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Original para a Internet

O Cristo está sempre disponível

Da edição de setembro de 2023 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 22 de maio de 2023.


Desde pequeno, eu acreditava que a cura espiritual era exclusiva a Jesus e a alguns de seus discípulos, e que o tratamento médico era a única opção para lidar com doenças ou acidentes. No entanto, tivera resultados contraditórios com tratamentos médicos, por isso estava receptivo a uma opção melhor.

No último ano na faculdade, foi-me apresentada a Ciência Cristã, e comecei a ler Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria de Mary Baker Eddy. Tive minha primeira cura pela Ciência Cristã um ano depois, quando fui curado de um forte resfriado. Essa experiência me convenceu da presença do Cristo, que nos transforma física e moralmente.

Aprendi que:

O senso mortal e material a meu respeito não era real.

Onde parecia estar o ego material, ali mesmo estava presente, e sempre estivera, a realidade espiritual de minha verdadeira identidade como expressão perfeita de Deus.

O efeito dessa percepção resultou em uma cura física instantânea e na transformação de meu caráter.

 O Cristo está sempre presente e disponível para cada um de nós.

Pouco tempo depois, quando faltavam algumas semanas para eu fazer o Curso Primário da Ciência Cristã com uma professora autorizada, tive a oportunidade de orar por um amigo que precisava de ajuda. Eu estava fazendo pós-graduação e morava na casa de uma família, perto da universidade, e dava aulas de reforço para o filho que cursava o ensino médio. Ele fora testemunha da transformação que a Ciência Cristã havia provocado em minha vida, pois eu começara a dar-lhe aulas antes dessa mudança. 

O rapaz era inteligente e capaz, mas fazia uso de drogas e tinha um desempenho medíocre na escola. Certa vez, tarde da noite, ele entrou em meu quarto e pediu ajuda. Contou que havia usado drogas com alguns amigos e haviam utilizado uma mesma agulha hipodérmica. Um deles acabava de ser hospitalizado com hepatite, e meu amigo apresentava os mesmos sintomas. Ele estava com medo e pediu-me para orar por ele.

Compartilhei algumas ideias sanadoras e pouco depois ele foi dormir. Eu me senti perdido e liguei para minha futura professora da Ciência Cristã, perguntando se ela aceitaria o caso. Ela disse que o caso era somente meu, mas que me apoiaria em oração. 

Fiquei mais confiante, acomodei-me com Ciência e Saúde nas mãos e comecei a ler com muita atenção o capítulo “A prática da Ciência Cristã”, o qual fornece clara orientação e inspiração a respeito de como dar tratamento pela Ciência Cristã. Eu precisava vencer a dúvida em meu pensamento e o medo no pensamento de meu paciente. Quando essas sugestões me vinham à mente, eu abria o livro, lia até encontrar uma afirmação específica aplicável, e orava com aquela ideia sanadora até que a dúvida ou o medo se dissipassem. Ficou claro que, para ver meu amigo curado, eu mesmo precisava me aproximar de Deus.

No início do capítulo sobre a prática da Ciência Cristã, a Sra. Eddy relata a história de uma mulher que se aproximou de Jesus e ungiu-lhe os pés, enquanto ele jantava com Simão, o fariseu. O fariseu reprovou mentalmente a mulher cuja vida ele considerava condenável e indigna. Percebendo isso, Jesus contou uma parábola, indicando que o perdão de uma grande dívida certamente suscita mais amor do que o perdão de uma dívida pequena. Então disse à mulher, que alguns pensam ter sido Maria Madalena, que seus pecados estavam perdoados. A Sra. Eddy conclui, observando que, se os Cientistas Cristãos mostram “…consideração para com a Verdade, o Cristo, por meio de arrependimento sincero e coração quebrantado, que se expressam em mansidão e afeto humano…”, pode-se afirmar, então, que eles “…amam muito, porque muito lhes é perdoado” (p. 364). Essas ideias me encorajaram, pois eu estava verdadeiramente arrependido de ações imprudentes cometidas em minha adolescência e na universidade.

 Também me senti encorajado, quando li: “Se o Espírito, o poder do Amor divino, dá testemunho em favor da verdade, isso é o ultimato, o modo científico, e a cura é instantânea” (p. 411). Meu papel era reconhecer esse fato e deixar o Amor divino agir, em vez de argumentar, de me preocupar ou de tentar derrotar pessoalmente a doença. Também compreendi que, para isso, eu precisava ver minha própria identidade com mais clareza como reflexo do Amor divino — minha legítima herança como filho perfeito de Deus. Embora me sentisse inseguro, minhas orações eram sinceras e humildes e comecei a me sentir próximo de Deus. 

Compreendi que não deveria me impressionar com os sintomas físicos, que fizeram com que nós dois acreditássemos que a doença era real. Minha própria cura instantânea havia provado, sem sombra de dúvida, que a doença não era um fenômeno físico, mas apenas uma crença mortal e sombria que desapareceria diante da luz do Cristo, a Verdade.

Senti-me em paz depois de várias horas lendo e orando dessa forma. Desvaneceu-se a dúvida de que eu poderia não ser capaz de curar. Li no livro texto: “Se o Cientista alcança o paciente por meio do Amor divino, o trabalho de cura se realiza em uma só visita, e a doença desaparece, voltando ao seu nada original, como desaparece o orvalho sob o sol da manhã. Se o Cientista tem suficiente afeto cristão para obter seu próprio perdão, e a mesma aprovação que a mulher de Magdala recebeu de Jesus, então ele é suficientemente cristão para exercer a prática científica e tratar os pacientes com compaixão; e o resultado corresponde à intenção espiritual” (p. 365). Com isso, eu sabia que a cura tinha acontecido.

Quando estava amanhecendo, meu amigo entrou correndo em meu quarto. Todos os sintomas haviam desaparecido. Estava totalmente curado e cheio de alegria. Ele também passou por uma transformação de caráter não muito diferente da minha. Abandonou os maus hábitos, começou a estudar a Ciência Cristã e a frequentar a igreja. Seus estudos melhoraram drasticamente e, após terminar a faculdade com êxito, iniciou uma carreira que o capacitou a abençoar outras pessoas.

Que privilégio temos, como estudantes dessa Ciência, de testemunhar a cura em nós e nos outros, por abrir o coração e deixar que o Cristo, que está sempre disponível, ajude e cure.

Jeffrey Clements
Evanston, Illinois, EUA

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