Senti o conforto do Cristo e fiquei curada. Naquela noite consegui comer uma refeição normal sem nenhum sinal de náusea. Que eu me lembre, essa foi a última vez em que alguém de nossa família foi acometido da mesma doença.

Depois disso, eu me senti fortalecida e pronta para enfrentar as crenças de enfermidades, quando apareciam. Também fiquei especialmente feliz em compartilhar nossas curas durante as reuniões de testemunhos das quartas-feiras em nossa igreja filial da Ciência Cristã, e foram muitas. Algumas delas se destacaram, devido às importantes lições que aprendi.

Em um lindo dia de final de inverno, uma amiga e eu estávamos fora de casa com nossas duas filhinhas. A temperatura ainda estava baixa, mas a promessa da primavera estava no ar, e as meninas começaram muito animadas a tirar os casacos, gorros, sapatos e meias. Imediatamente nós as vestimos, mas essa cena se repetiu muitas vezes durante toda a tarde.

Naquela noite, minha filha acordou e me chamou, dizendo que não estava se sentindo bem. Fui até ela e cantei metade de um hino favorito e ela sossegou. Fiquei contente, pois pude voltar para minha cama quentinha, mas um pouco depois ela chamou de novo. Dessa vez, ouvi uma clara pergunta no meu pensamento: “…nem uma hora pudestes vós vigiar comigo?” (Mateus 26:40). Reconheci que era uma repreensão de Jesus aos discípulos, quando eles caíram no sono na noite anterior à crucificação, em vez de ficarem acordados, dando apoio ao Mestre. Com humildade, dessa vez peguei um cobertor, sentei-me junto a um aquecedor ao lado da cama de minha filha, e orei.

Ao reconhecer que Deus é o único poder, refutei toda sugestão de que a temperatura, ou o expor-se ao frio, pudessem causar doença. Raciocinei que a alegre inocência que as meninas expressaram não lhes poderia trazer nenhum dano, pois todos nós vivemos e temos nosso existir em Deus, o Amor divino, que mantém cada ideia preciosa eternamente protegida pelos Seus cuidados. Dessa vez, quando voltei para a cama, minha filha estava dormindo tranquilamente e eu sabia que ela estava bem. E estava.

Quando meu filho tinha uns quatro anos, apareceu na TV o comercial de um remédio para resfriado, e a voz do locutor desse anúncio perguntava com um sotaque novaiorquino: “Você está resfriado esta noite?” Meu filho ergueu os olhos e perguntou: “O que é resfriado?” Eu não lembro como respondi a essa pergunta, mas algumas noites depois ele acordou com sintomas de resfriado. Quando entrei em seu quarto, ouvi uma vozinha dizendo debaixo das cobertas, e além do mais com sotaque novaiorquino: “Estou resfriado esta noite?” Não pude deixar de rir. Isso certamente revelou a natureza mental do contágio! Ao buscar a Deus em oração, senti a paz de saber que a Mente divina estava no controle e que a doença não era real. Esse foi o fim do resfriado do meu filho, e ninguém mais na família ficou contagiado.

Quando meus filhos começaram a ir à escola, eu havia perdido o medo ao contágio. Não quer dizer que não tivemos de enfrentar nenhum desafio de saúde, mas meu estudo da Ciência Cristã e as muitas curas que havíamos vivenciado fortaleceram minha convicção de que a oração é eficaz para manter a saúde. Os desafios vieram com menos frequência e as curas vieram mais rapidamente. A única vez que as crianças deixaram de ir à escola foi nas férias. Elas desfrutaram de boa saúde desde o ensino fundamental até o fim do ensino médio.

Essas experiências foram fundamentais para meu crescimento espiritual e continuam a me abençoar hoje. Sou muito grata a Deus e a Seu terno e constante cuidado.

Sharon Morash Brooks
Lake Lotawana, Missouri, EUA

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