O segundo mandamento do Decálogo Mosaico, que começa dizendo: “Não farás para ti imagem de escultura” (Êxodo 20:4), foi desobedecido pelos israelitas, mesmo antes de estar gravado em pedra, provando assim a grande necessidade de estabelecer tais preceitos.
Quando a prolongada comunhão de Moisés com o Todo-Poderoso no cume do Monte Sinai chegava ao fim, os israelitas, esperando impacientemente na planície em baixo, chegaram, ao que parece, à conclusão, de que seu líder, e presumivelmente o Deus a quem ele adorava, os haviam abandonado. Dirigindo-se a Arão, irmão de Moisés, clamaram: ”Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; pois quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe terá sucedido” (Êxodo 32:1).
Influenciado pelo plano deles, Arão bem depressa lhe deu aquiescência, fundindo adornos de ouro fornecidos pelo povo e, fazendo um bezerro de ouro, assegurou-lhes que aí estava um dos deuses que eles desejavam. Antes de sair do Egito, é bem possível que o povo tivesse visto imagens semelhantes de Ápis, o touro sagrado, por vezes adorado naquele país como símbolo de resistência, vigor e força.
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