Recentemente, eu estava assistindo a uma corrida de rua, incentivando animadamente todos os corredores que passavam. A certa altura, um dos participantes que estava só caminhando, com esforço, atrás da maioria dos demais, disse desanimado: “Estou tão cansado!” Ele tinha ainda cerca de três quilômetros pela frente, e veio a ideia de me oferecer para acompanhá-lo um pouco. Seu rosto se iluminou e, nos quinze minutos seguintes, caminhamos lado a lado (com o distanciamento determinado pelas diretrizes de saúde pública).
Nenhum dos dois tinha muito a dizer, mas eu estava bastante impressionada com a calma persistência desse homem, sua resolução em seguir em frente, passo a passo. Quando chegou a hora de eu voltar, ele me agradeceu com sinceridade e sorriu de orelha a orelha, quando lhe assegurei que ele tinha tudo o que era preciso para alcançar a linha de chegada. Foi um momento em que a graça se manifestou, pois o vigor para terminar a corrida não vinha de um esforço humano maior. Parecia, antes, algo que estava vindo e sendo recebido, o resultado da alegria que estávamos compartilhando.
Todos nós podemos permitir que a graça de Deus nos conduza para a frente.
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