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Original para a Internet

Dissipados graves sintomas de gripe

Da edição de setembro de 2021 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 12 de julio de 2021.


Em novembro de 2019, de repente fui acometida de sintomas agressivos de gripe como nunca tivera antes. Foi uma luta não me deixar dominar pela gravidade do problema. Seguindo minha intuição, recorri a Deus, meu Pai-Mãe. Ao longo dos anos, mantive uma maravilhosa relação de amor a Deus e confiança nEle, o que resultou em todo tipo de cura. Por isso, é aí que eu busco ajuda em qualquer ocasião e em todas as circunstâncias.

Nesse caso, quando me volvi a Deus em busca de orientação, para saber qual a crença errônea específica que deveria refutar com a oração, veio-me à mente a palavra ocultismo. A crença no mal como algo sutil, obscuro e escondido; o ocultismo inclui todo chamado conhecimento mágico secreto, poderes sobrenaturais e coisas semelhantes. Eu sabia que a Ciência divina revela, com autoridade, que toda influência do mal tem origem mental e que tem de ser, e pode ser destruída mentalmente mediante a lei divina, ou seja, por meio da oração espiritualmente científica.

Mary Baker Eddy escreve: “A Ciência Cristã vai ao fundo da ação mental e revela a teodiceia segundo a qual toda a ação divina é correta, por ser a emanação da Mente divina, e por conseguinte revela que é errada a chamada ação contrária — o mal, o ocultismo, a necromancia, o mesmerismo, o magnetismo animal, o hipnotismo” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 104).

Refutei com veemência a crença no ocultismo, ou no sobrenatural, em todas as suas formas conhecidas (visíveis) e latentes (ocultas). Apesar dos sintomas, eu me sentia segura, “revestid[a] com a armadura do Amor” (ver Ciência e Saúde, p. 571), portanto, nenhuma forma do aparente mal poderia me afetar.

Sem demora, várias ideias da Bíblia e de Ciência e Saúde vieram em meu socorro para elevar meu pensamento. A primeira delas foi esta ordem: “...Não temas, que eu te ajudo” (Isaías 41:13). Eu não podia sentir medo, pois estava na presença do Amor divino (de Deus).

Outra ideia foi o relato de Davi vencendo o gigante guerreiro Golias. Antes do combate, Davi assumiu uma posição mental a favor do total poder de Deus e falou assim a Golias: “...Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado. Hoje mesmo, o Senhor te entregará nas minhas mãos...” (1 Samuel 17:45, 46). A luz do Cristo “...que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem” (João 1:9), protegeu Davi e deu-lhe autoridade e poder divinos, ou seja, a força para uma vitória definitiva. Com a ajuda de Deus, Davi prevaleceu contra Golias, e mediante essa mesma ajuda, eu fui capaz de vencer o medo do contágio e do mal.

Ao refletir sobre essas ideias, senti o suave amor da presença de Deus enchendo meu pensamento e me fortalecendo. Alguns sintomas começaram a ceder, provando que eu estava no caminho certo.

Uma a uma, todas as mentiras que se opunham a Deus, inclusive a crença de que o mal é real, tendo o mesmo poder de Deus, ou até mais, foi detectada e desmantelada com as verdades específicas e científicas do Cristo. Estas ideias da página 228 de Ciência e Saúde me ajudaram a ficar mentalmente no caminho certo: “Não existe poder a não ser o de Deus. A onipotência tem todo o poder, e reconhecer qualquer outro poder é desonrar a Deus” — significa perder a batalha, pensei eu. O fato de que Deus é Tudo se tornou a luz que abrangeu e governou minhas orações.

Desde o começo dessa dificuldade, eu soube com clareza que, apesar da gravidade da situação, a doença não era nada mais do que uma ilusão, uma sugestão mental hipnótica, uma projeção daquilo que a Bíblia chama de mente carnal. E eu sabia que essa sugestão só poderia aparecer ou se manifestar em minha experiência se eu a aceitasse.

Em meio a períodos de luta, encontrei em Deus repouso e refrigério, e recusei-me a aceitar qualquer um dos sintomas desagradáveis que surgiam. A certa altura, pensamentos inquietantes me vieram à mente sobre supostos problemas de saúde hereditários em minha família, e sobre histórias do passado. Deram-me o nome de uma tia que falecera na adolescência devido à tuberculose e, durante minha infância, eu também sofrera de problemas respiratórios. Havia também o pensamento de que eu podia estar em maior risco devido à minha idade avançada. Todos esses tipos de medo foram enfrentados com a grandiosidade da Ciência Cristã, as leis demonstráveis de Deus, e a situação ficou sob controle.

Certa noite, em meio à intensa dificuldade para respirar, ouvi em pensamento estas transformadoras palavras: “O Espírito de Deus me fez, e o sopro do Todo-Poderoso me dá vida” (Jó 33:4). Essa verdade ressoou profundamente dentro de mim, e eu sabia que era plenamente verdadeira para mim e para toda a humanidade.

O que essas palavras significaram para mim foi isto: o Espírito de Deus me fez tal como Ele é, cem por cento espiritual e bom, sempre perfeito e íntegro, e o sopro do Todo-Poderoso, a lei sustentadora da Vida divina, é a minha vida. A lei de Deus é de perpétua saúde e harmonia e o mal não tem nenhum poder para adulterar ou rebaixar essa lei, pois não existem dois poderes no universo de Deus, mas sim um único poder.

Essas verdades fortaleceram minha determinação e me tranquilizaram. Uma suave paz se estabeleceu em meu coração e consegui repousar. Os sintomas diminuíram muitíssimo e depois desapareceram por completo em menos de uma semana, graças a Deus, o grandioso Médico. Desde essa ocasião não tive mais dificuldades desse tipo.

Sou muito grata pela capacidade que a Ciência Cristã nos dá de comprovar indubitavelmente que Deus é uma ajuda bem presente e eficaz na tribulação. Qualquer pessoa que estiver lutando com alguma doença pode buscar e sentir a presença sanadora da ternura de Deus, o cuidado maternal que Ele tem por todos os Seus filhos.

Durante esse período, com frequência perguntava a mim mesma: “Será que algo, no universo, pode resistir e enfrentar o supremo poder, ou seja, o bem e o Amor onipotente, onipresente e onisciente?” Esta bela resposta de Ciência e Saúde resume a questão: “A profundidade, a largura, a altura, a força, a majestade e a glória do Amor infinito enchem todo o espaço. Isso é suficiente!” (p. 520).

Carmen Diaz-Bolton
Nokomis, Flórida, EUA

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