Em certa época de minha vida, sentia-me muito sozinha. Não parecia ajustar-me harmoniosamente às pessoas que me rodeavam e passava grande parte de meu tempo a sós. Quanto mais me esforçava para fazer novas amizades, pior se tornavam as coisas; sentia-me muito infeliz. Até então sempre me dera bem com todos e tivera bastantes amigos; encarei, portanto, o fato como um desafio.
Essa experiência, contudo, foi realmente uma bênção disfarçada, pois ensinou-me mais sobre mim mesma como filha de Deus. Ensinou-me também a estender-me além daqueles com quem eu desejava fazer amizade, a fim de compreender o homem como o perfeito reflexo da Mente, Deus, e a não ver ninguém como indigno de meu amor e minha amizade. Em suma, foi uma experiência passada no deserto, mas que me ensinou a ser melhor estudante de Ciência Cristã.
Mary Baker Eddy define “deserto” como “solidão; dúvida; trevas. Espontaneidade de pensamento e de idéia; o vestíbulo onde o sentido material das coisas desaparece, e onde o sentido espiritual revela as grandes verdades da existência.” Ciência e Saúde, p. 597;
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