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Original para a Internet

Permanecer, sem extraviar-se

Da edição de novembro de 2022 dO Arauto da Ciência Cristã


Quem já não ficou, alguma vez, com a temperatura emocional afetada, ao ouvir um político discursando, ou ao ler um comentário nas redes sociais? Parece bastante comum nos sentirmos atraídos pelas areias movediças da confusão ou reação emocional.

Mas os atos impelidos por emoções, ou sentimentos muito intensos, podem ser incoerentes. A Descobridora da Ciência Cristã, Mary Baker Eddy, nos adverte: “Se formos envolvidos por emoções mal dirigidas, ficaremos presos nas areias movediças das agitações do mundo…” Ela em seguida aconselha: “Sê moderado no pensar, no falar e no agir. A mansidão e a moderação são as joias do Amor, engastadas na sabedoria. Refreia o zelo descomedido” (Retrospecção e Introspecção, p. 79).

A Ciência Cristã, com base na inspiração bíblica, nos mostra um caminho para nos libertarmos das montanhas-russas emocionais. Essa Ciência explica que o Espírito, que é outra palavra que significa Deus, é a fonte do verdadeiro existir de todos nós, portanto, nossa natureza real é inteiramente espiritual. Consequentemente, o Espírito nos fez capazes de perceber além do que os sentidos materiais estão vendo, ouvindo e sentindo — e de vivenciarmos a quietude espiritual que substitui a comoção emocional pela constante ponderação.

Essa quietude espiritualmente ativa é o reino dos céus dentro de cada um de nós, conforme disse Cristo Jesus. É uma concreta e profunda compreensão da realidade de que Deus, o Amor divino, faz com que sejamos bons e pratiquemos o bem. Ao cultivarmos e nutrirmos essa percepção, conseguimos permanecer mentalmente nesse reino, sem nos deixarmos extraviar, levados por reações motivadas pela emoção, que não servem para nada.

Para mim é bastante inspiradora a definição da palavra “zelo”, que se encontra no livro-texto da Ciência Cristã, de autoria da Sra. Eddy, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, cujo glossário inclui definições espirituais de termos bíblicos. A primeira parte da definição de “zelo” diz: “A animação refletida da Vida, da Verdade e do Amor” (p. 599). Em seguida, temos uma definição mortal: “Entusiasmo cego; vontade mortal”.

Assim, ao ver, por exemplo, nas redes sociais, um comentário com uma mensagem inflamatória, podemos fazer uma pausa para observar o que está motivando nossa reação. Podemos nos perguntar: “O ardor ou o zelo que me motiva é derivado da Vida, da Verdade e do Amor divino — ou seja, de Deus? Ou se origina no entusiasmo cego ou vontade mortal?” Várias vezes percebi que o Cristo, a influência vivificante do Amor divino, sempre responde, encorajando-me a permanecer com a resposta que abençoa e cura, em vez de me extraviar em uma ação que não é produtiva, ou que é lamentável.

Essa influência espiritual poderosamente ativa não nos leva à apatia ou à inatividade, mas à profunda confiança de que o Espírito divino está nos conduzindo à ação amorosa e produtiva, e ao desejo de agir a partir dessa base. O Amor divino expressa em todos nós a capacidade de ser moderados, constantes e regrados em nossos pensamentos e ações, o que impede que a tendência a reagir se interponha no caminho que leva a soluções proveitosas.

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