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“Um momento de consciência divina, ou...

Da edição de abril de 1975 dO Arauto da Ciência Cristã


“Um momento de consciência divina, ou compreensão espiritual da Vida e do Amor, é um antegozo da eternidade”, diz-nos a Sr.a Eddy no livro-texto, Ciência e Saúde (p. 598).

Os momentos preciosos de consciência divina com que tenho sido abençoada através dos anos de estudo da Ciência Cristã, têm sido uma fonte de inspiração e encorajamento quando o caminho se torna difícil. De certo modo, todo dia tem sido um dia de demonstração e desdobramento do bem.

Um domingo de manhã há muitos anos pedi a uma colega de escola que era Cientista Cristã que me levasse com ela à Escola Dominical da Ciência Cristã. Minha necessidade era muito grande pois eu tinha um padrasto que estava nos últimos estágios de alcoolismo. Ele era advogado e sua prática de advocacia havia descido a zero. Também havíamos perdido nossa linda casa. Ele havia chegado ao ponto de, toda vez que bebia, o que parecia acontecer sempre que estava acordado, tornar-se violento. Minha mãe e eu vivíamos em constante estado de preocupação e medo.

Quando estava na Escola Dominical naquela manhã memorável, pedi à professora que me dissesse o que é Deus e onde Ele está. Estava certa em meu coração de que esta era uma pergunta que podia ser respondida. Ela colocou os braços ao redor de mim com ternura e disse: “Deus é Amor, e você nunca pode estar separada do Amor, nem mesmo por um instante.” Senti uma forte convicção de que o que ela dissera era verdade.

Quando cheguei em casa, meu pensamento estava inteiramente imbuído do pensamento de que Deus é Amor sempre-presente. Meu padrasto achava-se em péssimo estado. Estava violento, ameaçando minha mãe, e quando entrei em casa ele arremeteu zangadamente contra mim. Ao vê-lo vir em minha direção, repentinamente pareceu-me belo e gentil, seus olhos tinham uma expressão benigna e a sala toda parecia transbordante de luz. Eu só tinha consciência da presença do Amor. Quando ele chegou onde eu estava, caiu a meus pés. Finalmente ergueu-se e disse à minha mãe: “Nunca mais beberei de novo.” Nós já ouvíramos isso antes, mas desta vez Deus, o Amor, estava em ação. Meu padrasto foi instantaneamente curado e levantou-se regenerado e livre. Desfrutou vinte e cinco anos de uma vida frutífera e próspera como advogado, marido e pai.

Pouco depois dessa experiência fui curada do que o médico dissera ser anemia, malária e reumatismo, lendo Ciência e Saúde, que, diga-se de passagem, eu havia comprado economizando a mesada semanal. Quando li a primeira página do capítulo sobre a Oração, soube que havia encontrado a verdade — soube que estava “em casa” e segura, e que Deus levaria a bom termo o que me concerne.

Por meio de um pouco de compreensão da onipresença da Mente, fui capaz de provar com êxito minha habilidade de planejar e desenhar vestimentas para o teatro. Quando comecei a estudar na escola de belas artes, os instrutores disseram-me que eu não tinha talento. Entretanto, senti que esse era um desejo justo e meu motivo era puro, pois queria preparar-me para ser financeiramente independente e contribuir para o mundo da arte e do teatro. Orando e estudando a Ciência Cristã fielmente, apliquei o que compreendia em todos os detalhes de meu viver diário — corrigindo falsos traços de caráter, especialmente o mau temperamento. Isso exigiu constante vigilância e dedicação. Entretanto, as recompensas foram além de minhas expectativas. Durante todo o ano seguinte recebi diversos prêmios oferecidos por empresas comerciais à escola. Mais tarde me foi concedida uma bolsa de estudos pelo trabalho mais promissor do ano escolar. Quando me formei, consegui um bom emprego e recebi diversas tarefas interessantes para realizar.

Uma ação judicial que dizia respeito a uma questão de inventário, foi decidida em nosso favor, contrariando todos os prognósticos legais. Durante todo o processo, que durou muitos meses, apoiei-me no que o profeta Isaías nos diz na Bíblia: “O Senhor é o nosso juiz; o Senhor é o nosso legislador, o Senhor é o nosso rei: ele nos salvará” (Isaías 33:22). Apeguei-me ao que a Sr.a Eddy diz em Não e Sim: “A lei de Deus está em três palavras, «Eu sou Tudo»; e esta lei perfeita está sempre presente para reprovar qualquer pretensão de outra lei” (p. 30).

Minha recompensa maior e mais estimada, é o privilégio de filiação na igreja, tanto em A Igreja Mãe como em igrejas filiais. Sou muito grata pela sabedoria e previsão da Sr.a Eddy, expressas no Manual de A Igreja Mãe (Art. 1°, § 9°), onde ela escreve: “Sem um sistema de governo e uma forma de ação apropriados, as nações, os indivíduos e a religião ficam sem proteção.”


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