Há alguns anos, meu marido e eu encontrávamo-nos nas últimas, com o medo, a ansiedade e a dúvida como nossos companheiros diários. Um prejuízo financeiro, tão grande que parecia catastrófico, resultou no esgotamento de nossas economias e seguros, numa época da vida em que a maioria de nossos contemporâneos estava se aposentando. Vimos todas as nossas esperanças e planos irem por água abaixo. Tudo o que eu havia aprendido e experimentado anteriormente acerca do imutável amor de Deus, através de anos de estudo e prática da Ciência Cristã, permitiram-me ajudar meu marido a manter sua coragem e esperança. Por vários meses a situação ainda continuou ameaçadora. Houve noites de insônia, nas quais meu Hinário da Ciência Cristã, com suas inúmeras mensagens de esperança e coragem, capacitou-me a continuar no meu caminho rumo à liberdade.
Finalmente, com a ajuda de uma praticista da Ciência Cristã, comecei obedientemente a volver-me do sombrio quadro humano e a focalizar meus pensamentos no verdadeiro sentido de abundância — a totalidade de Deus. O momento decisivo se deu um dia quando, ao estudar e orar, dei uma olhada em minha mesinha de cabeceira e reparei num jornal. Ao pegálo, meus olhos depararam com estas palavras sublinhadas: “Cura é revelação!” À medida que essas palavras enchiam meu pensamento, senti a tensão e a preocupação se desvanecerem. Saltei da cama, declarando em voz alta: “Oh, que maravilha — cura é revelação! Não o que parece estar acontecendo nos negócios, no corpo ou nas relações humanas, mas o que já está presente e ativo exatamente aqui, na única consciência que eu posso conhecer.” A consciência de que Deus é o bem sempre presente, que ama, abençoa e sustenta a todas as Suas idéias, imparcial e universalmente, foi uma revelação curativa que não mais deixou meu pensamento.
Essa era a luz que eu precisava para extingüir a escuridão que parecia haver-me engolfado por tanto tempo e que resultara numa doença alarmante. Revelação! Mas é claro, tudo de que sempre preciso está aqui, agora mesmo, e isso não é mais matéria, ou matéria confortável, mas a verdadeira substância, o Espírito.
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