Há alguns anos eu estava tomando grandes doses de analgésicos prescritos por um dos treze psiquiatras que eu havia consultado num período de mais de cinco anos. Foi então que ouvi as palavras “Ciência Cristã” pela primeira vez. Eu começara a imaginar se a psiquiatria, o tempo gasto como paciente em hospitais particulares para psicopatas, e os analgésicos eram muletas, porque eu me sentia tão deprimida. Duvidava que viesse a ser feliz e encontrar satisfação na vida.
Um anúncio num jornal local sobre uma conferência de Ciência Cristã despertou a minha curiosidade. Não tinha idéia do que a Ciência Cristã era. Assisti à conferência e senti algo de bom lá, embora não o soubesse definir então. Sei agora que era o Amor, Deus, que me levara até lá e que atraíra a minha atenção e a mantivera.
Na semana seguinte assisti a outra conferência, e comecei a freqüentar regularmente os serviços numa igreja da Ciência Cristã. Depois de minha primeira visita a um serviço dominical, joguei fora todos os analgésicos. Passei a sentir-me feliz e satisfeita, e comecei a ler todos os dias a Lição-Sermão que consta no Livrete Trimestral da Ciência Cristã. Surgiram perguntas, dúvidas, temores, e houve lições a serem aprendidas; mas com a ajuda de estudantes sinceros desta Ciência, consegui apoiar-me inteiramente nela para satisfazer a todas as minhas necessidades.
Quando primeiro ouvi falar na Ciência, eu usava óculos para ler, olhar televisão e ver filmes. Também tinha grande dificuldade em compreender o que lia e entendia pouco do que quer que eu lesse. Deixei de usar óculos e desde então nunca mais os usei. Tendo começado a ler o livro Ciência e Saúde de autoria da Sr.a Eddy, passei a gostar de ler pela primeira vez em minha vida e realmente compreender o que lia. Tanto a cura da dificuldade em ler como a de um olho defeituoso resultaram unicamente da compreensão espiritual que adquiri ao ler o Ciência e Saúde.
Aprendi que por nos voltarmos para Deus, e não para pessoas, desfrutamos de satisfação permanente. Antes de eu encetar o estudo de Ciência Cristã, não tinha realmente amigos, nem via amor e gentileza em parte alguma. Percebo agora que eu mesma não vinha manifestando amor e gentileza. Por expressar eu mesma amor, passei a ver amor nas pessoas que me rodeavam e desde então sinto que me é manifestado amor. Aprendi também que nunca fazemos amigos por nos apegarmos a pessoas. Fui curada do hábito de me apegar a uma ou duas pessoas, e como resultado fiz muitas amizades preciosas e que satisfazem. Essas lições me ensinaram a praticabilidade destas palavras da Sr.a Eddy (Ciência e Saúde, p. 266): “Ser-te-ia a existência, sem amigos pessoais, um vazio? Virá então a ocasião em que estarás solitário e privado de simpatia; esse aparente vácuo, porém, já está preenchido pelo Amor divino.” Foi em desespero, quando não tinha amigos, que o Amor me forçou a amar corretamente por reconhecer amor em mim mesma e nos outros, como manifestação de Deus que somos.
A paciência e a compreensão de novos amigos na igreja ajudaram-me a ter apreço por Deus, enquanto eu era levada de uma profunda insegurança mental para a luminosa luz solar da Ciência Cristã e a uma vida inteiramente nova — uma de completa sanidade mental. Fui ficando cada vez mais grata pela Ciência Cristã, inclusive pela Lição-Sermão e os periódicos.
Tornei-me membro de A Igreja Mãe e duma filial da Igreja de Cristo, Cientista, e fiz o Curso Primário de Ciência Cristã. O privilégio dessa instrução em classe quando ainda estudante novata desta Ciênica, vem me fortalecendo espiritualmente todos os dias. Lecionar na Escola Dominical é em si uma experiência que tenho o privilégio de desfrutar.
Aprecio cada vez mais as bênçãos infinitas da Ciência Cristã. Esta religião tem-me feito capaz de manifestar mais amor dia a dia, enquanto que ao mesmo tempo procuro viver com maior sinceridade esse amor!
Los Ângeles, Califórnia, E.U.A.
