Na Bíblia há muitos relatos de pouco significado para nós se nos contentarmos em aceitálos apenas como acontecimentos históricos, geográficos, ou como tradição. Assim, narrativas como a da sarça que Moisés viu arder no deserto mas não se consumir, a da queda de Jericó, a da batalha de Davi e Golias, e outras, se fossem apreciadas estritamente do ponto de vista histórico, teriam pouco valor. Elas precisam ser consideradas no seu significado espiritual e reconhecidas por sua aplicação à nossa maneira de viver atual.
Por exemplo, a narrativa bíblica da queda das muralhas de Jericó diz-nos: “Jericó estava rigorosamente fechada, por causa dos filhos de Israel: ninguém saía nem entrava.” Josué 6:1; Isto é, de medo da marcha progressiva dos israelitas, as portas da cidade estavam rigorosamente fechadas; ninguém tinha permissão de entrar ou sair; todos tinham de permanecer dentro das muralhas que eram consideradas inexpugnáveis.
Por ordem de Deus, Josué, o líder dos israelitas, fez com que seu exército rodeasse toda a muralha uma vez por dia, durante seis dias, e que no sétimo dia a rodeasse sete vezes. A arca da aliança e sete sacerdotes tocando trombetas acompanhariam o exército. Na sétima volta, Josué disse ao povo que gritasse quando as trombetas soassem. Assim foi feito e a Bíblia diz que “ruíram as muralhas”. E os israelitas tomaram a cidade.
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