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O mau hábito de beber

[Original em alemão]

Da edição de janeiro de 1977 dO Arauto da Ciência Cristã


Foi apresentada recentemente pela televisão alemã uma campanha preparada por pessoal qualificado, visando a despertar a opinião pública para os efeitos negativos do álcool. As cenas eram curtas e precisas, e cada uma terminava com um apelo aos telespectadores. Diziam: “O álcool não une. O álcool separa,” ou, “O álcool não resolve problema algum.” O telespectador era animado a pensar um pouco a respeito do que acabara de ver. É provável que muita gente, pela primeira vez, tenha se perguntado o que, afinal, o álcool representa. Os setores responsáveis pela vida pública chamam-no de droga que induz ao vício; os jovens o classificam de Droga Número Um. Atualmente, inúmeras comunidades, preocupadas com o problema, alistaram-se numa batalha decisiva contra esse mal.

De qual lado se coloca o Cientista Cristão que leva a sério sua religião? A Sr.a Eddy responde a essa pergunta, no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde, onde ela escreve: “O Cientista Cristão alistou-se para minorar o mal, a moléstia e a morte; e os vencerá por compreender que nada são, e que Deus, o bem, é Tudo.” Diz ela, referindo-se à doença e ao pecado: “O Cientista Cristão sabe que são erros de crença, que a Verdade pode destruir e destruirá.”Ciência e Saúde, p. 450; Além disso, ele sabe que o perigo de uma droga não resulta da quantidade consumida ou da ocasião em que é ingerida, seja ela social, de negócios ou protocolar. O Cientista Cristão sabe também que oferecer tal bebida num círculo de amigos ou conhecidos não é compatível com o mandamento de Cristo Jesus, denominado o segundo e ligado ao primeiro devido à sua importância: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Mateus 22:39;

O Cientista Cristão sabe, outrossim, que quando alguém lida com o consumo de álcool, está lidando, em última análise, com uma fase do hipnotismo. Não passa de uma sugestão hipnótica de que os ingredientes inertes de um fluido químico são capazes de proporcionar ao homem alguma coisa que ele recebe direta e exclusivamente de Deus — tais como alegria, felicidade, relações harmoniosas, convicção espiritual, animação. Aquilo que é espiritual só pode ter origem no Espírito e não é gerado por átomos, pela eletricidade ou qualquer outro meio material.

A Bíblia descreve Deus como Espírito e, portanto, como a origem de tudo o que é espiritual e bom. Toda boa dádiva, todas as qualidades belas e imortais fluem a nós em grande abundância, diretamente de Deus, que é a Alma, e nós as sentimos, em maior grau e mais conscientemente, quando nos volvemos à fonte de tudo o que é bom, a saber, a Deus. Uma substância química sem inteligência não pode ser tal fonte. Deus não necessita de meios materiais, tais como o álcool, para inspirar e abençoar o homem.

O hipnotismo nos induz a crer em alguma coisa e a fazer o que certamente rejeitaríamos com firmeza caso estivéssemos em completo domínio de nossos pensamentos. Sua base é a crença em muitas mentes e que uma mente pode dominar e controlar outra. O Cientista Cristão, entretanto, sabe que só existe uma única Mente, a Mente divina, a fonte de toda inteligência. Essa Mente não pode ser hipnotizada. Ela não pode ser persuadida pelo poder de sugestão dos anúncios que insinuam que o beber socialmente empresta encanto e atrativo a qualquer personalidade ou ocasião. Aqui, também, a Sr.a Eddy nos fornece uma regra útil. Diz: “Tens de dominar os maus pensamentos logo que surjam, do contrário serão eles que, em seguida, te dominarão.”Ciência e Saúde, p. 234;

Em se tratando de uma pessoa tímida, a Ciência Cristã lhe mostra que a bondade e o agir corretamente estão sempre protegidos por Deus. Aquele que reivindica a sua liberdade, por Deus outorgada, de agir corretamente em sua esfera particular de ação, bem como em público, e que pratica essa liberdade, perceberá que está protegido pela lei da Verdade e que as circunstâncias humanas se lhe adaptam devidamente.

Só porque Cristo Jesus transformou a água em vinho, durante as bodas de Caná, o que foi considerado um milagre, conforme descrito no Evangelho segundo S. João (Ver 2:1–10), isso não justifica o fato de se beber vinho. O episódio foi algo de muito maior importância do que apenas suprir uma necessidade social. Cristo Jesus naquela ocasião — que a Bíblia descreve como seu primeiro trabalho em público — provou que a matéria, apesar de ter a aparência de substância verdadeira para a crença humana, é, em realidade, um fenômeno mental, o qual pode ser mantido sob o controle da lei do Espírito. A Ciência Cristã ensina que a espiritualização do pensamento muda a evidência material. Esse fato foi comprovado inúmeras vezes pelas curas de males corpóreos mediante a oração na Ciência Cristã.

O Cientista Cristão tem, assim, em sua religião, um recurso eficaz para opor-se aos efeitos prejudiciais do álcool, e não precisa deixar que os argumentos enganadores da mente mortal o impeçam de utilizar tal recurso. Cada bom pensamento, cada boa ação, influi na consciência mundial e traz consigo uma bênção. A Igreja de Cristo, Cientista, apóia os seus membros em seus esforços de fazer o que é certo, fortificando-os para reivindicar o seu direito divino à liberdade de não condescender com o erro.

Não é liberdade, mas sim, escravidão o submeter-se àquilo que é mau. A Sr.a Eddy resume-o nas seguintes palavras: “A bebida alcoólica é incontestavelmente um mal, e o mal não pode ser usado com sobriedade: seu menor uso é abuso; por isso, a única temperança é abstinência total.”Miscellaneous Writings, p. 289.

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