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Original para a Internet

Estou espalhando as boas-novas?

Da edição de março de 2022 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 2 de dezembro de 2021.


Todos nós temos nossas próprias histórias a respeito dos últimos dois anos. Algumas podem ser sobre frustração ou medo, outras sobre resiliência ou esperança. Não obstante, passei a considerar todas como experiências de aprendizagem.

Uma delas ocorreu em março de 2020, quando meu marido e eu, tendo viajado ao Canadá, ficamos ali retidos devido ao fechamento das fronteiras. Impedidos de voltar para nossa casa nos Estados Unidos, por causa das restrições de viagem impostas pela pandemia, nós nos sentimos abençoados por conhecer vizinhos canadenses com quem fizemos amizade e que nos ajudaram muito.

Como milhões de pessoas em todo o mundo, recorremos aos aplicativos do computador para manter-nos conectados à família, amigos, e colegas de trabalho durante o isolamento. Ao compararmos as mensagens sobre aqueles momentos desafiadores que todos nós estávamos enfrentando, percebi que eu acreditava estar em uma montanha-russa mental, tentando acompanhar o que estava acontecendo no país onde nos encontrávamos, no país onde morávamos, e em todo o mundo.

Quando compreendi que eu podia escolher entre viver em uma montanha-russa alucinante de altos e baixos ou ficar calma e orar, ocorreu-me uma pergunta: “O que é que estou espalhando — temores e preocupações, ou as boas-novas de nosso Deus, que é a Vida, a Verdade e o Amor divinos?”

Essa pergunta exigia honestidade quanto àquilo em que eu estava acreditando. Comecei a examinar meu pensamento momento a momento para ver onde estava meu foco, ou seja, se na angustiante cena humana, ou nas boas-novas sempre presentes de Deus — o Espírito divino, a Mente — e de Seu amor.

O Apóstolo Paulo diz: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Filipenses 4:7). Essa consciência espiritual não inclui doença, terror, raiva, desdém nem divisão, mas somente amor e obediência ao único Deus, que criou a todos nós. Demonstrar esse estado de pensamento, que é do Cristo, em nosso dia a dia, significa ser um divulgador de boas-novas, não um portador de más notícias.

Durante as caminhadas diárias com nossos vizinhos canadenses, ao invés de unir-me a eles nas discussões sobre doenças e reportagens da mídia que descreviam desarmonias, aprendi a estar atenta às oportunidades de compartilhar boas-novas sobre nossa integridade e inteireza como a expressão de Deus, criados à Sua imagem e semelhança, conforme diz a Bíblia.

Por exemplo, um dia, quando o tema da conversa se voltou para a saúde mental e a política, relatei uma história verídica sobre um hipnotizador que, durante um banquete de negócios, ia de mesa em mesa tentando hipnotizar as pessoas para que fizessem coisas tolas a fim de divertir o grupo. Dois Cientistas Cristãos, que estavam presentes no banquete, foram os únicos convidados que não cederam às sugestões do hipnotizador. Mais tarde, essa convidada disse que, quando o hipnotizador chegou à sua mesa, ela estava silenciosamente afirmando que Deus é a única Mente, e que o homem não precisa nem deseja sucumbir às sugestões mentais invasivas. Essa resistência foi uma proteção contra a manipulação mental.

O Cristo está aqui hoje para nos despertar de qualquer sonho hipnótico ou mentira sobre nosso verdadeiro existir.

Enquanto fazíamos caminhadas com nossos vizinhos, essa história nos levou a uma conversa sobre a importância de governar nosso próprio pensamento, a fim de evitar ser manipulados. Falei nesta declaração de Mary Baker Eddy, que consta no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “É chegada a hora dos pensadores” (p. vii).

Quando os governos começaram a recomendar fortemente, ou até mesmo a exigir o uso de máscaras, compreendi que cumprir com essa exigência não nos impede de difundir os bons pensamentos que mantemos ou o amor que vivemos. Tal cumprimento, quando motivado pelo amor ao próximo e a nossas comunidades, só nos pode apoiar na prática da Ciência do Cristo, com a expectativa de curar corações, mentes e corpos. A Sra. Eddy declara: “Os Cientistas Cristãos genuínos são, ou deveriam ser, as pessoas mais disciplinadas do mundo e as mais obedientes à lei, porque sua religião exige implícita adesão a preceitos fixos para a demonstração metódica da Ciência” (Retrospecção e Introspecção, p. 87).

Enquanto as vacinas estão sendo administradas em todo o mundo, em um esforço de proteger as pessoas contra o coronavírus, podemos voltar à pergunta: “O que é que estou espalhando? Estou espalhando a boa-nova da glória de Deus?” O Amor divino, que não inclui nenhum mal, confere a única proteção verdadeira contra a doença ― e podemos compreender e reivindicar essa imunidade como dada por Deus. Quando sabemos que, tanto nós mesmos como os outros, somos a expressão do Espírito imortal, o Amor divino, estamos menos susceptíveis às crenças materiais, incluindo a doença e o pecado. O Cristo está aqui hoje para nos despertar de qualquer sonho hipnótico ou mentira sobre nosso verdadeiro existir e sobre nossa segurança, mantida por Deus.

Nada pode impedir a propagação dos pensamentos puros de Deus entre todos os Seus filhos. E nosso trabalho é refletir essa pureza no pensamento e na vida. Como Paulo nos instrui: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4:8).

A Sra. Eddy faz eco a esse ensinamento em um artigo incluído em The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany [A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Outros Textos]: “Amados Cientistas Cristãos, conservai vossa mente tão repleta da Verdade e do Amor, que o pecado, a doença e a morte nela não possam entrar. É evidente que nada se pode acrescentar à mente que já está cheia. Não há porta pela qual o mal possa entrar, nem espaço que o mal possa ocupar na mente que já está preenchida pelo bem. Os bons pensamentos são uma armadura impenetrável; assim revestidos, estais completamente resguardados contra os ataques do erro de qualquer espécie. E não só vós estais em segurança, mas também todos aqueles sobre os quais repousam vossos pensamentos, são dessa forma beneficiados” (p. 210).

Não podemos forçar a Verdade e o Amor ao mundo — e não precisamos fazê-lo. Nosso papel é sermos testemunhas da perfeição sempre presente de Deus, a Verdade e o Amor divinos, e de Sua criação, a fim de falarmos “de acordo com os oráculos de Deus” (1 Pedro 4:11). Fazemos isso quando permitimos que a lei da harmonia de Deus nos governe, pois, em realidade, o Amor reina e é Tudo. Aliás, podemos espalhar essa boa-nova divina onde quer que o Amor nos leve a fazê-lo.

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