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O que o praticista comprova

Da edição de agosto de 1977 dO Arauto da Ciência Cristã


Toca o telefone. Um praticista da Ciência Cristã atende o chamado e ouve um frenético pedido de ajuda. Diz uma poucas palavras — talvez palavras de conforto para acalmar o medo — desliga, e trabalha silenciosamente.

Muitas pessoas gostariam de saber o que o praticista está fazendo. Como é que ele trabalha metafisicamente?

A afirmação que a Sr.a Eddy faz ao descrever a Ciência Cristã é básica ao tratamento. Encontra-se no glossário de Ciência e Saúde e está incluída em sua definição de “Elias”. Parte dessa definição diz o seguinte: “Profecia; evidência espiritual oposta ao sentido material; a Ciência Cristã pela qual se pode discernir o fato espiritual referente a tudo o que os sentidos materiais percebem.” Ciência e Saúde, p. 585;

O que é então um problema, ou situação discordante? Não é o que os sentidos materiais percebem — o erro. A palavra “literalmente significa “questão proposta para que se lhe dê a solução”. Quando o praticista compreende que seu paciente é em seu verdadeiro ser a perfeita semelhança de Deus, a Verdade, a força e a majestade do poder espiritual vencem a mesmérica ilusão dos sentidos físicos. O quadro humano melhora. Não raro, porém, temos de discernir a verdade espiritual precisa que dissipará a ilusão material específica.

Como é que se faz isto? Não é meramente tentando remendar uma condição doentia ou discordante. Ao invés, oramos para provar a verdadeira filiação do homem como a idéia de Deus que expressa domínio.

Um exemplo dramático acerca deste fato ocorreu alguns anos atrás. Um praticista ao atender o telefone certa manhã ouviu um homem que chamava de uma cidade distante e apelava por auxílio imediato. Ele deixara seu carro no estacionamento de um movimentado prédio de escritórios e fora ali apenas apanhar a assinatura de uma pessoa num importante documento. Quando voltou para seu carro, não mais o encontrou.

O encarregado do estacionamento não podia compreender o que acontecera. O homem estava mais preocupado com a perda de importantes livros contábeis que se achavam no porta-malas, do que com o próprio automóvel. Ele estava mudando seu escritório de contabilidade de uma cidade para outra e não quisera confiar à empresa de mudança os livros de vários clientes. Sentia que todo seu negócio se desmantelava e com ele sua reputação.

O praticista assegurou-lhe que para Deus tudo é possível e volveu seu pensamento para o fato espiritual acerca da integridade, que é inerente ao homem. O praticista orou durante várias horas. O homem tornou-se cada vez mais impaciente pois não parecia haver nenhuma solução à vista. A polícia lhe assegurara que se o carro não pudesse ser recuperado até o anoitecer, quem o estivesse dirigindo talvez cruzasse a fronteira estadual e então o proprietário poderia perder as esperanças. O praticista perguntou-se: “O que é que estou provando?” E respondeu a si mesmo enfaticamente: “Estou aqui para provar que a verdade espiritual opera na consciência individual para alcançar, prender e destruir todo pensamento de desonestidade nas mentes dos homens.” Compreendeu esta verdade e apegou-se a ela.

Dios dias depois, tarde da noite, o proprietário do carro recebeu um telefonema. A polícia encontrara o carro numa remota cidadezinha no norte do Estado e pedia-lhe que viesse apanhá-lo o mais rápido possível. Pela manhã, quando apresentou-se na Delegacia para identificar-se, ficou sabendo o que acontecera. Dois homens haviam sido presos num restaurante que ficava aberto a noite toda. O carro fora estacionado na frente.

Os policiais trouxeram para fora os homens que haviam roubado o carro. Por quatro vezes, em quatro diferentes cidades da costa oeste dos Estados Unidos, estes homens haviam roubado um carro, feito assaltos, usado o carro para a fuga, e depois queimado o veículo antes de abandonar a região, para então roubar outro que os levasse para outra cidade. Isto é, até esta feita, quando, por razões que não conseguiam explicar, não puderam incendiar este determinado carro.

O automóvel foi devolvido intato a seu proprietário, o porta-malas não fora aberto, e os livros contábeis estavam onde ele os pusera.

Uma grande lição havia sido aprendida. Qual fora a demonstração — a devolução do carro roubado? Certamente que não, este fora o efeito (bem como o praticista compreendera). A demonstração fora a prova de que os anjos de Deus, ou verdades espirituais, podem operar em cada consciência humana para alcançar, prender e destruir toda sugestão de erro.

Quando há confusão e tumulto de muitas mentes, o que é que o praticista prova mediante o tratamento? Prova que há um só Deus, a Mente onisciente. E este fato espiritual discernido destrói a crença dos sentidos materiais de que há muitas mentes presas a um impasse.

Se for o caso de matéria doente pretender ser o centro das atenções, o que é que temos para demonstrar? Que a substância do ser do homem é o Espírito, nunca nascido na matéria nem atingido pelas falsas crenças a respeito da existência material.

Se o sentido material perturba a harmonia das relações humanas, como é que demonstramos paz e a autoridade da justiça? Provamos que o Princípio ilimitado é o único Eu Sou ou Ego, a única fonte do bem infinito.

Quando a vida parece estar sendo desafiada e a morte parece vitoriosa, o que é que precisamos demonstrar? Provamos que a lei vivificante da vida é a presença eterna de Deus, expressando-se sempre na verdadeira individualidade espiritual de Seu filho, e que esta verdade destrói toda e qualquer crença em outro criador ou outra criação.

Como o Mestre, Cristo Jesus, nos ensinou: “Se vós permanecerdes na minha palavra ... conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.”João 8:31, 32. Para permanecermos em sua palavra precisamos estudar diariamente, aquele tipo de contemplação em espírito de oração acerca dos fatos espirituais que irradia a luz da inspiração e dispersa as trevas das coisas que provocam temor e sobre as quais os sentidos físicos testificam. Como praticistas da Ciência Cristã podemos atingir os píncaros de uma obra ativa e útil e comprovar a verdade espiritual que destrói a discórdia humana.

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