Com suspiros e lamentações em um volume exageradamente alto, eu e meus colegas nos arrastávamos para a aula seguinte, demonstrando nossa insatisfação. Eram só oito e meia da manhã e nós já havíamos elaborado, sem o menor esforço, uma lista enorme de reclamações sobre a escola, sobre o tempo, sobre as pessoas, e novamente, sobre a escola.
Esse era um ritual diário. Eu me juntei às reclamações, porque essa parecia uma maneira simples de me conectar com os outros, já que era fácil encontrar queixas em comum. Mas esse costume tinha impacto negativo em meu bem-estar mental, e aumentava o estresse que eu sentia em relação à minha vida.
Certo dia, minha mãe me ouviu reclamando e perguntou se acaso havia algo de bom acontecendo. Sua pergunta me surpreendeu — também me fez pensar nesta afirmação em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy: “Para os que se apoiam no infinito sustentador, o dia de hoje está repleto de bênçãos” (p. vii). Percebi que minha participação no “Comitê de Reclamações” dos colegas estava, de fato, minando minha confiança em que Deus pudesse abençoar minha vida. Eu estava contando com as reclamações, e o clima emocional que elas criavam, para me apoiar e para ajudar a criar vínculos de amizade, em vez de compreender que é Deus quem me guia e me apoia.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!