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Original para a Internet

Deixei de me sentir solitária

Da edição de setembro de 2023 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 12 de junho de 2023.


Conheci a Ciência Cristã por meio de uma colega de trabalho em 2010, quando eu estava tendo dificuldades no meu emprego. Depois disso, comecei a frequentar regularmente os cultos dominicais e as reuniões de testemunho das quartas-feiras realizados em uma Sociedade da Ciência Cristã, e tive muitas curas ao estudar o livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria de Mary Baker Eddy. Também, com o auxílio em oração de uma praticista da Ciência Cristã, tive outras curas, uma das quais gostaria de relatar aqui.

Desde criança, eu costumava ter atividades com minha mãe, todos os dias. Em 2010, eu me mudei, pois fui trabalhar em outra cidade, que fica a 130 quilômetros do vilarejo onde eu morava com meus pais. Era a primeira vez que ficava tão longe deles e de nossa casa. Fui morar em uma pensão, onde havia outras pensionistas, e que ficava em um apartamento na cidade de Chandigarh. Todas as noites, ao voltar do trabalho, eu telefonava para meus pais e conversávamos sobre como tinha sido o meu dia. Se, às vezes, por ter trabalhado até mais tarde, ou por alguma outra razão, eu não conseguia falar com eles, sentia-me solitária e triste. 

Depois que conheci a Ciência Cristã, passei a compreender que Deus é nosso Pai-Mãe e está sempre conosco em todo lugar. Ainda assim, às vezes, o sentimento de solidão me invadia. Para vencer esse sentimento, resolvi colocar em prática as verdades que estava aprendendo com essa Ciência maravilhosa. Àquela altura, eu já havia tido muitas curas — de problemas estomacais, questões de trabalho, dificuldades de relacionamento, resfriado, tosse, febre e dor nas costas, para citar apenas algumas. Essas curas me inspiraram a me tornar membro da Sociedade da Ciência Cristã de Chandigarh e dA Igreja Mãe — A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, em Boston. Eu queria aprender mais sobre essa Ciência sanadora. Então me inscrevi e fui aceita para fazer o Curso Primário da Ciência Cristã, um curso bastante aprofundado sobre a prática da Ciência Cristã.

Um dia, ao falar sobre solidão com uma praticista da Ciência Cristã, ela chamou a minha atenção para esta passagem em Ciência e Saúde: “Será que a existência sem amigos pessoais te pareceria um vazio? Virá então o momento em que estarás solitário e privado de afetos; mas o que parece ser um vácuo já está preenchido pelo Amor divino. Quando chegar essa hora de desenvolvimento, ainda que te apegues a um senso de alegrias pessoais, o Amor espiritual te forçará a aceitar o que melhor promover o teu crescimento” (p. 266).

Essas palavras, juntamente com o que eu estava estudando no curso da Ciência Cristã, ajudaram-me a perceber que essa era uma oportunidade para compreender a minha verdadeira relação com meu Pai-Mãe Deus. Orei, buscando entender que se, como diz a Bíblia, Deus, o Amor divino, preenche todo o espaço, então, pode existir lugar para a tristeza e a solidão? A resposta é um sonoro “Não!”

Então, um dia, quase todas as outras pensionistas tinham ido para suas casas durante um feriado, e os pais de duas das moças que haviam ficado vieram visitá-las, trazendo-lhes presentes. Vendo isso, eu me senti muito só. Contudo, orei, buscando reconhecer que sou completa em meu Pai-Mãe Deus, e compreender que Deus é o Amor e que o Seu amor está sempre conosco onde quer que estejamos, assim me acalmei. Então, eu me levantei, fui ao mercado, comprei alguns ingredientes, preparei um doce e o compartilhei com todas as pessoas que estavam na pensão.

A partir daí, toda vez que sentia muita saudade de casa, eu orava, reconhecendo que meu Pai-Mãe Deus está sempre comigo, onde quer que eu esteja, e que todos os outros que moravam na pensão eram meus irmãos e irmãs. Comecei a gostar de estar na companhia de todos eles. Lembro-me de um dia em que uma amiga telefonou para o meu celular e perguntou onde eu estava, e eu respondi simplesmente que estava em casa. A sensação de que eu não estava em casa havia desaparecido.

Esta verdade, que se encontra em Ciência e Saúde, foi minha companhia constante naquele tempo: “Pai-Mãe é o nome da Deidade, que indica a terna relação que Ele tem com Sua criação espiritual” (p. 332). Com base nessa verdade, tive a convicção e a segurança de que o Amor divino está sempre presente, cuidando ternamente de cada um e de todos nós. Assim como uma criancinha se sente confortada nos braços da mãe, eu, igualmente, senti-me confortada nessa verdade.

Atualmente sou casada, e meu marido viaja a trabalho frequentemente. Em vez de me sentir sozinha nessas ocasiões, eu desfruto desse tempo a sós com Deus, participando das atividades da igreja, ensaiando hinos para minha tarefa como organista da igreja, cuidando de meus compromissos de trabalho e afazeres domésticos, e dedicando tempo ao estudo espiritual.

Sou muito grata ao nosso Pai-Mãe Deus por essa cura. Agradeço também à praticista da Ciência Cristã, por seu amor e ajuda em oração, e à minha professora da Ciência Cristã, por seus ensinamentos durante o Curso Primário da Ciência Cristã.

Sushma Sharma
Mohali, Índia

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