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Original para a Internet

O ‘pacote de estímulos econômicos’ que está sempre conosco

Da edição de julho de 2021 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 19 de abril de 2021.


Durante o curso da pandemia, governos do mundo todo aprovaram várias medidas de estímulo econômico, no esforço de ajudar a aliviar as sobrecargas financeiras de seus cidadãos, incluindo aqueles que se encontram temporariamente desempregados. Mas, por mais bem-intencionados e úteis que sejam esses pacotes, não visam a ser uma resposta permanente para os problemas de provisão ou de suprimento.

Para a maioria de nós, a maneira tradicional de pensar sobre o suprimento do bem está relacionada com um emprego para ganhar dinheiro suficiente para colocar comida na mesa e ter um teto sobre nossa cabeça. Mas, e quando nossa renda não é suficiente? Constatei que os ensinamentos da Ciência Cristã, os quais se baseiam na Bíblia, revelam uma maneira melhor e mais certa de entender de onde vem o verdadeiro bem — o suprimento que nunca é interrompido e nunca acaba.

Cristo Jesus estava ciente da questão do suprimento e do quanto isso pesava no pensamento das pessoas. No Sermão do Monte, ele disse: “…vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas [essas coisas]; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:32–33).

Parece claro que Jesus não estava orientando seus seguidores a olhar para as coisas materiais como a fonte fundamental para satisfazer suas necessidades. Ele estava redirecionando os pensamentos deles para se concentrarem no espiritual — em Deus como a fonte de tudo o que necessitamos. A substância e o suprimento espirituais são “tesouros no céu”, que não podem ser corrompidos nem roubados (Mateus 6:20). Jesus nos convida a buscar essa compreensão mais elevada da verdadeira substância — e, ao fazermos isso, vemos que nossas necessidades diárias também são satisfeitas mais prontamente.

Há anos, vi-me com sérios problemas financeiros. Eu achava que tinha feito tudo certo, mas simplesmente não estava tendo nenhuma renda proveniente do meu trabalho. Eu estava prestes a desistir, achando que Deus havia me abandonado. Estava me sentindo completamente sozinho.

Mas uma voz interior me levou a ponderar mais a fundo sobre minhas metas. Achei que, se eu fizesse meu trabalho, teria dinheiro para pagar as contas. Mas então me ocorreu considerar o que me capacitava a realizar o trabalho em que eu estava empenhado (e, isso significava qualquer tipo de trabalho honesto). Percebi que o trabalho era expressar o bem, amor, integridade, consideração, justiça e inteligência. E a fonte dessas qualidades não era eu, mas sim Deus, o Princípio divino, o Amor.

Percebi que o trabalho era expressar o bem, amor, integridade, consideração, justiça e inteligência.

Por meio da oração, percebi que essas qualidades dadas por Deus em realidade constituíam meu verdadeiro suprimento, e todos nós temos a capacidade de senti-las e expressá-las em abundância. Isso mudou minha maneira de pensar sobre o que me motivava. Não se tratava simplesmente de ganhar dinheiro, tratava-se de dar aquilo que já estava presente em mim — os atributos, ou tesouros do reino de Deus. E, com essa mudança de pensamento, minha situação também mudou; o dinheiro começou a entrar e eu já tinha condições de pagar as despesas.

Por isso, o que significa buscar o reino de Deus em primeiro lugar? Para mim, pelo menos em parte, significa reconhecer as qualidades de Deus que sempre existiram dentro de nós, pois refletimos a Deus. Não precisamos adquirir nem acumular essas qualidades. Elas já estão em nós, sempre estiveram, porque Deus sempre as refletiu em nós, Sua imagem espiritual. Precisamos apenas saber para onde olhar e nos esforçar para cultivar essas qualidades em nossa vida.

Mary Baker Eddy escreveu certa vez: “Deus te dá Suas ideias espirituais, e elas, por sua vez, te dão o suprimento diário. Nunca peças para amanhã; é suficiente o fato de que o Amor divino é uma ajuda sempre presente; e se esperares, jamais duvidando, terás todo o necessário, a cada momento. Que maravilhosa herança recebemos ao compreender o Amor onipresente! Mais, não podemos pedir; mais, não queremos; mais, não podemos ter. A doce certeza desse fato é o ‘Acalma-te, emudece’ para toda forma de medo humano, para todo tipo de sofrimento” (Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883–1896, p. 307).

Essas ideias espirituais, as qualidades e atributos espirituais, estão para sempre refletidos em nós e à nossa disposição para as expressarmos em prol de todos ao nosso redor. Isso constitui um suprimento irrestrito e ilimitado que nunca vai acabar e que atende a todas as nossas necessidades diárias.

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