As autoridades haviam alertado a população devido à tempestade. O vento e a chuva estavam batendo contra o lado leste do edifício em rajadas de até 110 quilômetros por hora. Uma das janelas parecia gemer em sinal de protesto, e a família receava que o vento a escancarasse.
No entanto, enquanto olhávamos para ela e nos perguntávamos o que poderíamos fazer, vimos de repente que uma folha da janela movia-se perigosamente nas dobradiças de cima e na da base, e a força do vento contra uma metade da janela, que parecia forçá-la a abrir-se, era contrabalançada pela mesma força sobre a outra metade, que parecia forçála a permanecer fechada. Que alívio! Mas acaso isso representava a segurança verdadeira?
Não. O raciocínio humano baseado na matéria é como areia movediça: não nos proporciona base sólida sobre a qual descansar, mas puxa-nos cada vez mais para as profundezas, para a incerteza, a especulação e o medo. No caso da janela, a compreensão das “forças equivalentes” acalmou um dos receios. Mas suponhamos que a janela se quebrasse devido a algum objeto lançado contra ela — que fazer? A sensação de segurança real veio apenas quando nosso pensamento ergueu-se completamente acima da especulação humana sobre o perigo que a tormenta oferecia, e foi repousar na presença e no poder de Deus.
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