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Original para a Internet

Como conheci a Ciência Cristã

“Eu estava em busca da verdade”

Da edição de março de 2024 dO Arauto da Ciência Cristã

Original em espanhol

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 12 de junho de 2023.


Conheci a Ciência Cristã há pouco mais de dez anos. Eu estava em busca da verdade, como tantas outras pessoas. Havia feito cursos e lido livros sobre diferentes religiões e filosofias, e praticava uma filosofia que, em essência, dizia que eu era Deus e era responsável tanto pelas coisas boas como pelas ruins que aconteciam em minha vida. Se meus pensamentos fossem bons, as coisas iriam bem; se fossem maus, iriam mal. Essa maneira de pensar era um fardo pesado para mim.

Na época, eu tinha muitos problemas: havia perdido o emprego, sentia-me muito só, e cuidava de uma filha pequena que tinha uma doença respiratória crônica. Eu estava sozinha para criar essa filha, e me sentia sobrecarregada.

Certo dia, quando não aguentava mais a situação, tive um vislumbre espiritual que me fez entender que eu não era Deus — não era responsável por criar nem governar nada. Entreguei-me completamente a Deus, ajoelhei-me e disse: “Deus, se Você existe, por favor, me dê uma prova disso!” Então, um nome me veio ao pensamento: Mary Baker Eddy. Eu não lembrava de ter ouvido ou lido esse nome antes, mas, ao pesquisar na Internet, fiquei sabendo que a Sra. Eddy era a Descobridora da Ciência Cristã, e que a Ciência Cristã ensina que existe apenas um Deus todo-amoroso, todo-poderoso e incorpóreo, que governa o homem e o universo.

Por meio dessa busca, encontrei no YouTube uma conferência em espanhol, intitulada “O poder sanador da Verdade”. Eu não sabia que se tratava de uma conferência da Ciência Cristã, mas estava disposta a considerar outras ideias, e resolvi ouvir. A conferência consistiu verdadeiramente em uma hora de cura. Fiquei tão grata pela paz que senti após a conferência, que enviei um e-mail ao conferencista para agradecer-lhe. Imediatamente ele respondeu à mensagem e disse que me enviaria o livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria de Mary Baker Eddy. 

Quando o livro chegou, comecei a lê-lo avidamente. Lembro-me de sentir o amor de Deus, como se Ele estivesse de braços abertos me acolhendo. Lembro-me também da frase inicial do Prefácio: “Para os que se apoiam no infinito sustentador, o dia de hoje está repleto de bênçãos” (p. vii). O livro foi um verdadeiro presente, porque dizia que podemos contar com outro apoio, além de nós mesmos — um apoio infinito e divino, ou seja, Deus — em vez de contar apenas com nossa própria competência, inteligência ou raciocínio material. Era um convite para que eu percebesse que podia contar totalmente com o apoio de Deus. Essas ideias me libertaram da sensação de estar carregando um fardo, e uma imensa paz tomou conta de mim. 

Eu não conseguia parar de ler Ciência e Saúde. Levava a minha filha para a escola e então voltava para casa e continuava a ler. Descobri verdades que, além de serem muito práticas, também me ajudavam a olhar para tudo de maneira diferente, ou seja, a partir de uma perspectiva espiritual. Eu estava acostumada a ler a Bíblia, mas minha relação com esse livro era um pouco distante, porque não entendia muito do que lia. Mas, quando comecei a ler Ciência e Saúde, a mensagem da Bíblia ficou mais clara. 

Por exemplo, em Ciência e Saúde, eu me deparei com o Salmo 23 — que tinha sido importante em muitos momentos da minha vida — e notei que a autora havia substituído a palavra Senhor pela palavra Amor (um sinônimo de Deus na Ciência Cristã). Quando li: “[O amor] prepara-me uma mesa na presença dos meus adversários, [o amor] unge-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda” (p. 578), compreendi que o Amor divino é o infinito sustentador e que minha vida estava transbordante do bem de Deus.

