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Por mais de trinta anos, desde que comecei a estudar a Ciência Cristã,...

Da edição de janeiro de 1977 dO Arauto da Ciência Cristã


Por mais de trinta anos, desde que comecei a estudar a Ciência Cristã, tenho confiado somente em Deus para a cura. A Mente, Deus, tem sido meu único remédio.

Meu primeiro contato com a Ciência Cristã ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial, quando assisti a uma conferência da Ciência Cristã em Bulawayo, na Rodésia. Entrei no auditório sem nenhum conhecimento prévio de Ciência Cristã, a não ser por um anúncio da conferência que eu vira no cinema alguns dias antes. Saí da conferência uma hora depois, grandemente enriquecido. A lógica das palavras do conferencista causaram-me tal impressão que imediatamente aceitei um convite para assistir um culto e daí em diante passei a freqüentá-lo regularmente.

Naquela ocasião, eu estava sofrendo muito com a separação de minha esposa e filha que se achavam na Inglaterra e eu temia pela segurança delas. À medida que eu crescia diariamente um pouco mais na compreensão da Ciência Cristã e da lei harmoniosa de Deus, fui adquirindo maior paz de espírito e uma maravilhosa sensação de Sua proteção para com os meus.

No ano seguinte, causou-me grande alegria ser aceito como membro de A Igreja Mãe, apesar de eu às vezes não ter tido certeza de estar pronto para dar esse passo. A sabedoria de haver-me filiado foi comprovada muitas vezes pelas bênçãos que me advieram, especialmente durante os anos em que estive privado de participar de filiação em uma igreja filial devido a constantes mudanças que minha carreira me impunha.

Alguns anos mais tarde, depois de a guerra haver terminado, e quando eu servia na Força Aérea Real britânica, na Índia, adoeci gravemente com o que parecia ser uma enfermidade tropical. Muitas outras pessoas também haviam sido afetadas, temendo-se, em conseqüência, uma epidemia. Fui transferido, em estado de inconsciência, de meu alojamento para o pavilhãoenfermaria. Muito em breve eu estava em condições de reivindicar meus direitos como Cientista Cristão e recusar toda a medicação. Meu exemplar do livro Ciência e Saúde de autoria da Sr.a Eddy chegou de alguma forma até a minha cabeceira e imediatamente comecei a lê-lo. A partir daí todo o momento em que eu permanecia acordado, eu o dedicava à leitura e ao estudo. Minha condição melhorou constantemente. E, não muitos dias depois, exames médicos, que foram exigidos, mostraram que eu estava em condições de receber alta e de reassumir minhas atividades normais, o que fiz.

Dentre as muitas bênçãos que obtive em minha vida desde aquela primeira cura pela aplicação dos ensinamentos da Ciência Cristã, uma cura em particular tem significado todo especial para mim, pois me convenceu de que o mal não tem o poder de impedir-me de fazer o que é de minha obrigação. Em Ciência e Saúde, lemos (p. 385): “Tudo o que é de teu dever, podes fazer sem te prejudicares.” Eu tinha demonstrado essa verdade em outras ocasiões, mas nunca com tanta convicção como nesta experiência que se segue.

Num sábado, durante o período em que eu estava servindo como Segundo Leitor em uma Igreja de Cristo, Cientista, comecei a sentir o que parecia ser inflamação na garganta, e que piorou à medida que o dia avançava. Ao deitar-me, naquela noite, a dor era tal que me era impossível dormir, e em minha angústia volvi-me a Deus em oração. Incluí em minhas orações a “exposição científica do ser” que consta no Ciência e Saúde. Persistentemente declarei (p. 468): “Não há vida, verdade, inteligência, nem substância na matéria. Tudo é Mente infinita e sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo-em-tudo.” E assim fui até o fim da exposição, mas nenhum alívio imediato ocorreu.

Ao alvorecer, minha grande preocupação era a de que eu deveria estar em condições de ocupar meu lugar na igreja para o culto de domingo. Quando levantei, minha primeira ação foi ler em voz alta as citações da Bíblia constantes da Lição-Sermão da semana. Para minha grande alegria, eu estava em condições de ler sem nenhuma aparente perda de voz e isso apesar da condição de minha garganta, que tornava muito difícil o ato de engolir o que não fosse líquido.

Li no culto da manhã e no vespertino, sem que alguém percebesse a dificuldade física. Em alguns dias a situação melhorou e logo eu estava comendo e bebendo normalmente. Em Miscellaneous Writings a Sr.a Eddy escreve (p. 116): “Nunca estar ausente de seu posto, nunca ser descuidado, nunca estar mal-humorado, nunca hesitar em trabalhar para Deus, — é obediência; é ser «fiel no pouco».”


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