Para que a cura se torne mais evidente
Certa igreja filial planejou uma reunião especial para seus membros, os alunos da Escola Dominical, e os freqüentadores regulares de seus serviços. Objetivo: Encontrar outras maneiras de tornar mais evidente a atividade sanadora inerente às reuniões de quartas-feiras.
A reunião teve por tema a diretriz dada pela Sr.a Eddy à página 149 de Miscellaneous Writings: “Convidem todos cordial e livremente a este banquete da Ciência Cristã, esta festa e emanação da Alma. Peçam-lhes para levar com eles o que possuírem de amor e luz para ajudar a levedar o pão e a abastecer o armazém mal abastecido. A seguir, depois de apresentar as várias oferendas, e que, um a um, todos tiverem aberto seus lábios para discorrer sobre o que Deus lhe deu em experiência, esperança, fé e compreensão, e tiverem feito a distribuição do que receberam, ajuntai todos os fragmentos e contai as cestas cheias do que foi acrescentado ao vosso amor, e veda que nada se perca.”
Foram estudados oito aspectos diversos da reunião de quarta-feira: (1) o preparo individual feito em espírito de oração; (2) a atmosfera sanadora com que os indicadores contribuem; (3) a música; (4) a leitura de púlpito; (5) os avisos e anúncios; (6) a oração silenciosa em prol da congregação; (7) o período de testemunhos; (8) a coleta dos fragmentos. Como preparação a ela foi sugerida a leitura de artigos dos periódicos que tratavam desses vários aspectos, a fim de que todos os participantes da reunião especial pudessem estar preparados para contribuir com inspiração.
A reunião teve um estrondoso sucesso. Devia ter tido a duração de uma hora, mas levou duas horas e ainda assim um membro declarou que o tempo não havia sido suficiente, e que “fora tão boa e transcorrera tão depressa”.
— Animada pelos resultados, a igreja programou uma reunião de continuação a essa, seis meses mais tarde, quando então seriam relatados os frutos obtidos. Realizada a reunião, estas foram algumas das idéias nela partilhadas:
— O que faz das reuniões de quarta-feira acontecimentos sanadores é o grau de amor cristão no pensamento da congregação, seu preparo espiritual, seu apoio devoto e a inspiração.
— Os indicadores não se limitam a indicar os lugares para as pessoas; com visão cristã eles vêm o homem como filho de Deus, a idéia espiritual, e cordialmente os acolhem.
— A música é agora considerada como um elemento de apoio à atmosfera sanadora da reunião, expressando beleza, vigor, e harmonia. Um membro disse que os hinos eram orações. Outro disse que os poemas da Sr.a Eddy em nosso Hinário são realmente sermões sobre a Ciência Cristã.
— Podemos esperar que a leitura nas reuniões vespertinas de quartas-feiras curem porque os trechos lidos são declarações da lei divina e onipotente e não regras sobre como demonstrá-la. E uma congregação receptiva e ativa faz com que a presença curativa do Cristo se evidencie. (Um membro contou que estava se sentindo muito mal numa ocasião em que veio à reunião. Ela não tinha certeza se conseguiria permanecer o tempo todo. Fez um esforço valente para ouvir cada palavra da leitura a fim de apoiar a mensagem, porque essa era a Palavra de Deus. Forçou seu pensamento a manter-se na mensagem em vez de deixá-lo vaguear. Pôs de lado toda sugestão de temor e de desconforto; e foi curada ao fim da leitura.)
— Os avisos lidos de púlpito foram encarados como convites que a igreja estende à comunidade. O fermento que torna ativo esses anúncios no coração dos ouvintes é o amor que neles pomos ao serem lidos — o apoio devoto que as pessoas presentes lhe dão e a confiança que depositam nesses convites farão com que sejam aceitos pela comunidade.
— A oração silenciosa na igreja dá-nos a oportunidade de nos volvermos a Deus fervorosamente, sabendo que nada pode impedir a congregação de sentir a presença de Deus e de atender à Sua Palavra sanadora.
