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O plano de quem?

Da edição de janeiro de 1977 dO Arauto da Ciência Cristã


A perfeição infinita de todo o ser está estabelecida para que perdure na eternidade. Soa isso a fatalismo? Não. A Bíblia assevera: “Disse Deus: Façamos o homem ... conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio ... sobre toda a terra.... Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom.” Gênesis 1:26, 31; O que acima está descrito não é algo acontecido há muito tempo atrás e num lugar remoto, e que então nos abandonou à nossa própria sorte. Diariamente podemos saber que nosso Pai, Deus, que é Espírito, Mente divina, dá-nos domínio, e que cada dia é o contínuo desdobramento do bem.

A Ciência Cristã afirma que o plano eterno da perfeição infinita está aqui e agora em atividade e é sempre inédito. Todas as idéias da Mente e cada uma delas — o homem e toda a criação — têm nesse plano o lugar que Deus lhes designou. A Sr.a Eddy salienta no livro Retrospecção e Introspecção: “Cada indivíduo tem de ocupar seu próprio nicho no tempo e na eternidade.”Ret., p. 70;

Nada há de estático a respeito de tal nicho. Houve pessoa mais ativa do que Cristo Jesus? Com quanta perfeição cumpriu ele a vontade do Pai, provando assim, sem nenhuma dúvida, o seu direito de ser chamado o Filho de Deus. E nós somos chamados pelo apóstolo Paulo de “herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo” Romanos 8:17;. Vejam só! Não somos miseráveis pecadores ou mortais perplexos, mas sim “herdeiros de Deus”! Esse é o nosso verdadeiro status.

Eu me achava, durante certo tempo, perturbada por um complicado problema de relacionamento humano. Ainda que eu houvesse conseguido não ter ressentimento, assumira uma atitude passiva. Uma vez que a minha primeira tentativa de reconciliação fora rejeitada, eu sentia que tinha feito o que me competia e deixei o caso por isso mesmo. Certo dia, pouco depois de gozar o privilégio de fazer o Curso Primário de Ciência Cristã, enquanto em oração preparava-me para o dia, veio-me com clareza ao pensamento que esse impasse devia ser corrigido, e já.

Havia o argumento de que, se a outra pessoa não queria ser curada, nada se podia fazer, pois isso constituiria infração aos direitos dela. Mas naquele dia ficou claro para mim que não era a pessoa e sim a situação que precisava de cura, e que, tanto fazendo o que cada um de nós quisesse ou não quisesse, era só a boa vontade de Deus o que podia prevalecer. Quando segui esse modo de pensar, a situação toda se corrigiu de modo totalmente inesperado e em completa harmonia, como se as peças de um quebracabeças houvessem de súbito caído em seu lugar, contrariando toda a configuração humana.

Que gratidão podemos sentir ao vermos desdobrar-se o plano harmonioso da Mente — e ele o faz, até nos mínimos detalhes, quando estamos dispostos a deixar de lado toda a vontade própria. A Sr.a Eddy escreve em Ciência e Saúde: “Na relação científica entre Deus e o homem, descobrimos que tudo o que abençoa um, abençoa todos, como Jesus o demonstrou com os pães e os peixes — sendo o Espírito, não a matéria, a fonte do suprimento.”Ciência e Saúde, p. 206.

Quando estabelecemos o nosso dia como Deus o está apontando, nós o encontramos em ordem e livre. Todas as idéias de Deus têm seu lugar, sua liberdade e satisfação por Deus concedidas. Assim sendo, podemos saber que o plano completo da infinita perfeição de Deus nos inclui, e que até lhe somos essenciais.

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