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Oração em Prol de Toda a Humanidade

Da edição de junho de 1974 dO Arauto da Ciência Cristã


É natural para aqueles que se dão conta do poder curativo de Deus revelado pela Ciência Cristã, querer que o mundo inteiro seja por ele abençoado. Esse desejo profundo está expresso na “Oração Diária” dada pela sr.a Eddy no Manual de A Igreja Mãe. Uma frase dessa oração diz: “E que a Tua Palavra enriqueça as afeições de toda a humanidade, e a governe!” Man., Art. 8°, §40;

“Toda a humanidade” é um grande número de pessoas — atualmente algo na casa dos quatro bilhões neste planeta. Cada uma dessas pessoas é alguém com uma experiência de vida sem igual, com pensamentos próprios e sua própria maneira de expressá-los, com suas próprias alegrias e satisfações, e com suas próprias necessidades. Nossa oração diária em prol de todos, expressa de modo genérico o desejo de que a Palavra de Deus, o Amor divino, possa enriquecer e governar suas afeições e suas vidas, o que muito contribuirá para garantir que os benefícios da herança a que fazem jus os filhos de Deus, se revelem na experiência deles. Além disso, embora não oremos para pessoas (salvo numa emergência) sem que nos solicitem esse auxílio espiritual, podemos com proveito entreter no pensamento as verdades que ajudarão grupos de pessoas que são vítimas de formas específicas de discórdia.

A sr.a Eddy escreveu certa vez: “Três vezes ao dia, eu me retiro a fim de pedir a bênção divina para os doentes e sofredores, com a face voltada para a Jerusalém de Amor e de Verdade, em oração silenciosa ao Pai que «vê em secreto», e com a confiança irrestrita de que Ele recompensará abertamente.” Miscellaneous Writings, p. 133;

Se passamos o dedo sobre o mapa-múndi, podemos deter-nos no contorno de certos países e pensar com compaixão a respeito do povo que ali mora. Podemos nos lembrar de seus problemas sociais e econômicos, bem como de suas enfermidades e tristezas, dos desafios de governos agitados, guerras, doenças, condições climáticas calamitosas, más colheitas e, em alguns casos, até inanição, da qual morrem centenas de pessoas diariamente. Por certo que, quando ponderamos tais quadros de necessidade e sofrimento premente que existem em tantos setores da vasta família humana, constatamos forçosamente que nossa oração em prol do mundo pode ser muito mais do que a repetição superficial de uma frase no despontar de cada dia. Também podemos orar para suprir as necessidades dessa gente que, segundo as notícias da imprensa diária, tem problemas que são deveras graves.

Por exemplo, o Estado de Maarastra, na India, onde as secas duram meses e meses quase todos os anos. Quando a monção não chega na época certa, os agricultores e suas famílias refugiam-se na já superpovoada cidade de Bombaim e em conseqüência o espetáculo deprimente de fome e desespero evoca a compaixão e o auxílio generoso do mundo, em termos de dinheiro e suprimento de víveres.

A experiência demonstra que, numa situação como essa, é necessário mais do que um alívio temporário para a fome e a sede. Uns poucos carregamentos de trigo despachados às pressas para uma cidade afligida, um serviço ininterrupto de carros-tanque organizado para abastecer de água as áreas agrícolas assoladas, projetos de colocação de emprego temporário estabelecidos para prover um meio de assegurar pelo menos um parco ganho de vida aos trabalhadores rurais desempregados — tudo isso pode ajudar a cuidar das exigências imediatas. Mas permanece o temor constante de que as condiçães de penúria se repitam, e isso só será eliminado quando a Palavra de Deus, a inteligência divina, passar realmente a enriquecer as afeiçães do povo em questão. Então a compreensão que esse povo tiver, da presença de substância espiritual abundante, fará com que a carência seja para sempre eliminada de suas vidas.

Quando Cristo Jesus viu-se diante de uma multidão faminta, rejeitou a proposta de seus discípulos de mandar embora o povo para que comprasse para si víveres nos centros comerciais dos arredores. Ao invés, o Mestre disse: “Não precisam retirar-se, dai-lhes vós mesmos de comer.” Então, fez para os outros o que sempre fez para si mesmo — orou, abençoando a situação humana com a compreensão espiritual do amor de Deus. Assim, pela sua oração, a fome daquela multidão foi saciada — “Todos comeram e se fartaram”  Mateus 14:16, 20.. E todo o incidente foi tão satisfatório que vem inspirando a humanidade por todas as gerações, até os tempos atuais.

Está ao nosso alcance ajudar a suprir as necessidades da humanidade por meio do Cristo, a idéia verdadeira de Deus, tal como Jesus o fez. Também podemos orar ao divino Pai de todos, confiantes não apenas em que Ele já supriu tais necessidades em abundância, mas também que o conhecimento apropriado desse fato divino abrirá caminho para que multidões sejam saciadas em sua experiência humana.

Quer o problema se trate de um estado de penúria na India, ou de uma situação angustiosa causada por um furacão na América, ou por mudanças sociais e políticas na África, a Ciência Cristã, a Ciência do ser espiritual e verdadeiro, governado por Deus, o Princípio divino, o Amor, pode ajudar-nos a curar a miséria humana. Não necessitamos temer ouvir e ler notícias sobre acontecimentos mundiais, com receio de que esses nos darão mentalmente mais problemas do que os que podemos tratar. Podemos estar confiantes de que nossa oração diária em prol do enriquecimento das “afeições de toda a humanidade” contribuirá em muito para elevar o pensamento das multidões, para ajudá-las e as curar.

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