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Renovação do sistema digestivo

Da edição de abril de 1975 dO Arauto da Ciência Cristã


De um ponto de vista humano parece que precisamos ingerir comida e digeri-la a fim de vivermos e sermos ativos. Qualquer pessoa que conhece e aceita as teorias da física e da dietética relacionadas com esse processo, chegará à conclusão de que seu sistema digestivo é bem importante. Pode suspeitar também que o processo de alimentação e de deglutição, ditos indispensáveis para sustentá-la, convertendo a comida que está na mesa em energia física e mental, é tão complexo que pode danificar-se com demasiada facilidade e lhe causar dificuldades. Pode até desejar lhe fosse possível renovar seu próprio sistema digestivo.

Mas a Ciência Cristã traz uma explicação diferente, espiritual, da natureza do homem, das funções e ações de seu ser e da maneira como ele é sustentado. Mostra que apesar da crença fixa dos mortais, o homem não é uma entidade material, uma estrutura orgânica acionada por um complicado mecanismo que consome alimentos. O homem é um ser espiritual composto de qualidades e idéias de bondade e amor imortais e por elas sustentado. Esse pão celestial de cada dia vem do Princípio divino, Deus, que não é somente o criador de tudo, mas também uma fonte inexaurível de força, inteligência e vitalidade para todo indivíduo em Seu universo.

No relato figurado da criação, a Bíblia diz: “Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra, e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será, para mantimento.” Gênesis 1:29; E a Ciência Cristã, que proclama a significação inspirada das Escrituras, mostra que, sendo Deus o Espírito divino, ou Alma, tudo que Ele cria — homens, animais, plantas — é espiritual. Ervas e frutas, o pão de cada dia que Deus fornece para o sustento de Sua idéia e semelhança perfeita, o homem, consistem de substância divina, não mortal. Deus é o Espírito divino, e Sua criação consiste da expressão de Suas próprias qualidades. Essas são a substância de Sua manifestação. E o homem, que é a semelhança da Divindade e o objeto da solicitude de Deus, é alimentado por Ele com o alimento espiritual de idéias divinas que o sustentam, lhe dão energia, vitalizam e embelezam-no, e fazem com que o homem demonstre a força e o domínio de que Deus o tornou capaz.

A Sr.a Eddy escreve em Ciência e Saúde: “O Espírito alimenta e veste devidamente todos os objetos, à medida que aparecem na ordem da criação espiritual, exprimindo assim ternamente a paternidade e maternidade de Deus.” Ciência e Saúde, p. 507; E um estudo mais aprofundado dos escritos da Sr.a Eddy demonstra que o alimento dado por Deus constitui-se de Seus atributos, a graça espiritual e o poder imortal da Alma característicos de Seu próprio ser e que, portanto, precisam caracterizar eternamente a individualidade de cada um de Seus filhos na família humana, Sua manifestação.

A Ciência Cristã mostra que o sistema digestivo humano aponta para a existência de uma idéia inteiramente espiritual: a aceitação, a assimilação e a expressão das idéias espirituais que Deus dá como alimento. Nessa atividade da Mente, as qualidades e os pensamentos da Alma são transmitidos por Deus aos Seus filhos, ingeridos por estes, absorvidos e demonstrados como sendo a própria substância desses filhos. Essa ação nutritiva da Mente está governada por imutável lei divina. Não está sujeita à perturbação e à desordem como o sistema mortal de digestão corpórea, a função complexa do estômago e das vísceras materiais. Prossegue mentalmente sob a lei de Deus a cada instante numa contínua renovação espiritual. É uma função perpetuamente harmoniosa da Mente divina refletida na ação perfeita de todas as idéias da Mente, e nunca pode interromper-se ou produzir moléstia e sofrimento.

A compreensão dessa ordem divina com que Deus mantém Seu filho, o homem, é de grande valor prático para a pessoa que sente estar sofrendo de mau funcionamento do sistema digestivo e deseja regenerar e renovar esse sistema.

A Ciência Cristã mostra que os desconfortos da indigestão são sentimentos mortais, crenças da mente mortal e não realidades do ser espiritual. Essa mente carnal e falsa constrói suas próprias falsas imagens de pensamento, denomina-as vultos corporais, descrevelhes a anatomia como material e o mecanismo operacional como sendo frágil, propenso à desordem e inflamação. Todo esse quadro da pessoa como um mortal corpóreo é do início ao fim uma fabricação mental que, apesar de sua aparência humana, é inteiramente construída pela mente mortal com os próprios materiais mentais dessa mente mortal e por ela governada.

Em conseqüência disso, a pessoa que deseja curar o corpo deve rejeitar esse conceito falso de si mesma como um ser material, negar os sintomas de indigestão e substituir a crença em teorias fisiológicas e dietéticas pela compreensão espiritual da idéia da ação sustentadora da Alma, de modo que a mente mortal possa delinear no corpo um conceito mais sadio e que mais se assemelhe ao divino, até que a espiritualização definitiva do pensamento tome conta tanto da mente como do corpo mortal. A Sr.a Eddy escreve em Retrospecção e Introspecção: “Como o corpo mortal não é outra coisa senão o estado objetivo da mente mortal, esta tem de ser regenerada a fim de melhorar o corpo.” Ret., p. 34.

Provou-se freqüentemente que as condições de moléstia do corpo humano podem ser curadas permanentemente por meio da compreensão dos fatos espirituais do ser verdadeiro do homem. Assim como Cristo Jesus curou por meio do poder de Deus, assim hoje em dia podemos curar nossos próprios corpos. Por meio da compreensão da perfeita e eterna identidade espiritual governada pelo Princípio, que de fato possuímos como filhos do único Pai divino, Deus, podemos melhorar nossas funções físicas, inclusive o sistema digestivo.

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