Potencialidades reveladas

À medida que a humanidade se encaminha rumo ao término deste século, reconhece-se amplamente que o desenvolvimento das relações humanas e das potencialidades individuais deve equiparar-se ao tremendo progresso tecnológico conseguido até hoje. A perspectiva de um maior desenvolvimento das potencialidades humanas torna-se excitante.

Não obstante nosso desejo de progredir ser encorajador e alguns dos métodos humanos terem indubitavelmente, em certa medida, sido construtivos, só o estudo e a compreensão da Ciência do ser desvendará a verdade acerca do homem e revelará nosso pleno potencial para o bem. Essa verdade está à nossa disposição por meio da Bíblia, esse inspirado registro para a humanidade toda, do desabrochar da visão acerca de Deus e do homem; e por meio do livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria da Sr.^a Eddy, que interpreta a Bíblia sob o ponto de vista espiritual. De acordo com a Ciência Cristã as possibilidades do homem são ilimitadas porque o homem é na realidade a imagem reflexa e a perfeita semelhança do Pai celestial, refletindo as qualidades do onisciente e todo-sábio Deus. Cristo Jesus demonstrou a eficácia total dessa compreensão e prometeu: “Porque o Pai ama ao Filho e lhe mostra tudo o que faz, e maiores obras do que estas lhe mostrará, para que vos maravilheis.” ^{João 5:20;}

O desenvolvimento de potencialidades não pode se basear em meras tentativas de especulação das profundezas da mente humana, pela manipulação dos processos mentais, ou pela análise da personalidade e das capacidades humanas. O fato de nos apoiarmos nas últimas teorias acerca do comportamento humano limita nossa potencialidade a parâmetros humanos e materiais, pois estes focalizam no sentido mortal e finito do homem. As seguintes palavras da Sr.^a Eddy aplicam-se a este caso: “Agradecemos a nosso Pai que hoje os fósseis não cremados dos sistemas materiais, já reduzidos a carvão, desfazem-se rapidamente em cinzas; e que o homem em breve deixará de confiar naquilo que não é digno de confiança, e de saciar sua fé com técnicas que provou-se um milhão de vezes não serem hábeis.” ^{The People's Idea of God, p. 8;}