 A consequência disso foi que ocorreu uma mudança radical em meu pensamento; este passou do medo para a fé: eu poderia confiar em Deus para cuidar de minha filha e de mim, e tudo estava bem. Eu exultava de alegria, como se estivesse na expectativa de um grande presente.

 Pouco tempo depois, recebi uma oferta de emprego, que aceitei. Era um lindo trabalho que abençoava muitas crianças no lugar onde eu moro, no México, e que me trazia muita inspiração. Além disso, esse trabalho permitia que eu tivesse tempo para continuar a ler Ciência e Saúde, participar das atividades da minha filha na escola e continuar a exercer meu papel de mãe. Isso representava uma cura por si só. Em Ciência e Saúde lemos: “O Amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana” (p. 494). Eu estava confirmando que esse Amor atendia às necessidades de minha família de maneira muito prática e imediata. Ao tomar conhecimento das verdades contidas no livro-texto da Ciência Cristã e na Bíblia — especialmente aquelas que Cristo Jesus viveu e compartilhou com seus discípulos — e compreender que essas mesmas verdades são praticadas hoje e estão disponíveis para todos, eu fiquei cheia de esperança. Foi um período muito lindo, em que pude constatar que a Ciência Cristã é um grande presente para os que a querem e dela precisam. 

Enquanto eu continuava a ler Ciência e Saúde, minha filha e eu tivemos várias curas. Uma tarde, ela apresentou uma febre muito alta, mas eu não senti medo. O pensamento que me ocorreu foi: “Agora você tem esse livro”. Abri Ciência e Saúde e, ao começar a ler, ficou claro para mim que o medo se manifesta como febre. Pensei que, se eu estava abraçando as ideias espirituais apresentadas no livro, e se, por outro lado, essas ideias estavam envolvendo a minha filha e a mim, então não podia haver lugar para o medo.

Lembro-me de orar por cerca de 10 ou 15 minutos e sentir a companhia do Amor. Logo depois, minha filha gritou do quarto: “Mamãe, estou com fome, quero comer”. A febre havia desparecido. Algum tempo depois, ela também foi curada pela Ciência Cristã do problema respiratório crônico, para o qual recebia tratamento médico havia muitos anos.

Outro fato muito lindo aconteceu. Nunca mais me senti só. Ao sentir a necessidade de companhia, sempre me vinha, e ainda me vem, algum pensamento ou ideia de Deus que me acompanha, dando a resposta de que preciso e iluminando o meu pensamento. É claro que os desafios continuam, mas sinto o apoio e a companhia do Amor divino amparando a mim e a todos os que confiam em Deus. Isso me enche de gratidão.

Em Ciência e Saúde também encontrei uma declaração, na página 250, que me deu uma compreensão nítida do que significa descansar em Deus. Mary Baker Eddy escreve: “O homem não é Deus, mas como um raio de luz que procede do sol, o homem, a emanação de Deus, reflete a Deus”. Ficou claro para mim que a criação não depende de mim, mas de Deus, o único Criador, e que eu havia sido divinamente guiada a compreender essa verdade maravilhosa. Estamos sempre aconchegados no abraço do Amor divino, pois, como a Bíblia diz: “…nele vivemos, e nos movemos, e existimos…” (Atos 17:28). Somos, com efeito, a manifestação de Deus.

 Devido a ter conhecido a Ciência Cristã, fiz amizade com outras pessoas que buscavam a verdade. Um grupo interessado em estudar essa Ciência acabou se formando, a princípio, informalmente. Nós nos reuníamos na casa uns dos outros para ler a Bíblia e Ciência e Saúde. Começamos a perceber que tínhamos algo importante para compartilhar. Sentimos que seria um belo gesto de amor disponibilizar a Ciência Cristã — esse grande presente que havíamos recebido — para a nossa comunidade. Continuamos a orar e Deus começou a nos abrir o caminho. Mais pessoas se uniram a nós e, por fim, formamos uma Sociedade da Ciência Cristã, cuja presença tem sido uma bênção para todos na comunidade. Para mim, essa foi a mais bela demonstração de que o Amor divino atende às necessidades da humanidade.

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