— A fim de manter inspiradora a qualidade de seus testemunhos e para que eles atinjam “o pináculo do louvor” de que a Sr.a Eddy fala no Manual da Igreja V. Man., Art. 8°, § 24., os membros estão se esforçando por dizer com clareza como a Ciência Cristã operou a cura, e procuram evitar rodeios e uma série de detalhes pessoais.
— Por escutar com atenção e apreço, também nós podemos “juntar os fragmentos” por valorizar toda migalha de verdade. Essa atitude de reconhecer e acalentar toda evidência de bondade em nós mesmos e em nosso próximo nutre esse bem e provê uma atmosfera curativa na qual é possível crescer e expandir.
Testemunhos que realmente auxiliam
É inspirador ficar sabendo como a Ciência Cristã cura. Por isso é importante que aqueles que apresentam testemunhos para serem usados nos periódicos incluam uma completa explicação daquilo que provocou a cura — em termos que um novato na Ciência Cristã possa compreender.
Se você teve uma cura física convincente, alcançada por meio de total apoio em Deus e na Ciência Cristã, gostaríamos de encorajá-lo a compartilhar alguma das verdades que o inspiraram. Necessitamos de explicações claras, dirigidas ao leitor, a respeito da mudança de pensamento que acompanhou a cura.
Sugestões úteis a respeito de como escrever testemunhos e instruções específicas de como submetê-los (acompanhados das confirmações necessárias) estão contidas em nosso panfleto: Como Escrever para os Periódicos. Encontrase à disposição em português, alemão, espanhol, francês e inglês. Se você desejar um exemplar gratuito desse panfleto, escreva para:
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Boston, MA, E.U.A. 02115
As pessoas que escrevem artigos e poemas para o Journal, Sentinel, e Arauto — bem como artigos religiosos para a página “The Home Forum”, do Monitor — devem ser membros de A Igreja Mãe. Mas você não precisa ser membro se desejar apresentar um testemunho de cura pela Ciência Cristã, pois com o máximo prazer aceitamos testemunhos, quer venham dos membros, quer procedam de pessoas que ainda não se filiaram em A Igreja Mãe.
Todas as contribuições aceitas para publicação tornam-se propriedade exclusiva da Sociedade Editora da Ciência Cristã.
Belo tributo ao bom ensino ministrado na Escola Dominical
Durante uma reunião do programa “A Alegria de Curar” realizada na Escócia, a qual estava aberta a todos os estudantes de Ciência Cristã, o presidente da reunião enumerou os requisitos necessários para se poder assistir à sessão do dia seguinte.
Para participar fazia-se necessário ser membro de A Igreja Mãe, de uma igreja filial ou sociedade, ou de uma organização universitária da Ciência Cristã. A pessoa já deveria ter feito o Curso Primário de Ciência Cristã e estar devotando, com regularidade, certo período de tempo à prática pública da Ciência Cristã.
“Depois da reunião”, relatou o presidente, “um cavalheiro procurou-me e disse: «Na realidade não preencho os requisitos (para assistir o segundo dia de reuniões). Não sou membro de A Igreja Mãe. Não sou membro de uma igreja filial e ainda não fiz o Curso Primário de Ciência Cristã. Mas», disse ele, «já realizei curas e tenho algumas perguntas que gostaria de fazer acerca da prática pública. Posso vê-lo amanhã?»
“Disse-lhe: «Com prazer!» pois simplesmente não consegui resistir à maneira como esse aluno da Escola Dominical, de apenas 9 anos de idade, se aproximou de mim!
“Ao conversar com ele no dia seguinte fiquei sabendo que está realizando muitas curas — para si mesmo e para sua família — e ele as encara com perfeita naturalidade.”
A quem convidar para a conferência?
Não tendo a menor idéia de a quem convidar para a conferência daquele ano, uma senhora decidiu que daí por diante teria sempre consigo uma caderneta onde pudesse anotar os nomes das pessoas de sua cidade com as quais falasse acerca da Ciência Cristã. Quando mais uma conferência estava prestes a ser realizada, tinha ela uma lista de oitenta e sete nomes a quem enviar convites!
[Excertos transcritos da coluna “Church in Action” do Christian Science Journal.]