Diante das preocupações mundiais sobre a pandemia do coronavírus nos últimos dois anos, gostaria de relatar algumas curas que minha família e eu vivenciamos por meio da oração.
Quando eu estava no último ano do ensino médio em 1958, tivemos uma pandemia global de influenza, de grandes proporções. Eram constantes os relatos de mortes nos noticiários. Perto da minha formatura, comecei a ter sintomas gripais. Meus pais me perguntaram que tipo de tratamento eu gostaria de ter. Como eu havia me apoiado só na Ciência Cristã minha vida inteira e havia sido abençoada por frequentar a Escola Dominical durante minha infância, eu quis o tratamento pela Ciência Cristã. Meus pais sabiam, pelas muitas curas que nossa família havia vivenciado ao longo dos anos, incluindo a cura de rubéola quando eu era criança, que essa era uma decisão sábia e segura.
Ligamos para uma praticista da Ciência Cristã, a qual era membro de nossa igreja, e ela disse que, com muita alegria, iria orar por mim. Conversávamos diariamente. Sua calma e clara compreensão quanto ao controle e cuidado de Deus com relação a meu bem-estar assegurou-me que, por ser eu filha de Deus — a Mente divina e perfeita — não havia a menor possibilidade de alguma imperfeição ou doença tocar minha existência. Não tive dúvidas de que eu seria curada, e fui. Em pouco tempo recuperei o peso que perdera e pude participar da cerimônia de formatura.
Quarenta anos antes dessa situação, minha mãe e meu marido haviam sofrido de doenças consideradas fatais, quando bebês. Minha mãe havia tido o que era chamado de paralisia infantil. Como não havia cura médica, seus pais, a pedido de uma tia que fora curada de câncer por meio do tratamento da Ciência Cristã, solicitaram a ajuda de um praticista da Ciência Cristã. Minha mãe foi curada rapidamente e teve uma vida feliz e ativa.
Meu marido foi levado para o hospital infantil em Chicago, onde recebeu o diagnóstico de paralisia flácida. Os pais foram informados de que nada podia ser feito e que, pelo resto da vida, ele teria de ser amarrado a uma cadeira para que pudesse ficar sentado. Um vizinho contou a seus pais a respeito das muitas curas que haviam tido por meio da Ciência Cristã. Não havendo quase esperança de nenhum tipo, eles entraram em contato com um praticista, que deu tratamento espiritual por duas semanas e meia. Meu marido foi curado e durante toda a vida se manteve fisicamente ativo. Ele gostava principalmente de nadar, dançar e jogar tênis, e nunca teve nenhum problema para se sentar.
Mais ou menos duas décadas atrás, a família da minha filha e eu fomos a um parque aquático coberto. Havia muitos espaços diferentes para as diversas atividades aquáticas. Um deles era um canal estreito, no qual se podia nadar uma boa distância. Acima desse canal havia uma passarela de onde as pessoas ficavam observando o que acontecia na água. Eu estava seguindo e observando meu neto, que estava nadando. Mas cheguei a um lugar onde o ponto de observação terminava. Perguntei ao salva-vidas como eu poderia entrar na água, e ele disse: “Basta pular”. Bem, eu pulei, sem perceber que as paredes do canal eram curvas. Bati com todo o meu peso contra a parede de concreto e senti uma dor terrível no pé. Nesse momento, o salva-vidas apitou para que todos saíssem da piscina. Nadei até onde estava minha família e expliquei que precisaria de ajuda para chegar ao carro, pois não conseguia pôr meu peso sobre aquele pé.
Fiquei furiosa pelo salva-vidas não ter me alertado de que eu deveria pular no meio do canal para não me machucar. Eu estava ansiosa para participar de um festival renascentista no dia seguinte, junto com minhas filhas e suas respectivas famílias. Orei diligentemente para compreender a liberdade que Deus me concedeu e lembrei-me de uma verdade a respeito de Deus, da qual sempre gostei muito: “O Senhor… nenhum bem sonega aos que andam retamente” (Salmos 84:11).
Consegui ir à festa no dia seguinte. Senti-me muito confortável, pois sabia que a dor não podia me impedir de aproveitar esse momento em família, esse não era o plano de Deus para mim e, portanto, não podia ser a verdade sobre mim.
Durante todo o dia, fiquei afirmando que, como a Ciência Cristã nos ensina, não existe sensação na matéria, que a matéria não pode sentir, pensar nem comunicar nada. Também me firmei no fato de que não sou material, sou espiritual, criada à imagem e semelhança de Deus, o Espírito, e portanto, livre de qualquer dor. Foi um dia agradável para rememorar e fiquei muito grata por não ter cedido à sugestão de estar incapacitada.
Também lidei com a hostilidade que inicialmente tive em relação ao salva-vidas. Consegui perdoá-lo; e logo a seguir, veio a liberdade completa.
Um domingo, anos atrás, quando eu era Primeira Leitora na minha filial da Igreja de Cristo, Cientista, um pouco depois da metade do culto, senti que estava prestes a desmaiar. Mas as verdades espirituais da lei de Deus em ação, cuidando e protegendo Sua criação, expressadas na Lição-Sermão da Bíblia (que constam do Livrete Trimestral da Ciência Cristã), que o Segundo Leitor e eu estávamos lendo em voz alta para a congregação, me sustentaram e me deram as condições para continuar. Também fui fortalecida pelo apoio da audiência, principalmente do Segundo Leitor, que havia imediatamente percebido minha dificuldade.
A situação se repetiu por várias semanas, mas sempre consegui ir até o fim do culto. Eu não tinha nenhum problema durante a reunião de testemunhos das quartas-feiras nem em outros momentos durante a semana, portanto, estava claro que não era algo físico que precisava ser curado, mas sim uma sugestão infundada de que o mal era real e podia prejudicar a harmonia de nossos cultos e do meu bem-estar. À medida que fui ficando menos impressionada com aquele padrão semanal, o problema também começou a diminuir, até desaparecer por completo e nunca mais voltar.
Não posso imaginar minha vida sem o conforto e as ferramentas espirituais que a Ciência Cristã proporciona à minha família e a mim.
Toni Alexander
Madison, Ohio, EUA
