“Oh, não!” pensou Cíntia quando abriu os olhos naquela manhã de sexta-feira. Nem mesmo pensar nas alegres flores do jardim fizera-a sorrir. Sentia-se muito mal.
“Acho que tenho a mesma coisa que as outras crianças lá da escola tiveram”, pensou ela. Ultimamente quase toda a turma de Cíntia tinha faltado à aula por causa de doença.
Então Riso, o gato, saltou na cama e começou a ronronar e esfregar o focinho contra a mão de Cíntia. Ficou muito surpreso quando Cíntia empurrou-o para baixo em vez de dar-lhe o habitual abraço de bom dia. Nada divertia Cíntia naquela manhã.
“Muito bem, Cíntia. Está na hora de levantar e brilhar”, chamou a mãe ao subir as escadas.
Com lágrimas correndo pelas faces, a garotinha soluçou: “Não me sinto bem, mamãe. Não posso ir à escola.”
A mãe sabia que Cíntia precisava de oração — a medicina de Deus. A oração que pode regozijar-se na bondade de Deus.
Sentando junto à Cíntia, a mãe falou sobre Deus, o bem, como sendo absolutamente Tudo. Não há lugar para algo ruim. Cíntia ouvia. Sempre sentia-se melhor quando pensava em Deus. O trabalho de Deus fora feito com perfeição. Como filha de Deus, Cíntia era perfeita agora. Já incluía todo o bem. Como Deus fez tudo perfeito, não havia nada real na doença. Esta não era mais real do que um sonho ruim.
Cíntia lembrou-se de que, quando Cristo Jesus era apenas um rapazinho, não muito mais velho que ela, estava tratando dos negócios de seu Pai. Cíntia também estava tratando dos negócios do Pai-Mãe Deus dela, tratando de provar a verdade. Sabia que não estava tentando mudar algo ruim em algo bom. Havia aprendido que a oração na Ciência Cristã consiste em saber a verdade de que Deus já nos fez perfeitos. Não há outro poder para desfazer o que Deus fez. E essa verdade cura o que não é verdadeiro.
Acompanhando a mãe, Cíntia disse em voz alta uma parte da definição de “filhos” dada por Mary Baker Eddy em Ciência e Saúde: “Os pensamentos e representantes espirituais da Vida, da Verdade e do Amor.” Ciência e Saüde, p. 582 ; Ambas refletiram a respeito disso.
Então Mamãe foi até o outro quarto e trouxe a Bíblia e Ciência e Saúde, e um brilhante e colorido Livrete TrimestralLivrete Trimestral da Ciência Cristã;, e colocou-os na mesa de Cíntia.
“Em vez de passar o dia com seus livros escolares, hoje você pode passá-lo com estes livros, Cíntia. Vou descer agora. Porque você não lê todas as seis seções da lição desta semana?”
Cíntia costumava ler apenas uma seção da Lição Bíblica cada manhã antes de ir à escola. Estava agora com dez anos e lia fluentemente. Mas, ainda assim, todas as seis seções? Bem, hoje ela sabia que precisava de cura, e a Palavra de Deus era a única medicina que sempre tivera. Estava na hora de trabalhar com afinco e estudar bastante. Esta era a parte que lhe cabia fazer. Sabia que a mãe também estava orando.
O assunto da lição da semana era “Verdade”. Sentiu-se segura de que conhecer a si mesma como filha perfeita de Deus a ajudaria a “levantar-se e brilhar”.
À medida que estudava mais, Cíntia compreendeu que tudo que é espiritualmente bom é verdade. Leu na Bíblia que Jesus dissera: “Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João 8:31, 32. Assim, pensou que deveria procurar o bem em tudo e pensar somente sobre essa verdade boa, e continuamente agradecer a Deus pelo bem que ela já tinha recebido, inclusive pela saúde perfeita.
Não havia passado muito tempo e já Cíntia descia a escada aos pulos, para tomar café. “Levante-se e brilhe,” anunciou para a mãe.
