No ano passado, ao descer de um nível a outro, em uma passarela de tijolos no jardim, torci muito mal o tornozelo, e caí. Fiquei em dúvida se conseguiria levantar-me, ou até mesmo se seria prudente tentar me levantar. Dei-me conta de que tinha uma escolha a fazer, e a fiz imediatamente: decidi aceitar o fato espiritual de que sou uma ideia espiritual de Deus e rejeitei o que o senso físico talvez pudesse dizer se eu me levantasse. Afirmando que não estava machucada, que sou filha de Deus e que estava bem, levantei-me. Reconheci que o Amor, Deus, estava me sustentando a cada passo, não senti dor e continuei a usufruir do dia ensolarado.
Mais tarde, em um churrasco na casa de meu irmão e de minha cunhada, comecei a sentir desconforto ao andar. Fiz algumas afirmações mentais, mas depois de várias caminhadas entre a cozinha e o quintal, o tornozelo começou a doer cada vez mais.
Quando me despedi de minha cunhada, ela disse: “Gelo e tornozelo para cima”. Fiquei grata por seu amor, cuidado, e sincero desejo de que eu melhorasse. No entanto, em vista de curas anteriores que havia obtido por meio da Ciência Cristã, eu sabia que neste caso também poderia ser curada com o apoio da oração. Ocorreu-me, então, que eu poderia seguir o conselho de minha cunhada, mas de um ponto de vista espiritual.
Em casa, pensei sobre as palavras gelo e para cima. Eu estivera preocupada com todas as coisas que precisava fazer nas 24 horas seguintes. Os sentidos físicos sugeriam que eu estava sentindo muita dor e não poderia fazer nada do que precisava.
No entanto, novamente, eu tinha uma escolha a fazer. Percebi que preocupar-me não era obedecer ao Primeiro Mandamento: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:3). Escolhi não me preocupar e, em vez disso, decidi amar a Deus de todo o meu coração e alma. Lembrei também desta frase de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria de Mary Baker Eddy: “O Amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana” (p. 494). Assim, ao invés de colocar gelo no tornozelo, mentalmente “esfriei” o pensamento e confiei em que tudo seria cuidado por Deus.
Ao ponderar sobre a expressão para cima compreendi que eu podia elevar meu pensamento, olhando acima do erro de atribuir realidade a uma lesão física, e voltar meu pensamento a Deus, a Verdade. Deus não envia o sofrimento, e orei para perceber com mais clareza que sou a amada filha de Deus.
Meu celular estava perto e decidi ouvir a gravação do culto do domingo anterior, dA Primeira Igreja de Cristo, Cientista, em Boston. À medida que eu ouvia, senti gratidão por esse site estar disponível a todos, e senti-me amada. Fiquei mais calma e certa de que apenas o bem estava presente e em ação. Fiquei melhor mental e fisicamente, e adormeci.
Pela manhã, quando saí da cama, não senti nenhuma dor. Fiquei em pé firme e caminhei livremente. Que bênção! Eu estava maravilhada. Com gratidão e alegria cumpri todas as tarefas necessárias do dia, sem medo e sem desconforto.
Sou grata a Deus, a Cristo Jesus, à Ciência Cristã e a Mary Baker Eddy. Dou a Deus toda a glória.
Robin Beers
Bradford, Pensilvânia, EUA
