Em seu Sermão do Monte, disse Jesus: “Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas.” Mateus 5:41;
É muito raro que alguém nos peça para irmos de fato com ele uma parte de seu caminho, mas com frequência a simples boa vizinhança requer de nós que participemos com compreensão da experiência de outrem. Pode ser que ele esteja satisfeito com algo e tenha o desejo de partilhar sua alegria com outra pessoa. Mas, na maioria das vezes, são as suas aflições e necessidades que o levam a falar-nos e a procurar nossa simpatia e nosso conselho. Muitos deixaram conscientemente de crer em Deus, mas têm confiança em nós, em nossa atenciosa compreensão e, mais ainda, no que consideram ser nossa sabedoria. Assim sendo, abrem-nos o coração. Mas a busca é realmente por Deus. A necessidade que têm é a de se tornarem conscientes do amor de Deus.
Quando andarmos a primeira milha com o nosso próximo — a milha que de nós ele espera — e dermos atenção a ele, lembremo-nos do que Cristo Jesus disse acerca de nosso Pai celeste: “Ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e vir chuvas sobre justos e injustos.” v. 45; Nesse amor imparcial de Deus reside a solução para qualquer situação humana difícil. Não importa quais sejam os quadros de desarmonia que aparecem na família, no trabalho ou na vida comunitária — tristeza, doença, acidente ou morte — a projetarem sua sombra sobre a consciência humana, podemos estar certos de que o amor de Deus que a tudo engloba, está presente tornando a vida radiante e feliz.
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